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Artigos-->Martin Luther -- 15/11/2004 - 18:20 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Lutero Martin

Pequena Biografia

________________________________________

Reformador,

*10. 11. 1483, em Eisleben,

+18. 2. 1546, em Eisleben.

Filho do mineiro Hans Lutero, por causa de um violento temporal fez promessa e matriculou-se, em 17. 7. 1505, na Ordem dos Eremitas Agostinianos de Erfurt, onde ordenou-se como sacerdote, em 1507.

Em 1512, doutorou-se em Teologia na cidade de Wittenberg.

Proferiu sua primeira conferência sobre os Salmos entre 1513-1515.

Entre 1515/16, conferências sobre a Epístola aos Romanos seguidas, entre 1516-1518, das Epístolas aos Gálatas e aos Hebreus.

Opôs-se tenazmente à proclamação de indulgência em favor da reconstrução da Igreja de São Pedro, em Roma, pelo dominicano J. Tetzel.

Lutero formulou suas reflexões em 95 teses que resultaram de um debate, em 31. 10. 1517, sobre uma controvérsia com estudantes em Wittenberg, e enviou-as ao arcebispo de Mainz e ao bispo do Brandemburgo convidando-os para manifestarem-se por escrito.

Surpreendentemente, até para ele mesmo, as teses de Lutero tiveram uma descomunal divulgação. Em 1518, já havia reclamação do arcebispo de Mainz e dos dominicanos em Roma. Questionado pelo delegado, cardeal Th. Cajetan De Vio, em outubro de 1518, de Augsburg, Lutero rejeitou fazer uma retratação. Sobre a controvérsia de Leipzig, em julho de 1519, entre J. Eck e A. Karlstadt, Lutero rejeitou a decisão equivocada da maioria do Concílio. De sua Proclamação de Justificativa emerge necessariamente a crítica do papado que desconsiderou o inteiro teor da opinião de Lutero. A Bula "Exsurge Domine", de 15. 6. 1520, exigiu sua subjugação. Lutero respondeu com a publicação de seus 3 grandes programas: "Da reforma do estado da aristocrática nação cristã alemã" (agosto de 1520), "Do babilônico confinamento da Igreja" (outubro de 1520), e "Da liberdade de um ser humano cristão (novembro de 1520), com os quais ele conquistou a maior parte do povo alemão.

Aos 10. 12. 1520 ele queimou em praça pública a bula do Papa, que o condenou (V. tb.: "Queima da bula ameaçadora de excomunhão")

Em 03. 01. 1521, Lutero foi excomungado pelo Papa Leo X.

Na Assembléia de Worms, em abril de 1521, Lutero rejeitou a retratação e a silenciosa subjugação, perante um conselho geral; por isso, foi repreendido pelo Imperador Karl V.

Príncipe Friedrich de Weise da Saxônia mandou trazer Lutero para Wartburg depois de uma nota escarnecedora sobre a tradução do Novo Testamento, publicada em 1522, completada pela tradução do Antigo Testamento, em 1534. Durante a permanência em Wartburg visitou muitos lugares. Formou comunidades. Seus escritos contra a transformação da humanidade motivou numerosos monges e freiras a deixarem o monastério.

Entre 1524/25, surgiram rebeliões de fazendeiros em todos os lugares do império, muitas vezes com base nos ensinamentos de Lutero, pois sua preocupação com as abomináveis práticas contra os fazendeiros, ameaçados de perderem seus direitos, induziram-no a conclamar o Príncipe contra ladrões e assassinos.

Em 13. 6. 1525, Lutero casou-se com a ex-freira da Ordem Cisterciense, Katharina de Bora (V. tb. " O casamento de Lutero")

O antagonismo entre H. Zwingli e os batistas ficaram mais evidentes e intensos. A doutrina religiosa dos burgueses (1529) com Zwingli só conduziu a acordo parcial porque Lutero, então, defendia a verdadeira comunhão cristã.

Para instruir o povo, Lutero escreveu (1529) "O Pequeno Catecismo" e, para os pastores, "O Grande Catecismo."

Na Assembléia de Augsburg, em 1530, apresentou vários princípios protestantes, principalmente, escritos em tom melancólico de confissão ("Confessio Augustana", "Confissão de Augsburger").

Em 1539, ele explicou na escritura "Von den Conciliis u. Kirchen" ("Dos concílios e igrejas") seu conceito de igreja. Ele não negou a possibilidade de salvação dos cristãos católicos romanos, através da igreja comandada pelo papa, porém, demostrou a origem da igreja em palavra e sacramento, sem aditamentos humanos.

Nos últimos anos dele de vida, Lutero dedicou-se à expansão das suas comunidades.

As escrituras e traduções da Bíblia, de Lutero, contribuíram para a divulgação e para a adoção geral dos fundamentos do alto alemão. Sua linguagem era ornada com o estilo das maiores chancelarias e da literatura prosaica medieval.

A teologia de Lutero é centrada na proclamação de justificação que deve ser interpretada como centrada em Cristo.

Na sua brilhante interpretação da Bíblia empregou um tesouro de novos conceitos teológicos que o deixaram mal compreendido. Em luta implacável sobre a verdade da revelação de Deus em Cristo, Lutero influenciou também as gerações seguintes (O Mundo e a formação da humanidade).

Sem nenhum princípio conservador, durante o século XVI, Lutero tornou-se muito respeitado nas esferas da política e da ética social ("Três aprendizados eternos").

Ele considerava-se como mestre da Escritura Sagrada, não como reformador da Igreja ou do Estado daquela época de reordenamento social.







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