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Textos_Religiosos-->INFLUXO DAS EMOÇÕES -- 14/10/2010 - 22:38 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Estamos sempre interagindo com uma duplicidade de emoções, que nos proporcionam momentos de felicidades e momentos de desagrados... Suportar ou não estas variações emocionais significa estabelecer regras a seguir; ainda que possamos nos estilhaçar de alegrias ou tristezas... É bem provável que os materialistas decidam por vivenciar apenas emoções esplendorosas, programando uma vida repleta de atividades prazerosas; deixando de lado os possíveis e vis momentos que possam atrapalhar o gozo do prazer...
Não querendo estragar o lazer mental dos materialistas céticos, eu, que sou um espiritista ferrenho, quero alertar a todos os deleitados à vida material, que viver é um processo evolutivo do espírito; mas se não passarmos pelas provações do sofrimento jamais iremos progredir os nossos espíritos... A cada reencarnação, se vamos adiando as nossas provas, as nossas expiações e as nossas missões; haveremos de sempre reencarnar sucessivamente até evoluirmos... Os espíritos imaturos, tendenciosos ao mal, tornam-se retardatários, pois os espíritos que enfrentam o sofrimento necessário, nos seus momentos certos, evoluem rapidamente; alcançando a espiritualidade máxima – tornando-se Espíritos Puros... Os materialistas céticos, por ignorância espiritual, nunca acreditam que após a morte, a vida continua...
É evidente que devemos aproveitar os nossos bons momentos de inefáveis alegrias: estamos evoluindo e precisamos ter pequenas noções de felicidade, pois teremos felicidade eterna no seio da Eternidade e de Deus... Mas temos que entender que a vida terrena não são apenas momentos felizes; pois os momentos infelizes são tão relevantes ou (eu diria) mais relevantes ao desenvolvimento intelectual e moral de todos os espíritos – principalmente dos mais atrasados... Desejar estar permanentemente na fluência dos gozos materiais é incorrer num erro gravíssimo da materialidade: a matéria, sem a presença do espírito, decompõe-se... Assentar na ignorância consumista para usufruir-se dos prazeres indeléveis é ignorar as leis imutáveis de Deus... É dizer que acredita em Deus da boca pra fora, pois quem acredita no criador se sujeita às intempéries da vida, amando a tristeza do mesmo jeito que ama a alegria... Insisto em dizer que os nossos momentos tristes são mais relevantes à evolução de nossos espíritos: enquanto estamos aprimorando o intelecto e a moral do nosso espírito, sofremos, é bem verdade; mas o que significam centenas de encarnações expiatórias, na espera do tempo material, se vai ter toda a Eternidade para sermos felizes no reino onipotente de Deus?
Analisem comigo: se os nossos sonhos materiais, os nossos prazeres materiais fossem mais relevantes que as nossas vidas espirituais; porque haveríamos de modo trágico perder tudo, num segundo, conforme acontece nos acidentes imprevisíveis? Se a vida material fosse real, ela seria eterna; pois que a vida espiritual é real e eterna... A cada dia que saímos de nossas residências, para irmos ao trabalho, haveremos de pensar que não retornaremos aos nossos lares aconchegantes? Pois milhares de pessoas não retornam para as suas casas, no mundo inteiro, por vários fatores: e os sonhos interrompidos, não eram relevantes? Eu penso que não, pois Deus é bom e justo, e não permitiria desvios se pudessem não ser necessários... Deus é perfeito em todas as suas perfeições, e tudo o que acontece nas vidas planetárias, onde habitam seres humanos (e são infinitos sistemas planetários) é perfeitamente supervisionado por Deus e seus Espíritos Puros – que são os seus ministros...
Se o sofrimento não fosse tão necessário ao progresso espiritual dos espíritos; porque haveríamos de tê-lo na maioria dos povos do mundo? Porque a maioria tem uma vida miserável, e poucos gozam da riqueza? E não fica estampada a realidade que os ricos também choram? Muita gente pensa que enriquecendo deixará de sofrer: algumas facilidades prazerosas podem surgir com a riqueza; mas problemas intrigantes e egoísticos, com certeza, surgem... É possível entender este raciocínio: estamos aqui para engrandecer o Ser; mas não enriquecer o Ter... E sabem por que as coisas são assim? É simples, ao morrermos não podemos atravessar o Ter ao mundo espiritual; mas as luzes espirituais aguardam o glorioso Ser... Como é difícil para as pessoas ainda não espiritualizadas perceber que o mundo material é efêmero e fugaz... Muitos só conseguem se der conta que o mundo material é provisório na hora derradeira; mas como diz o ditado: “antes tarde do que nunca”... Fujam da matéria amando o espírito...
Às vezes, no silêncio da noite, a gente percebe as luzes secretas da espiritualidade, e deduz-se que a nossa vida material não passa de um sopro; pois a nossa ânsia de liberdade é o desenlace perispiritual do espírito...










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