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Artigos-->Cristo em Casal-repassando de marcio menezes -- 24/12/2004 - 02:37 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CRISTO EM CASA



"Senhor, não sou digno de que entres em minha casa". (Mateus, 8:8).





Contrapondo-se à onda crescente que irrompe avassaladora de toda parte e domina penetrando os lares e os destroçando, o Evangelho de Jesus, hoje como no passado, abre larga faixa para a esperança, facultando a visão de um futuro promissor onde os desassossegos do coração não terão ensejo de medrar.



A par da lascívia e do moderno comércio do erotismo, que consomem as mais elevadas aspirações humanas na indústria da devassidão, as sementes luminosas da Boa Nova, plantadas na intimidade do conjunto familiar, desdobram-se em embriões de amor que enriquecem os Espíritos de paz, recuperando os homens portadores das enfermidades espirituais de longo curso e medicando-os com as dádivas da saúde.



Enquanto campeia a caça desassisada aos estupefacientes e barbitúricos, aos narcóticos e aos excesso do sexo em desalinho, a mensagem do Reino de Deus cada semana, na família, representa remédio valioso que consegue recompor das distonias psíquicas aqueles que jazem anestesiados sob o jugo de forças ultrizes e vingadoras de exigências pretéritas.



Há mais enfermos no mundo do que se supõe que existam. Isto porque, no reduto familiar, raramente fecundam a conversação edificante, o entendimento fraterno, a tolerância geral, o amor desinteressado... Vinculados por compromissos vigoroso para a própria evolução, os Espíritos reencarnam-se no mesmo grupo cromossomático, endividados entre si, para o necessário reajustamento, trazendo nos refolhos da memória espiritual as recordações traumáticas e as lembranças nefastas, deixando-se arrastar, invariavelmente, a complexos processos de obsessão recíproca, graças ao ódio mantido, às animosidades conservadas e nutridas com as altas contribuições da rebeldia e da violência.



Em razão disso, o desrespeito grassa, a revolta se instala, a indiferença insiste e a aversão assoma...



A família, em tais circunstâncias, se transforma em palco de tragédias sucessivas, quando não se faz aduana de traições e insídias...



Estimulando os desajustes que se encontram inatos nos grupos da consangüinidade, a hodierna técnica da comunicação malsã tem conspirado poderosamente contra a paz do lar e felicidade dos homens.



Cristo, porém, quando se adentra pelo portal do lar, modifica a paisagem espiritual do recinto.



As cargas de vibrações deletérias, os miasmas da intolerância, os tóxicos nauseantes da ira, as palavras azedas vão rareando, ao suave-doce contágio do Seu amor, e se modificam as expressões da desarmonia e do desconforto, produzindo natural condição de entendimento, de alegria, de refazimento.



Cristo no lar significa comunhão da esperança com o amor.



A Sua presença produz sinais evidentes de paz, e aqueles que antes experimentavam repulsa pelo ajuntamento doméstico descobrem sintomas de identificação, necessidade de auxílio mútuo.



Com Jesus em casa acendem-se as claridades para o futuro, a iluminar as sombras que campeiam desde agora.



Abre o "livro da vida" e medita nos "ditos do Senhor", pelo menos uma vez na semana, entre aqueles que vivem contigo em conúbio familiar. Mergulha a mente nas suas lições, embriaga o Espírito na esperança, sobre a água lustral da "fonte viva" generosa e abundante, esquece os painéis tumultuados que são habituais e marcha na direção da alegria.



Se não consegues a companhia dos que te repartem a consangüinidade para tal ministério, não desfaleças. Faze-o assim mesmo.



Se assomam óbices inesperados, não descoroçoes, insistindo, ainda assim.



Se surpresas infelizes conspiram à hora do teu encontro semanal com Ele, não desesperes e retoma as tentativas, perseverando...



Quando Cristo penetra a alma do discípulo, refá-la; quando visita a família em prece, sustenta-a.



Faze do teu lar um santuário onde se possa aspirar o aroma da felicidade e fruir o néctar da paz.



Sob o dossel das estrelas, no passado, o Senhor, enquanto conosco, instaurou nos lares humildes dos discípulos o convívio da prece, da palestra edificante, inaugurando a era da convivência pacífica, da discussão produtiva, do intercâmbio com o Mundo Excelso...



Abrindo-Lhe o lar uma vez que seja, em cada sete dias, experimentarás com Ele a inexcedível ventura de aprender a amar para bem servir e crescer para a liberdade que nos alçará além e acima das próprias limitações, integrando-nos na família universal em nome do Amor de Nosso Pai.



Texto extraído do Livro SOS Família, espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco











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