Usina de Letras
Usina de Letras
293 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62176 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50582)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->O conteúdo didático da fábula -- 21/10/2001 - 11:03 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja mais==>1910.1925 História da Literatura Alemã - Expressionismo


texto


Relevâncias escolar, social e disciplinar

Já citamos na Introdução à fábula os propósitos didáticos da fábula; nas seções seguintes, veremos o valor pedagógico deste gênero nas lições sobre literatura.
Em primeiro lugar, mencionemos dois argumentos essenciais para que a fábula tenha função e significado também no ensino moderno:
1. Ela esclarece porque a boa literatura universal nos enriquece, principalmente, quando nos dá consciência sobre problemas e conflitos de diferentes tipos entre seres humanos, e nos oferece estratégias para solucioná-los.
2. Como base de cursos e de formação de alunos, principalmente, ela é adequada para orientá-los na análise sistemática de textos; isso vale tanto para o conteúdo como para o trabalho formal sobre textos.
Em segundo lugar, perguntemo-nos: "O quê que a fábula acrescenta aos alunos nos seus estudos sobre a realidade social contemporânea e futura?"
As lições de literatura no curso secundário dão aos jovens um pouco de compreensão do mundo; é quando noções sobre ética começam a se estabelecer. Assim, a missão das aulas de literatura é oferecer aos alunos textos adequados, contendo informações sobre o mundo - necessárias e presentes nos elementos da fábula - e possibilitar-lhes uma orientação sobre a existência (incorporável à prática da vida), que signifique para eles uma “Ajuda durante o Crescimento” e (aplicada pelos alunos e pela sociedade no futuro) a conquista de uma “Experiência do mundo como parte efetiva de uma qualificação universal da vida.”
Esta é a missão que justifica a fábula de modo particular. Ela oferece ao aluno um modelo de raciocínio, que reduz uma situação a uma clara relação de fundamento da vida, cujos níveis de resultados são alcançados em poucas e famosas formas, a partir dos animais: animais falam e transacionam como seres humanos. Nos mais altos níveis mostra-se que de um fato concreto tira-se, em certo nível, um conceito, como de uma parábola, que alcança amplo significado.
Uma vez que o aluno reconhece a fábula como uma forma de parábola, isso possibilita-lhe uma orientação para a vida em dois aspectos; um em que conclui o entendimento de situações humanas fundamentais, e outro em que a verdade abre os seus olhos para o real, desconfortável e inamistoso lado da vida. Por isso, não se deve reduzir a aula à observação do conto da fábula, mas, diante mão, incluir a observação sobre o seu sentido.“Em que oportunidade adequa-se esse modelo de pensar? Qual situação, qual constelação social é esclarecida por este modelo?"
Quando o aluno coloca tais questões para si mesmo, ele desperta-se para um processo de reconhecimento, que é tanto existencial como também de específico significado. Pela observação da fábula, o aluno reconhece que o texto literário contém uma informação sobre o mundo e sobre um momento da realidade que o poeta ressalta.
Sobre o conhecimento global a respeito da realidade da fábula e da literatura, o aluno alcança um ganho em sua própria identidade, na qual ele compara as declarações dos textos aplicados à realidade com suas próprias idéias sobre o mundo, confrontando o comportamento das figuras com suas próprias normas de comportamento (“Como eu me comportaria nessa situação de conflito?”) e em que ele interpreta os eventos nos textos da fábula e transporta os resultados para sua experiência.
Junto à orientação existencial e a formação de identidade, a fábula tem nas aulas de literatura um significado especial na formação da personalidade dos alunos. Enquanto discurso parabólico, a fábula é uma forma específica de comunicar pensamentos críticos. Ela dirige-se à inteligência; provoca discussões, desafia a crítica e fomenta a capacidade crítica dos alunos.
As fábulas fazem o aluno observar situações de conflito, que os levam a afastar-se de conflitos sob determinadas circunstâncias, e a oferecer soluções estratégicas para conflitos; as fábulas desafiam-no a fazer exames críticos de comportamentos e, ao mesmo tempo, autocriticarem-se ao rever seus modos e seus próprios comportamentos.
Esta reflexão crítica de seus próprios pensares e comportamentos possibilitam ao aluno finalmente em certa proporção uma auto-avaliação de sua própria pessoa e de seu modelo de comportamento em situações agudas, aquelas que fundamentam hipóteses para a capacidade de comunicar-se e inteirar-se socialmente. Finalmente, significa a capacidade de avaliação de conflitos no dia a dia do aluno, pois os problemas da fábula e os conflitos apresentam soluções estratégicas análogas aos diferentes aspectos da vida.
Para ganhar uma especialização literária e competência em leitura é necessária a própria noção do aluno sobre o gênero fábula, isto é, conciliar as características dos elementos estruturais e as regras de formação assim como a história do gênero.
Por isso, didaticamente, é relevante que o aluno saiba não somente sobre a realidade superficial e sobre crítica didática internacional da fábula, mas, também, acrescentar conhecimento sobre o inventário das figuras, a tipificação das figuras da fábula, as formas usuais de expressão, os princípios de composição e da construção da fábula, assim como sobre as ligações dos elementos épicos e dramáticos, para que a fábula se identifique como gênero e possa diferenciar-se de outras formas literárias.
Para formação e fomentação de uma competência literária é importante também, além do que já observamos sobre a constituição do gênero da fábula, considerar as particularidades estéticas individuais de cada texto. Por meio da distinção dos momentos épicos e dramáticos da fábula pode-se com relativa facilidade, por exemplo, conseguir a base para um trabalho posterior e para definição das noções de ‘épico’ e ‘dramático’.
Finalmente, o caráter dramático da fábula, em sala de aula, conduz a uma divisão de papéis durante a sua leitura, cada vez que um intérprete recita a parte épica. Além disso, apropriadas são as fábulas especiais, onde há uma longa discussão ou se mantém uma extensa troca de discursos. O caráter dramático da fábula dá a entender, mais, que textos especiais adequados em aula também podem ser transformados para uma representação. Entretanto, é importante, para a transformação de uma fábula em uma representação, que o aluno já compreenda algo sobre a realidade e sobre a intencionalidade crítica didática da fábula, de modo que possa renunciar a uma interpretação natural da fábula animal. Os papéis e as representações da fábula servem especialmente aos alunos que participam timidamente; é a oportunidade para a classe se expressar livremente e tratar de eliminar o medo de falar e o acanhamento.
Além disso, a apresentação das características dramáticas da fábula carrega um significado propedêutico para o futuro trato do drama. Os alunos podem conhecer, no exemplo dos diálogos da fábula, em que há uma situação dramática de conflito, um modelo fundamental de literatura dramática. A partir dessa base os alunos podem, por exemplo, em paralelo, reconhecer num exame comparativo os motivos dos autores, em que parábolas e metáforas são um dos principais modos de compreensão do mundo e de domínio das situações da vida.
(Fonte: www.udoklinger.de)
*******

Der didaktische Gehalt der Fabel
Schüler-, Gesellschafts- und Fachrelevanz
Über die didaktische Absicht der Fabel selbst ist bereits im vorigen Kapitel gesprochen worden; im folgenden Abschnitt soll der pädagogische Wert dieser Gattung für den Literaturunterricht analysiert werden.
Um es gleich vorweg zu sagen: Zwei wesentliche Argumente sprechen dafür, daß die Fabel auch im modernen Deutschunterricht ihre Funktion und Bedeutung hat:
1. Sie verdeulicht, was gute Literatur allgemein zu leisten vermag, nämlich Probleme und Konflikte aus den verschiedensten Bereichen menschlichen Seins bewußt zu machen und Lösungsstrategien dafür anzubieten.
2. Sie ist aufgrund ihrer Kürze und ihres Aufbaus vorzüglich geeignet, die Schüler an die systematische Textanalyse heranzuführen; das gilt sowohl für die inhaltliche wie auch für die formale Arbeit an Texten.
Im Mittelpunkt soll zunächst soll die Frage stehen: „Was leistet die Fabel für die vom Schüler jetzt und später zu realisierende Auseinandersetzung mit der gesellschaftlichen Wirklichkeit?"
Der Literaturunterricht in der Sekundarstufe I zielt auf junge Menschen, deren Welt und achverständnis sich gerade erst etabliert. Aufgabe des Literaturunterrichts muß es daher sein, dem Schüler durch geeignete Texte Informationen über die Welt als Befriedigung von gegenwärtigen Informationsbedürfnissen Element der Fabel anzubieten und ihm damit eine Daseinsorientierung zu ermöglichen, die (auf die gegenwärtige Lebenspraxis des Schülers bezogen) für den Schüler eine "Hilfe beim Aufwachsen" bedeutet und die (auf die Zukunft des Schülers und der Gesellschaft bezogen) eine "Weltkenntnis als Bestandteil einer allgemeinen Lebensqualifikation" schafft.
Dieser Aufgabe wird die Fabel in besonderer Weise gerecht. Sie bietet dem Schüler ein Denkmodell, eine auf klare Grundverhältnisse des Lebens reduzierte Situation an, auf deren unterer Ebene sich Ereignisse in beinahe märchenhafter Form innerhalb des Tierreiches vollziehen: Tiere sprechen und handeln wie Menschen. Von der höheren
Ebene aus zeigt sich aber, daß das anschauliche Geschehen auf der unteren Ebene parabolischen Charakter hat und somit eine allgemeine Bedeutung erlangt. Hat der Schüler die Fabel als parabolische Sprachform erkannt, so ermöglicht sie ihm eine Daseinsorientierung in zweifacher Hinsicht, zum einen, indem sie das Verständnis für
fundamentale menschliche Situationen erschließt, zum anderen, indem sie mit ihrer realistisch unbequemen Wahrheit den Blick auch für die unerfreulichen Seiten des Lebens öffnet. Deshalb darf sich der Unterricht nicht mit der Betrachtung der Erzählseite einer Fabel begnügen, sondern muß von vornherein auch die Sinnseite mit in die Betrachtung
einbeziehen: „Auf welche Gelegenheit paßt dieses Denkmodell? Welche Situation, welche gesellschaftliche Konstellation wird durch dieses Modell erhellt?"
Indem sich der Schüler mit dieser Fragestellung auseinandersetzt, wird von ihm ein Erkenntnisprozess gefordert, der sowohl von existentieller als auch von fachspezifischer Bedeutung ist. Anhand der Fabelbetrachtung erkennt der Schüler, daß literarische Texte einen Informationsgehalt über die Welt und über bestimmte, vom Dichter gestaltete
Momente der Wirklichkeit enthalten.
Über die Erkenntnis des Wirklichkeitsbezuges der Fabel und der Literatur insgesamt, gelangt der Schüler zu einer eigenen Identitätsgewinnung, indem er die Aussagen des auf die Wirklichkeit bezogenen Textes mit seinen eigenen Vorstellungen von der Welt vergleicht, das Verhalten der agierenden Figuren seinen eigenen Verhaltensnormen
gegenüberstellt („Wie hätte ich mich in dieser Konfliktsituation verhalten?" ) und indem er die in den Fabeltexten dargestellten Geschehnisse auf Ereignisse aus seinem eigenen Erfahrungsbereich überträgt.
Neben der Daseinsorientierung und Identitätsbildung kommt der Fabel im Literaturunterricht noch eine besondere Bedeutung bei der Persönlichkeitsbildung des Schülers zu. Als parabolische Rede ist die Fabel eine spezifische Sprachform des kritischen Denkens. Sie wendet sich an den Verstand; sie will diskutiert werden, will
Kritik herausfordern und somit die Kritikfähigkeit des Schülers fördern.
Die Fabeln stellen dem Schüler Konfliktsituationen vor, die ihn zur distanzierten Auseinandersetzung mit den gegebenen Umständen veranlassen, und sie bieten Konfliktlösungsstrategien an, die zur kritischen Prüfung der dargestellten Verhaltensweisen herausfordern und zugleich zur selbstkritischen Überprüfung seiner
eigenen Denk- und Verhaltensweisen. Diese kritische Reflexion seiner eigenen Denk und Verhaltensweisen ermöglicht dem Schüler schließlich in gewissem Umfang eine Selbsteinschätzung der eigenen Person und seiner Verhaltensmuster in akuten Situationen, die zur grundlegenden Voraussetzung wird für die Fähigkeit sozialer
Interaktion und Kommunikation.
Das bedeutet letztendlich die Fähigkeit der Konfliktbewältigung im eigenen Alltag des Schülers, da die Fabel Probleme und Konflikte
und entsprechende Lösungsstrategieen aus verschieden Bereichen des Lebens vorstellt.
Zum Erwerb einer „fachlichen Literatur- und Lektürekompetenz" ist es notwendig, den Schülern
Kenntnisse über die Gattung „Fabel" selbst, d.h. über die kennzeichnenden Strukturelemente und Gestaltungsprinzipien sowie über die Gattungsgeschichte zu vermitteln.
Daher ist es von didaktischer Relevanz, daß die Schüler nicht nur über den Realitätsbezug
und die didaktisch-kritische Intentionalität der Fabel Bescheid wissen, sondern auch Kenntnisse über das Figureninventar, die Typisierung der Fabelfiguren, die sprachlichen Ausdrucksformen, die Kompositionsprinzipien und den Aufbau der Fabel sowie über die Verbindung von epischen und dramatischen Elementen erwerben, um die Fabel als
Gattung identifizieren und sie von anderen literarischen Formen unterscheiden zu können.
Für die Bildung und Förderung einer "literarischen Kompetenz" ist es wichtig, neben den gattungskonstituierenden Merkmalen der Fabel auch die individuellen ästhetischen Besonderheiten der einzelnen Texte zu berücksichtigen.
Durch die Unterscheidung der epischen und dramatischen Momente der Fabel läßt sich am relativ einfachen Beispiel die Grundlage für eine spätere Erarbeitung und Definition der Begriffe Epik und Dramatik schaffen.
Schließlich führt der dramatische Charakter der Fabel dahin, die Fabel im Unterricht mit verteilten Rollen lesen zu lassen, wobei ein Sprecher jeweils den epischen Teil vorträgt.
Besonders geeignet sind hierzu Fabeln, die eine längere Rede oder eine umfangreichere Wechselrede enthalten.
Weiterhin legt es der dramatische Charakter der Fabel nahe , daß besonders geeignete Fabeltexte im Unterricht auch zum Spiel umgestaltet werden können. Wichtig ist allerdings für die Ausgestaltung einer Fabel zum parabolischen Spiel, daß die Schüler bereits etwas vom Realitätsbezug und der didaktisch-kritischen Intentionalität der Fabel verstanden haben, so daß sie auf eine naturalistische Darstellung der Fabeltiere verzichten.
Das Rollensprechen und Spielen von Fabeln bietet besonders den Schülern, die sich am Unterrichtsgespräch nur in geringem Maß beteiligen, die Möglichkeit, vor der Klasse frei zu sprechen und zu agieren und trägt so dazu bei, ihre Sprechangst und Befangenheit abzubauen.
Zudem kommt der Darstellung des dramatischen Strukturmerkmals der Fabel eine propädeutische Bedeutung für die spätere Behandlung von Dramen zu. Die Schüler können am Beispiel des Fabeldialogs, in dem eine dramatische Konfliktsituation ausgestaltet wird, ein Grundmuster dramatischer Literatur kennenlernen. Auf dieser Grundlage können die Schüler später z.B. anhand einer vergleichenden Untersuchung des Biedermann-Motives bei Max Fritsch (Erzählung, Hörspiel, Schauspiel) erkennen, daß die gleichnishafte Rede wie das gleichnishafte Spiel eine besondere Art des Verstehens der Welt und des Bewältigens von Lebenssituationen ist.


























Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 9093 vezesFale com o autor