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Artigos-->COMUNICAÇÃO COM O ALÉM -- 25/12/2004 - 16:31 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Comunicação com o além



A comunicação com a supra-realidade é uma busca que remonta desde as civilizações da antigüidade. A comunicação com os mortos, também chamada necromancia, iniciou-se na antigüidade grega em cavernas onde existiriam fantasmas dos mortos e onde a pitonisa receberia espíritos de ancestrais. No norte da África também havia feiticeiros mediúnicos. Na Bíblia a consulta aos mortos aparece no Antigo Testamento, efetuada pelo rei Saul ao morto profeta Samuel através da pitonisa de Endor. Será que a Bíblia é espírita?



No século passado ocorre a sistematização do espiritismo por Allan Kardec com a mentalidade da época, racionalista e positivista. A primeira contradição espírita é a revelação reencarnacionista das sessões francesas em total oposição às sessões inglesas, que em nada acreditavam em reencarnação.



O espírita Davis contradiz o espírita Kardec. O espírito de um morto no “espiritismo católico” pede uma missa e rezas, mas no mundo espírita e ocultista pedem rezas com sessões mediúnicas. É contra-senso dos espíritos.



Allan Kardec no “Livro dos Médiuns” admite que as comunicações com os mortos depende do médium, portanto, do vivo, e revela a mentalidade da época já dando mostras do valor do dotado vivo. Em “A Gênese” de Kardec em 1868 observamos muitos erros de astronomia que dependiam dos conhecimentos da época e não dos grandes cientistas do além. Daniel Dunglas Home falando de Kardec: as revelações espíritas são as idéias de Kardec impostas ao médium e por ele corrigidas, de acordo com o conhecimento da época. Flammarion diz que as revelações da genêse dos cosmos eram reflexos do que sabia na época sobre o cosmos; são revelações do que o vivo sabe e não coisas novas do além. Nenhum morto ligado à Medicina revelou a cura do câncer, esquizofrenia e AIDS. A descoberta vem dos vivos.



É manifestação do morto ou um fenômeno que lembra o morto ou semelhante a ele. Nas pinturas de Gasparetto, psicopictografia, os quadros lembram o pintor morto famoso, mas na totalidade é do médium vivo. Nas psicografias de Chico Xavier as frases lembram algum literato, mas na essência é do vivo Chico Xavier. Segundo Kardec, no “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, o Espírito Santo é o espírito de mortos que revelou a reencarnação. Como o indivíduo apresenta várias personalidades ou individualidades é um absurdo, o princípio da mediunidade fica sem base alguma e não se sustenta. Os fatos espíritas de comunicações com o além, como: batidas inteligentes, fantasmas, falar línguas, telepatia, precognição, já têm compreensão simples e objetiva pela Parapsicologia, não necessitando de explicações fora desta realidade. Experiência como frase-controle ou experiência do envelope, foi realizada com moribundos das duas grandes guerras. O moribundo morria com uma senha e depois os parapsicólogos procuravam esta senha com os grandes médiuns. Nenhuma senha foi descoberta.



Parapsicólogos europeus inventaram um morto que jamais existiu e os médiuns revelavam a identidade e sua vida, o que era absurdo, mostrando o erro dos médiuns. Os médiuns descobriram alguém que nunca existiu.



Em relação a Deus podemos dizer que ele se comunica pelos seus raros milagres, que são fatos concretos e observáveis. É possível também que ocorra pelo diálogo sobre a verdade transconsciente dos homens.



Conclusão: Teoricamente a mediunidade é grande ilusão. Na análise qualitativa dos casos de mediunidade o que desvelamos são fenômenos inconscientes e parapsicológicos de nossa realidade e com pessoas vivas como é o caso do profeta Samuel que nada atuou e sim a pitonisa, que é uma sensitiva que captou por hiperestesia indireta do pensamento do rei Saul. Nos testes empíricos da senha-controle e pessoal, impossível, não houve mediunidade. A mediunidade, portanto, é uma grande ilusão.



Dr. Victor Eugênio Arfinengo

Grupo de Estudos do CLAP – Centro Latino-Americano de Parapsicologia/PADRE QUEVEDO.



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LUIZ ROBERTO TURATTI.





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