Entre as actuais letras portuguesas, eu, conheço pelo menos uma dezena de parasitas que, não escrevendo a ponta de um corno, não desistem de enfiar os cornos nas letras dos que vão teimando escrever alguma coisa. Mas são aos milhares os fictícios que sonegam a ribalta aos mais capazes.
Resultado?! Oh... Vê-se: teatro, cinema, música, literatura, canção, televisão e rádio traduzem-se por uma lastimante mediocridade em descaro permanente. Só se salvam os que fogem para o estrangeiro e de lá negaceiam as sanguessugas. Entre nós, a devassidão triunfa: o pai esconde o cu atrás da porta e a mãe fecha-se no WC. "Eles e elas", estão com o dedo metido em toda a parte, empurrando a juventude para a arte de bem lamber a todo o corpo. Força, malta: os donos do futuro nascerão pelos poros!...
António Torre da Guia |