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Cartas-->Carta ao Rodrigo Contrera -- 08/04/2002 - 16:18 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nosso irmão, sob a ótica divina, e companneiro Rodrigo Contrera

Faz tempo que não discutimos, no bom sentido, é claro. Mas o bom filho à casa torna. Sempre. Mas as coisas não estão tão ruins assim. Até que concordo com grande parte de suas colocações. Evidente, que não com todas. E não é por minha culpa, acredite. Concordo, por exemplo, quando você diz que só falo em nome próprio. Perfeito. Assumo , integralmente, todas as opiniões por mim emitidas. Aliás, é por esta razão que não consigo entender o motivo de tanta implicância com o uso da primeira pessoal do plural. Estaria, por acaso, incidindo em erro no trato da língua portuguesa? Seria licença poética não permitida?

De minha parte, devo dizer que há muitos anos, costumava escrever só na primeira pessoa do singular. Até que um professor (ou professora) não me lembro bem, disse-me exatamente o contrário do que você entende a respeito: O uso do”eu” tem caráter mais autoritário e egoísta do que o uso do “nós”. O “eu” é, na minha opinião, o que dá a impressão de que somos (ou de que sou?) os donos da razão. Em todo o caso, se houver norma de teor proibitivo, avise-me, pois desconheço.

Concordo também, que cada um fala por si. Fazendo, ou não, o uso do “nós”. Não sou o dono da verdade. Longe de mim. Muito embora seja um persistente à sua procura. Disposto, inclusive, a abrir mão de suas convicções e crenças , até aqui formadas. Desde que se apresentem argumentos consistentes a respeito.

Não sou, repito, dono de razão alguma. Apenas tenho opiniões, que gostaria de vê-las contestadas, discutidas, na sua essência. E não ficarmos analisando se eu sou ou não o dono da verdade. De que verdade? É disto que devíamos estar tratando. No caso em tela, formulei uma opinião (pessoal) contrária ao entendimento do Mauro Pereira, de que éramos pseudo-intelectuais, de que só falávamos e não agíamos. Disse-lhe que a informação e a formação de opiniões são, por assim dizer, os primeiros passos para a ação. Pois as ações impensadas, são como o pão e o circo, que o governo se utiliza para enganar o povo. E, do lado mais radical, pegar em armas, a título de exemplo, sem um prévio conhecimento das conseqüências e do que se pretende, também só pioraria as coisas. Jamais creditei estas expressões como sendo de autoria do Pereira. E nem por isso, julguei-me no direito de dizer que ele não sabia ler ou entender o que escrevi, por causa desse seu mal entendido.

Ele sim, que ao dizer, “pelo que eu li dos seus artigos, você não sabe muito”. Isto é ou não é um pré julgamento? Uma provocação? Um argumento inconsistente? Pelo que eu li dos seus artigos,,,,quais? Com que critérios? Com que autoridade? Em que pontos ele se baseou para emitir este juízo? Convenhamos que, desse jeito, fica difícil o debate de idéias.

E, finalmente, bato na mesma tecla: Se não adianta falar, emitir opinião a respeito desse ou daquele assunto, que, sob a minha ótica, é importante, pois é político, e, portanto, influi na nossa condição de cidadão, o que seria importante? Sobre esse assunto, que é a questão central, ninguém até agora resolveu falar. Nem o Mauro., nem o Rodrigo. Continuo aguardando.

Domingos Oliveira Medeiros
08 de abril de 2002



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