Manezinho do Cocó,
Racista vesgo evidente,
A versejar mete dó...
Que triste é ser indigente!
Tomo o mote de repente
Pra fazer face ao insulto
Dum energúmeno estulto
Diminuído da mente
Que com motejo indecente
Vem de truão rococó
Espulinhar-se no pó
Que a Usina carcome,
Imbecil até de nome:
Manezinho do Cocó.
De escrita à totó
Tem por jeito a palavra
Que escreve como ladra
E disso se faz liró
Mas nem sequer tem enxó
Com que tire fita rente
Este infeliz verborrente
Além de alarve covarde
É em estado bem grave
Racista vesgo evidente.
Pela Brasileira Gente
Que preza a lusofonia
E com bom senso avalia
A língua que usando sente
Lamento o decadente
Manezinho do Cocó
Pedaço de carne só
Cujo ataque soez
Em tão néscia estupidez
A versejar mete dó...
Se a longínqua tetravó
Conseguisse adivinhar
Que de si ia gerar
Um cérebro de manquitó
Daria por certo o nó
À tripa parturiente
Para evitar a semente
Que tal feto produziu
Pois como se vê e viu
Que triste é ser indigente!
Torre da Guia
DR-SPA-1.4153
Republicarei este trecho
Sempre que o Manezinho
Vier de boca em bochecho
Fazer o seu cocózinho!