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Artigos-->(En)globalização da consciência -- 03/01/2005 - 19:33 (J C Guimarães Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O homem continua deixando rolar tudo aquilo que os outros chamam de inevitável para a sua vida. Ele se convence com os argumentos da mídia e deixa que pensem por ele, simplesmente porque vê sentido na argumentação. Porém, nem chega a consultar os seus desejos e conceitos com a necessária consideração que a sua experiência de vida merece. Vê sentido no que lê, vê e ouve, mas de uma forma isolada do contexto da sua própria vida. "Nossa", pensa ele... "o cara que escreveu isso (falou ou mostrou) é um gênio". Empresta argumentos e os adota como seus próprios pensamentos. A grandeza do fato e da argumentação, promovem a subserviência instintiva da sua mente. O seu senso crítico nem chega a se debater na superfície do inconsciente coletivo.



Sobre o mar sombrio que banha o mundo de hoje, navega com interesses velados, a mais recente e inevitável tendência mundial: a (en)globalização. Implantada lentamente pelos que se auto-denominam policiais do universo - sediados no hemisfério norte das américas e liderados por um comedor de biscoitos "engasgantes" -, essas verdadeiras bombas de efeito amoral retardado estão sendo colocadas, uma a uma, em pontos estratégicos do nosso planeta. Um ato de terrorismo branco (existe isso?) que não destrói torres, porém, mina o terreno impedindo que elas cresçam (**). O domínio econômico não é menos sórdido e cruel que o militar. Ele invade as nossas vidas aos poucos, através das nossas contas bancárias, das prateleiras dos supermercados, das universidades, das indústrias, do rádio, datelevisão, dos jornais... e vai andando pelas ruas, como a nuvem da pestedo Egito bíblico, onde não há sangue de cordeiro suficiente para proteger todas as portas.



E o brasileiro (sou também um deles), numa espécie de conformismo submisso ao poder do capitalismo e da sua conseqüente (en)globalização, engaja-se nesse processo de auto-domínio, preparando-se inconscientemente para se entregar aos outros. Vai aceitando as ações destrutivas da política externa subliminar (como o Sivam) e doando seu caixa aos que se dizem mocinhos (porém, tão bandidos quanto os que roubam e matam à queima-roupa), árduos combatentes das drogas e defensores das florestas e dos rios dos outros.



Brasileiros que ainda respiram. Este não é um discurso esquerdista, comunista, nazista, direitista ou centrista. É um pedido de reflexão. Pelo amor de quem quer que vocês queiram e acreditem. Vamos lutar. Mas lutar primeiro contra a acomodação da nossa mente e a favor da nossa vida, antes até que do nosso país. Vamos ajudar o mundo melhorando primeiro, o seu próprio eu. Como poderemos dar aos outros o que negamos a nós mesmos? Com a nossa verdadeira consciência, teremos um mundo mais coerente para nós e não para os que nos emprestam as lógicas das suas razões.



Não é uma questão de patriotismo e sim de sobrevivência. Sobrevivência da nossa agonizante opinião própria.




n.a..:(*) Para não ser incoerente com o que escrevo, peço, por favor, que reflitam sobre o texto e "conversem" com os desejos e expectativas já instalados em suas consciências. Não imaginem estar lendo um texto "Marxista", esquerda moderada ou direita. Limpem os seus corações dos preconceitos, doutrinas ou ideologias.

(**) Estou falando sobre a política e a estratégia dos governantes de um povo. Quero deixar bem claro que abomino todos os meios de violência e solidarizo-me com as famílias dos que morreram na ação brutal terrorista do trágico 11 de setembro de 2001. No entanto, tal fato não pode sufocar meus questionamentos sobre a coerência da implacável e supostamente existente "lei do retorno", muitas vezes desproporcional sob o ponto de vista terreno. Fazer calar meus pensamentos "in memoriam", seria algo duro demais para mim.








RSanchez - (24/8/2004 16:55:09)
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