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Artigos-->Os filósofos pré-socráticos 04/2000 -- 31/12/2004 - 22:06 (Rodrigo Moreira Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1- Introdução



Por volta do séc. VI a.C. existiu a Jônia, território Grego, próspero por ter metrópoles e um comércio já bastante desenvolvido. As influencias dos povos vizinhos da Ásia se davam justamente por causa de um comercio e desenvolvimento neste sentido. Os babilônios, os egípcios, os povos asiáticos em si contribuíram não se sabe quanto para o desenvolvimento do pensamento grego filosófico, mas é certo que houve a influencia, seja em menor ou em maior escala.



"Se a influencia da filosofia egípcia e da filosofia asiática é ainda discutida, admite-se mais facilmente, de ordinário, que a religião local tenha colaborado muito no desenvolvimento da filosofia na Grécia. Encontravam-se nas concepções dos filósofos certas vivências totêmicas e animistas; nelas se descobre a influencia dos grandes cultos e, sobretudo, a dos mistérios."



O mundo grego vivia ainda sob um contexto mítico. As histórias em mitos de Hesíodo e Homero, deixavam um pano de fundo bem alicerçado aos futuros pensadores. As Teogonias e Cosmologias, serviam para tentar explicar o até então inexplicável.

Os primeiros pensadores voltam-se para a Natureza (Physis), que tinham como um todo, numa visão geral.

O Orfismo entra como pensamento influenciador no que tange ao caráter dualista do pensamento que prosseguirá até depois de Platão, eis algo sobre:



"Com o Orfismo nasce a primeira concepção dualista de alma (=demônio) e corpo (=lugar de expiação da alma): pela primeira vez o homem vê contrapor-se em si dois princípios em luta um contra o outro, justamente porque o corpo é visto como cárcere e lugar de punição do demônio. Enfraquece-se a visão naturalista e, assim, o homem começa a compreender que nem todas as tendências que percebe em si são boas, que algumas, ao contrário, devem ser reprimidas e comprimidas, e que é necessário purificar o elemento divino nele existente do elemento corpóreo e, portanto, mortificar o corpo."



A liberdade que gozava o povo grego e jônico era muito importante. Religiosamente falando era quase total, já a política era um pouco mais complexa, mas com a implantação das pólis acontece um desenvolvimento no pensamento do povo. Essas características são fundamentais para o futuro dos pensadores gregos.



2- Os Filósofos Pré-Socráticos



A florescente navegação e a rica atividade comercial das colônias jônicas da Ásia menor punham-nas em contato com os povos do Egito, da Fenícia e da Mesopotâmia, e a influencia desses povos vizinhos sobre o processo de formação da filosofia grega não pode ser ignorada. [...]Duas teses extremas sobre este problema: a primeira afirma que a Grécia trouxera do Oriente todos os principais conteúdos de sua cultura, a segunda tese faz elogio do “milagre grego”, defende a independência do gênio helênico. [...] Estes conteúdos todos funcionaram mais como um ponto de partida, que de forma alguma é incomparável com a rica contribuição do próprio povo grego. [...] O que importa salientar é que se instaura na Grécia um tipo de comportamento humano mais acentuadamente racional. [...] Nietzsche resumiu o problema através de uma frase famosa: ‘ Outros povos nos deram santos, os gregos nos deram sábios.’ [...] Um rasgo fundamental da religiosidade grega: o homem grego não compreende os seus deuses como pertencentes a um mundo sobrenatural, [...] os deuses gregos apresentaram-se com uma evidência que os prende à ordem natural das coisas. Não existe o exclusivismo do Deus hebraico ou muçulmano, que só reconhece quando este se converte. [...] Os deuses existem assim como existem as plantas, as pedras, o amor, os homens, o risos, o choro, a justiça. [...] O homem passa, através desta religiosidade, a questionar o real por suas forças. [...] Se chamarmos, com Aristóteles, de física a filosofia pré-socrática devemos entender por esta expressão o saber do ente na sua totalidade. [...] A palavra ‘phisis’ indica aquilo que por si brota, [...] que se caracteriza por uma dinamicidade profunda, [...] o psíquico também pertence à ‘phisis’. [...] Tales disse: ‘ tudo está cheio de deuses’. [...] Tudo está cheio de misteriosas forças vivas; a distinção entre a natureza animada e a inanimada não tem fundamento algum; tudo tem uma alma. [...] À ‘phisis’ pertence, portanto, um princípio inteligente, que é reconhecido através de suas manifestações e ao qual se emprestam os mais variados nomes: Espírito, Pensamento, Inteligência, Logos, etc. [...] A ‘phisis’ compreende a totalidade de tudo o que é. [...] Para os pré-socráticos a ‘phisis’ compreende em si tudo o que existe.



3- Os Filósofos Pré-Socráticos



É difícil precisar a significação exata e o alcance do movimento de idéias que teve lugar em Mileto, no século VI antes de nossa era. De três filósofos milésios, que se sucederam na cidade, então a mais florescente e poderosa da Ásia menor grega, o primeiro, Tales (640-562), nada escreveu, e é conhecido por uma tradição que remonta além de Aristóteles. Os dois outros, Anaximandro (nascido em 610 e vivendo ainda em 546) e Anaxímenes (fim do século VI), cada um dos quais é autor de uma obra em prosa, intitulada, posteriormente, “Sobre a Natureza”, mas são conhecidos apenas pelo que dizem Aristóteles e os escritores de sua escola. [...] Nossos milésios nada mais fizeram que propagar em território grego aquilo que as civilizações mesopotâmica, egípcia e babilônica lhes transmitiram. A originalidade dos milésios parece haver consistido na eleição de imagens persa quais representavam o céu e os meteoros; tais imagens nada guardam de fantástico dos mitos; são tomadas às artes ou à observação direta. Há, em todas as analogias que constituem sua ciência, um enorme desejo de compreender os fenômenos inacessíveis por sua relação com os fatos mais familiares, é isso com extrema precisão imaginativa, que não admite, contrariamente ao mito, qualquer segundo plano misterioso.

A física dos milésios é, portanto, uma física de geógrafos e meteorologistas, mas sua visão de conjunto do universo em nada anuncia o progresso da astronomia que surgirá no século seguinte. A Terra é, para Tales e Anaxímenes, um disco chato, que um faz flutuar sobre a água e outro, sobre o ar; é, para Anaximandro, uma coluna cilíndrica, cujo diâmetro de base é igual ao terço da altura, e cuja parte superior, em que habitamos, está levemente inflada e se mantém em equilíbrio, porque está a igual distancia dos confins do universo.

Heráclito era originário de Éfeso, que floresceu até fins do VI séc.: toda a Jônia fora submetida aos persas, desde 546, e pode-se supor que Heráclito testemunhara a sublevação das cidades jônias, em que todas, à exceção de Éfeso, se agruparam para combater a dominação persa, em 498, e foram cruelmente castigadas por Dário. Em meio a tais catástrofes civis, viveu Heráclito, e, possivelmente, influenciado por essas impressões, seu pensamento adquiriu o reflexo pessimista, o traço distante que lhe é característico, e se traduz num estilo breve e brilhante, sentencioso, pleno de imagens suntuosas ou familiares. A obra por ele escrita, em prosa, “Do Universo”, é a primeira em que nos defrontamos, nitidamente, com uma verdadeira filosofia, ou seja, uma concepção do sentido da vida humana inserta numa doutrina reflexiva do universo.

A meditação pessoal de Heráclito desenvolveu-se por 4 temas discretos, cuja unidade não é fácil apreender:

1- A guerra > conflito de contrários que, mutuamente, se opõem e se mantêm;

2- A unidade de todas as coisas > a substancia primeva é o fogo, no qual se podem transformar todos as coisas, tudo nasce e evolve de acordo com o fogo, eternamente vivo, que se aviva ou se extingue com medida; é exatamente uma força, um fogo sempre vivo;

3- O perpétuo fluir das coisas > “não poderás banhar-te duas vezes no mesmo rio, porque novas águas correm sempre sobre ti”;

4- Visão irônica dos contrários > uma inversão que nos revela nas coisas oposto do que, em princípio, víamos nelas.





4- Tales de Mileto (624 – 547 a.C.)



Mileto era a mais importante cidade da Jônia. [...] Sobre a vida de Tales pouco se sabe. Um feito notável – a previsão feita pelo filósofo do eclipse total do sol de 28 de maio de 585 a.C. . [...] De suas idéias quase nada é conhecido, e é pouco provável que tenha escrito um livro. Aristóteles chama-o de fundador da Filosofia, e lembra a sua doutrina de que a água é o elemento primordial de todas as coisas, e que a terra flutua sobre a água. Atribui-se a Tales a afirmação de que ‘todas as coisas estão cheias de deuses’, o que talvez possa ser associado à idéia de que o imã tem vida, porque move o ferro.



Alguns fragmentos da doxografia:

a) Tales afirmava que a terra flutua sobre a água. Mover-se-ia como um navio; e quando se diz que ela trema, em verdade flutuaria em conseqüência do movimento da água. (Sêneca, Nat. Quaest. III, 14).

b) E alguns sustentam que a alma está misturada com o universo; talvez por isto chegou Tales à opinião de que todas as coisas estão cheias de deuses. (Arist., De Anima I, 5)



O princípio de Tales



Princípio não é certamente um termo de tales (que parece ter sido forjado por seu discípulo, Anaximandro), mas é sem dúvida o termo que, melhor do que qualquer outro, indica o pensamento de que a água é a origem de tudo. Pois bem, o princípio-água não tem absolutamente mais nada a ver com o caos hesiodiano, nem com qualquer princípio mítico. Portanto é:

a) fonte ou origem das coisas;

b) foz ou termo ultimo das coisas;

c) permanente sustento 9 substancia, diremos com um termo posterior) das coisas.



Em suma, o “princípio” é aquilo do qual as coisas vêm, aquilo pelo que são, aquilo no qual terminam. Tal princípio foi denominado “phisis”, palavra que não significa “natureza” no sentido moderno do termo, mas realidade primeira, originária e fundamental.





5- Anaximandro de Mileto 610 – 547 a.C.)



Discípulo e sucessor de Tales. [...] Parece ter sido o primeiro a publicar escritos de ordem filosófica. [...] A maioria dos autores têm como certo que Anaximandro usou a palavra ‘arké’ (origem, princípio). [...] Do ilimitado surgem inúmeros mundos, e estabelece-se a multiplicidade. [...] Com a doutrina do ilimitado, Anaximandro pretende corrigir Tales, embora a água continue a desenvolver um papel importante em sua doutrina. Assim, afirma que a água cobria no inicio toda a terra, que os seres vivos surgiram do mar e que o homem deriva dos peixes.



Alguns dos fragmentos de Anaximandro:

a) Todas as coisas se dissipam onde tiveram a sua gênese, conforme a necessidade; pois pagam umas às outras castigo e expiação pela injustiça, conforme a determinação do tempo.

b) O ilimitado é eterno.

c) O ilimitado é imortal e indissolúvel.



Alguns fragmentos da doxografia:

a) tudo ou é o princípio ou procede de um princípio; ora, não há princípio do ilimitado, pois se tivesse seria limitado. [...] E é a divindade imortal e imperecível, como o querem Anaximandro e a maioria dos fisiólogos. (Arist., Phis. III, 4, 203b).

b) Entre os filósofos que admitiam um número infinito de mundos, afirmava ainda Anaximandro estarem muito distantes uns dos outros. (Aet. II, 1, 8).

c) Diz ainda que, no princípio, o homem nasceu de animais de outra espécies, porque, enquanto os outros animais logo aprendem a nutrir-se por si mesmos, o homem necessita de um longo período de lactação; por esta razão, não teria podido sobreviver, em sua origem, tivesse sido assim como é agora. (Pseudoplut., Strom. 2).



O Ápeiron de Anaximandro



Introduziu o termo “arché” para designar o primum. Sustenta o “Ápeiron” como princípio das coisas. Ápeiron significa oque é privado de peras, isto é, de limites e determinações não só externas, mas também internas.



6- Anaxímenes de Mileto (585 – 528/525 a.C.)



O ar, segundo Anaxímenes, é o elemento originalmente de todas as coisas. [...] Foi o primeiro a afirmar que a Lua recebe a sua luz do Sol.



Fragmento:

a) Como nossa alma, que é ar, nos governa e sustém, assim também o sopro e o ar todo o cosmos.



Alguns fragmentos da doxografia:

a) Afirma que, pela condensação do ar, formou-se pela primeira vez a terra, sendo completamente plana. Por isto, compreende-se, flutua ela sobre o ar (Pseudoplut., Storm. 3)

b) Existem outros corpos semelhantes à terra na região das estrelas, que giram em torno destas (Hip. I, 7, 5)





A concepção de Anaxímenes



O ar é concebido como naturalmente dotado de movimento, e, pela sai própria natureza mobilíssima, bem se presta a ser concebido como em perene movimento. Mas Anaxímenes, como já notamos, determina também qual seja o processo que do ao faz derivar as coisas; trata-se de condensação e da rarefação, como todos as nossas fontes dizem. A rarefação do ar dá origem ao fogo, a condensação dá origem à água e depois à terra.



7- Xenófanes de Cólofon (580/577 – 460 a.C.)



O elemento primordial é a terra. [...] Combate acirradamente a concepção antropomórfica dos deuses, e defende um Deus único, distinto do homem, não-gerado, eterno, imóvel, puro pensamento e que age através de seu pensamento.



Alguns fragmentos:



a) Tivessem os bois, os cavalos e os leões mãos, e pudessem , com elas, pintar e produzir obras como os homens, os cavalos pintariam figuras de deuses semelhantes a cavalos, e os bois semelhantes a bois, cada (espécie animal) reproduzindo a sua própria forma.

b) Um único Deus, o maior entre deuses e homens, nem na figura, nem no pensamento semelhante aos mortais.

c) E sem esforço move tudo com a força do seu pensamento.



Alguns fragmentos da doxografia:



a) O mundo é não gerado, eterno, incorruptível.. 9Aetius, II, 4, 11)

b) Xenófanes foi o primeiro a declarar a contingência de todas as coisas e a definir a alma como um sopro. (diog. IX, 19)



8- Heráclito de Éfeso ( viveu aproximadamente entre os séc. VI – V a.C)



Parece que abdicou dos seus direitos de participar do governo da cidade, [...] cognominado de ‘obscuro’.

Doutrinas:

a) A afirmação da unidade fundamental de todas as coisas;

b) Todas as coisas estão em movimento;

c) O fogo é gerador do processo cósmico;

d) O logos é compreendido como inteligência divina que governa o real;

e) A sabedoria humana liga-se ao logos; o conhecimento sensível é enganador e deve ser superado pela razão;



Alguns fragmentos:



a) [...] Dirigem também suas orações a estátuas, como se fosse possível conversar com edifícios, ignorando o que são os deuses e os heróis.

b) Este mundo, igual para todos, nenhum dos deuses e nenhum dos homens o fez; sempre foi, é e será um fogo eternamente vivo, acendendo-se e apagando-se conforme a medida.

c) Lei é também obedecer à vontade de um só.

d) Mesmo percorrendo todos os caminhos, jamais encontrarás os limites da alma, tão profundo é o seu logos.



Alguns fragmentos da Doxografia:



a) Eis as suas teorias. Tudo foi feito pelo fogo e tudo se dissipa no fogo. Tudo está submetido ao destino. E o movimento determina toda a harmonia toda do mundo. Tudo está cheio de espíritos e de demônios. Falou de todas as coisas que contém o mundo e disse que o sol tem exatamente o tamanho que se vê. [...] A crença é para ele uma doença sagrada e a visão uma mentira.[...] O universo, segundo ele, é ilimitado, e há só um cosmos, nascido do fogo e que voltará ao fogo após certos períodos, eternamente. É o destino que assim quer. [...] (Diog. Laert. IX, 7-11)

b) São as almas bárbaras que confiam na percepção sensível, desprovida de razão. [...] Tudo fazemos e pensamos graças à nossa lembrança àquela participação; [...] (Sextus Empir. VII, 126 ss.)



O Logos de Heráclito



Parece também praticamente certo que Heráclito chamou este seu princípio de “logos”, oque, em todo caso, como muitos sustentam- senão querer dizer propriamente razão e inteligência, mas, antes, regra segundo a qual todas as coisas e que a todos governa – inclui racionalidade e inteligência.



9- Conclusão



Escrever sobre os primeiros filósofos é algo fascinante, pois nos faz voltar no tempo e espaço, buscando em suas origens, em seus pensamentos, fragmentos que se transformaram em muitos de nossos pensamentos e vivências hodiernas. Neste campo mui fértil, podemos perceber que eram pessoas altamente inteligentes, que se dedicavam à observação de fatos que ,para aquela época, não significavam muito para a maioria das pessoas. Podemos perceber que ainda hoje muito dessas idéias ainda não é relevante para as pessoas. Mas quem poderia conhecer algo tão profundo, dar tanta amplidão ao horizonte do conhecimento se aqueles a quem muitos nem conhecem, ou se importam, não tivessem se interessado pelo ar, fogo, terra, infinito, pelos pensamentos não pensados, pela natureza que ainda nos é mui misteriosa e, que para muitos, ainda é mãe de tudo oque nasce cresce e morre.

Os filósofos pré-socráticos nos fizeram herdar os princípios da reflexão racional, quereriam eles poder Ter tal conhecimento para poder nos dar mais, mas o tempo é justo e, com certeza, eles sabiam disso. Suas contribuições foram preciosíssimas.





10 - Bibliografia



Reale, Giovanni – História da Filosofia Antiga, Vol. I, Ed. Loyola, 9ª ed., São Paulo, 1992



Bréhier, Émile – História da Filosofia, Ed. Mestre Jou, Vol. I, 4ª ed., São Paulo, 1977, 207 pp.



Bornheim, Gred A. - Os Filósofos Pré-Socráticos, São Paulo: Ed. Cultrix, 1997



Rezende, Antonio (org.) - Curso de Filosofia, Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 8ª ed., 1998



Lara, Tiago Adão - A Filosofia nas suas Origens Gregas, Petrópolis, RJ: Vozes, 1989



Challaye, Félicien - Pequena História das Grandes Filosofias, São Paulo: Ed. Na

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