Li, anteontem, o texto "Às nossas gostosas...", do confrade Lumonê, e lembrei-me do sábado, 20/03/2004, em o que o Editor José Guimarães Machado e a responsável pela capa e editoração eletrônica da Antologia de Escritores Virtuais, Andréia de Sousa, com os quais jantei em restaurante da rua Senador Vergueiro, no bairro do Flamengo, no Rio, conversamos descontraidamente e contamos piadas até, mais ou menos, meia-noite, , quando pedi licença para sair, pois, daí a três dias, ia me operar de catarata.
Aproveito para dizer que o ônibus que me levou de volta a Icaraí - Niterói, deixou-me na AV. Roberto Silveira, a meu pedido, porque o coletivo não seguiu o trajeto normal, segundo o cobrador, "por ser a última viagem..."
Quis abordar esse detalhe, para dar idéia do tempo passado no restaurante, cerca de quatro horas, já que lá chegamos por volta das 20 h(oito horas da noite). Seria desnecessário dizer que os momentos foram agradáveis e tive a melhor impressão de ambos...
Daí, ter estranhado quando solicitei por e-mail o apôio do Guimarães para o lançamento do livro nesta Capital e este silenciou , se omitindo do assunto, sem sequer dar uma satisfação. Chego a pensar na possibilidade de alguém daqui ter influenciado no sentido de tal atitude desatenciosa, porque, modéstia à parte, sou o trovador pernambucano mais premiado em Concursos, porque, por exemplo, no tempo do Rei Adelmar Tavares, raramente promoviam certames do gênero, os quais, só se tornaram numerosos, a partir da década de sessenta, com os Jogos Florais de Nova Friburgo - RJ, promovidos por Luiz Otávio e J.G. de Araújo Jorge(ambos, também, de saudosa memória como Adelmar Tavares).
Então, a "oposição", que não pode desmentir os números (que são uma "prova documental"), pode ter criado dificuldades, "por ciúme ou por despeito"!
Já sou setentão e vacinado contra o vírus da vaidade! Só que "contra fatos não há argumentos": há muitos trovadores em outros estados - inclusive do Nordeste -, com maior número de conquistas do que o autor destas linhas,que nem Magnífico Trovador é! Mas, na Mauricéia, até hoje, é o mais premiado, queiram ou não queiram!
Não deviam "botar terra" (como gato?) nos empreendimentos dos outros, mas, por outro lado, agir dentro da filosofia de conhecido samba carioca:"Quem quiser fazer por mim, que faça agora!..."
Porém, seja quem tenha sido, frustrou a minha intenção de recepcionar condignamente os poetas e trovadores de outras plagas, na Veneza Brasileira.Foi uma pena! |