Usina de Letras
Usina de Letras
288 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62171 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50576)

Humor (20028)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Recado ao Novo Presidente -- 06/10/2002 - 18:15 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
RECADO AO NOVO PRESIDENTE
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Agora senhor candidato
Que acabou a eleição
E que você foi eleito
O presidente da nação

Escute a voz do eleitor
Seja seu ou seja não
Quando sentar na cadeira
Com a caneta na mão

Anote algumas idéias
Faladas na eleição
E monte o seu programa
Mostrando a solução

Comece pelas reformas
Que tal a da Previdência?
Melhore a arrecadação
Não deixe chegar a falência

Ponha ordem nas finanças
Não deixe roubar o dinheiro
Raposa não pode dormir
Dentro do seu galinheiro

Melhore a aposentadoria
Aplique o dinheiro guardado
Não deixe o trabalhador
Com proventos defasado

E cobre os devedores
Que não pagam a previdência
Não dê moleza ao malandro
Use toda a competência

Depois a outra reforma
Reforma da Administração
Reduza alguns ministérios
Reforce o da Educação

Cuidado com o da Fazenda
O Tesouro Nacional
Tem que ter muito cuidado
De olho no Banco Central

Não deixe correr tudo livre
Pedindo dinheiro emprestado
Depois não há como pagar
E o povo desempregado

E a gente entra no ciclo
No ciclo de endividamento
E nunca mais se acaba
O eterno sofrimento

Cada vez pedindo mais
Desvalorizando o Real
Não sobra dinheiro pra nada
E isso não é normal

Já conhecemos a história
Sem o dinheiro na mão
Ficamos todos no escuro
Com a história do apagão

E é bom não esquecer
Não há o que privatizar
Os impostos já são muitos
É preciso economizar

E tem a reforma política
Pra melhorar o Congresso
Não se pode admitir
Ganhar dinheiro em recesso

Se durante o ano inteiro
Não se fez a votação
Não há que pagar dinheiro
Por essa convocação

Diminuir os partidos
Acabar com a impunidade
O Congresso Brasileiro
Tem que ser de qualidade

Não póde um parlamentar
Flagrado metendo a mão
Tentar voltar ao Congresso
Numa próxima eleição

E resolver de uma vez
A tal da coligação
Prá não ficar como agora
Uma grande confusão

É gente vestindo a camisa
De uma cor pra presidente
E de outra nos estados
Desagradando muita gente

E reforma é o que não falta
Tem a do Judiciário
E uma reforma urgente
No sistema penitenciário

E no código penal
Porquanto não é a toa
Que tem criminoso achando
A cadeia uma boa

Tem telefone celular
Mulher bonita e televisão
Escritório bem montado
Pro trabalho do ladrão

Conselho é o que não falta
Chega de tanta boataria
Acabe com a farra do dólar
Isso é muita covardia

Virou jogo de cassino
Com os juros lá em cima
Não tem quem se disponha
A produzir não se anima

Renegociar a nossa dívida
É coisa mais que urgente
Pois o seu tamanho assusta
E vai acabar com a gente

Fazer o Brasil crescer
Aumentar a produção
Criar bastante emprego
Melhorar a habitação

Um ensino de primeira
É quase obrigação
Melhorar a nossa escola
E a nossa educação

A saúde nem se fala
É preciso atenção
Profissionais qualificados
Do enfermeiro ao cirurgião

Por fim o último conselho
Conselho que não faz mal
Se encontrar dificuldades
Faça um pacto nacional

Se o povo ficar convencido
De sua boa intenção
Em menos de quatro anos
Seremos outra nação

Domingos Oliveira Medeiros
06 de outubro de 2002



















Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui