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Artigos-->QUEM FOI BERNARDO SAYÃO? -- 20/12/2004 - 20:18 (Mário Ribeiro Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUEM FOI BERNARDO SAYÃO?

(REPRODUÇÃO PERMITIDA, DESDE QUE CITADOS ESTE AUTOR E O TÍTULO).

Mário Ribeiro Martins*



BERNARDO SAYÃO (Bernardo Sayão Carvalho de Araújo), Carioca da Tijuca, no Rio de Janeiro, 18.06.1901, escreveu, entre outros, “APONTAMENTOS DA BR. 014(BELÉM-BRASÍLIA)”, sem dados biográficos.



Vinculado ao Tocantins, por ter construído a principal estrada que corta o Estado de norte a sul e nela ter falecido, a BELÉM/BRASÍLIA.



Após os estudos primários em sua terra natal, matriculou-se na Escola Superior de Agronomia de Belo Horizonte, Minas Gerais, onde se formou Engenheiro Agrônomo, em 1923. Tornou-se praticante de futebol e remo.



Casou-se, em 1925, em Belo Horizonte, com Lídia Pimentel, com quem teve as filhas Lais e Lea Sayão, indo morar na Fazenda Santa Clara, no Paraná. Retornou ao Rio de Janeiro, em 1932, quando participou da Revolução Constitucionalista contra os paulistas que queriam a deposição de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo.



Veio conhecer Goiás pela primeira vez em 1939, fazendo a viagem de Jeep, com as duas filhas. Com a morte de Lídia em 1936, casou-se novamente em 1941, com Hilda Fontenele Cabral, com quem teve os filhos Bernardo Filho, Fernando Sayão e Lia Sayão.



Por nomeação de Getúlio Vargas, em 1941, tornou-se Diretor da Colônia Agrícola Nacional de Goiás (CANG), no Rio das Almas, hoje Ceres, Goiás. Com seu trabalho de projeção internacional, tornou-se Vice-Governador de Goiás, eleito em 1954, chegando a ser Governador por três meses.



Durante muito tempo residiu em Anápolis, Goiás, na “CHÁCARA DO DOUTOR JAMES FANSTONE”, posteriormente transformada em loteamento, onde foi conservada a mata nativa, então existente e tão bem descrita por Léa Sayão, em seu livro “BERNARDO SAYÃO, MEU PAI”. No dito loteamento, na Rua Inglaterra, 200, Nações Unidas, encontra-se a residência do autor destas notas, com vista para a mata conservada pelo velho Fanstone, Médico proprietário do famoso Hospital Evangélico Goiano.



Convocado pelo Presidente Juscelino, construiu o primeiro aeroporto de Brasília, o Vera Cruz e o primeiro cruzeiro, onde seria rezada a primeira missa da futura capital do Brasil, bem como o primeiro cemitério de Brasília, onde também foi enterrado.



Foi Diretor-Executivo da NOVACAP. Novamente chamado por Juscelino, iniciou a construção da Rodovia Belém-Brasília, em 1956, com duas turmas de trabalho, uma iniciando em Belém e a outra em Brasília, quando percorreu metro por metro, os mais de dois mil quilômetros da Rodovia que passa pelo Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará.



Quando faltavam 15 dias para que as duas turmas se encontrassem nas proximidades de Açailândia, Maranhão, foi acidentado pelo tronco de uma árvore que o levou à morte.



Faleceu no dia 15 de janeiro de 1959, sendo sepultado em Brasília, no cemitério por ele demarcado. A árvore que o matou foi usada para fazer a cruz que marcou o local de seu acidente fatal. Pena que no local não haja um GRANDE MONUMENTO a Bernardo Sayão, o que poderia ser construído no Governo de Luiz Inácio da Silva(Lula), especialmente agora, quando na região, já passam os trilhos da FERROVIA NORTE-SUL.



Sua filha, Léa Sayão, EX-DEPUTADA FEDERAL POR GOIÁS(suplente 1974) escreveu em 1964, o livro “MEU PAI, BERNARDO SAYÃO”, de excelente valor histórico. Léa Sayão faleceu em Brasília em 1996. Mas, em janeiro de 1960, ela participou da Caravana da Integração Nacional percorrendo a Belém/Brasilia, em seu estado ainda original, acompanhada da norte-americana Joana Lowell Bowen que dirigia uma Kombi, a mesma Joana que escrevera o livro TERRA PROMETIDA(Edições Melhoramentos, 1957) e que, sendo Ex-Atriz da Broadway, filmou com Charles Chaplin e que, anos depois, foi enterrada em Brasília, junto com seu esposo Leek Bowen, ao lado do túmulo de Bernardo Sayão.



Quanto a Sayão, a rodovia BELÉM-BRASÍLIA, também chamada BR-014, passou a ter o seu nome, embora ninguém a conheça como tal. Pelo Decreto 47.763, de 02.02.1960, publicado no Diário Oficial da União que circulou em 05.02.1960, o então Presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira deu-lhe o nome de “RODOVIA BERNARDO SAYÃO”.



Mencionado em todos os livros que tratam de Brasília e do Norte Goiano, atual Estado do Tocantins, entre os quais, BREVE HISTÓRIA DO TOCANTINS E DE SUA GENTE-UMA LUTA SECULAR, de Otávio Barros, SAYÃO-ADEUS AO OESTE, de Paulo Dantas. Encontra-se na ESTANTE DO ESCRITOR TOCANTINENSE, da Biblioteca Pública do Espaço Cultural de Palmas. Biografado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS, de Mário Ribeiro Martins, MASTER, Rio de Janeiro, 2001.



É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=mariorm









Mário Ribeiro Martins

é escritor e Procurador de Justiça.

(mariormartins@hotmail.com)

Home Page:www.genetic.com.br/~mario.

Fones:(063)2154496. Celular:(063) 99779311.

CaixaPostal,90,Palmas,

Tocantins,77001-970.















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