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Contos-->A PINGUELUDA -- 01/02/2002 - 04:51 (LUIZ ALBERTO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A PINGUELUDA

Luiz Alberto Machado

Judilinho era doido carne, osso, alma e mais possuídos e despossuídos pela Francisquinha, uma matutinha quase-vesga das grotas, que pela sua brejeirice faceira roubara a bússola do seu coração. O bocó estava tão apaixonado de pagar mico adoidado vararando noites e dias em sua sofrência por conquistá-la de qualquer forma, nem que fosse na marra, fazendo de tudo para chamar-lhe atenção no meio da sua doidera. E ela nem, nem. Vôte, o cabra se ouriçava, perdia o prumo, dava cambalhotas na rodagem, amorcegava cata-côrno, dava pirueta na bicicleta entronchada, debulhava chavecagem descabida, enrolava santos e desafetos, tudo para conseguir, nem que fosse de longe e por um instantim de nada, pelo menos, um biquinho de riso da danada.
- Vixi, Maria! Que nega mais sestrosa! -, era ele de-noite quando buzuntava arquitentando planos para envolvê-la na maior das lábias.
Francisquinha ali, pura no seu vestindinho afolosado e bem curtinho, de chita, de ver-se a cada alvoroço desengonçado, aquele cheirinho de fruta boa inebriando a alma dele, mostrando a caçolinha branca apregada nos fundilhos quando a saia tremulava ao vento e atravessa suas perninhas sedosas e escondidas intimidades. Eita! Aquilo mexia com todo acorçôo do Judilinho. Flagrando aquilo, o abestalhado corria para lugar incerto e não sabido, matar a sua sede numa bronha de mais de hora mergulhado na imaginação de foder a alma da danida.
- Venha, Francisquinha! Pelamor de Deus, venhaaaaaaaaa!
Como se arriava de ficar um tempão se refazendo depois de todo galado, causava ainda mais vexame para se esconder mais ainda para que ninguém visse o seu estado detratável de tão melado pelo queijo acumulado de tempos sem molhar biscoito com vivalma perdida.
Um dia lá, espia só, inventaram um casamento matuto com gente vindo das brenhas mais distantes e escolheram, depois de muito puxa-e-encolhe, para noivos do casório festeiro, Judilinho e Francisquinha. Era de mentirinha, mas ele já viajava na maionese como se fosse a mais absoluta verdade. Levou a sério mesmo. Ela nem se tocava com os ardís dele. Cerimônia enrolada, abençoados no matrimônio, danaram-se na festança da quadrilha, anavatu, anarriê, olha a cobra, debaixo da ponte, os homens cumprimentam as mulheres, e patati patatá, passear. Ôxe, nessa hora, Judilinho aproveitou, saiu pela brincadeira fazendo todo tipo de mesura, Francisquinha se rindo de se mijar, ele sai da roda, passeia por longe, até adentrar uns grotões distantes, ela se abrindo toda, ingênua, com a risível macacada dele.
Depois de se enfiarem dentro do mato, Judilinho se fez de levar um trupicão, esfregando a venta na rodagem de arrancar-lhe um samboque feio, espirrando sangue. Ela estatelou-se, rindo-se desbragadamente. Como se riram. Depois ela pegou a saia e ficou limpando o sangue na venta dele enquanto Judilinho ficava conferindo a tufa que se sobressaia da caçola. Ôxe, Judilinho aproveitou-se.
- Francisquinha, deixa eu desembuchar uma apertura que me consome pro dento!
- Ige, como ele tá todo conversador de prosa! - disse ela na maior risadagem.
- Oia, Fracisquinha, você num sabe, mas eu tenho uma gastura que me remoi o tempo todo, d eu quase endoidar de vez por vosmicê!
- Cuma é, fala, endoidado!
Coitada, nem sabia da astúcia dele. O lazarento deitou moda de paixonite aguda da bestinha ficar se mangando fácil. Era loa descabida que se juntar no mundo as asneiras todas num dá para se baldar o tamanho da lorota que ele soltou, a ponto de Francisquinha, hora agá, interagir com a zoada frouxa, provocando nela um mijadeiro brabo do sujeito ir aparar na cuia das mãos. Ela se rindo. Quase que o mijo abre um rombo de tão abundante. Ali ajoelhado, com as duas mãos encuiada entre as pernas dela, ele foi subindo, subindo, de apalpar sua xiranha, dela estremecer-se toda. O arteiro nessa hora, foi providente:
- Tô aparando para cê num se mijar facilmente.
- Ih!
- Vou fazer uma reza para alumiar seu caminho.
- Ih!
- Feche os olhos.
- Ih!
- Fique assim de ôio fechado, pensando na salvação do céu. Nessa oração vou fazer com que o céu ilumine a sua vida e vancê fique rica, famosa e para sempre bonita!
O cabra começou dizendo um dialeto inventado, aproximando mais das preciosidades dela, encostando a mão devagarinho quando topou com uma saliência.
- Vôte! Que droga é nove?
O apaideguado foi levantando a saia da menina, fazendo o maior bulício, removendo a calcinha dela e constatando um pinguelão maior que a pêia dele!
- Nossa! Essa tem o pinguelo avantajado mermo, maior que a minha peia, visse? S eu me abestaiar, ela é que me come!
Ôxe! O danado num pôde nem encostar no pitôco que ela foi logo se desmanchando na maior tremedeira e com todos os ais e uis de gozo precoce. Judilinho foi sabido, foi logo soltando o colchete do vestido, desnudando-a, beijando seu ventre, seus seios, ela agoniada, impando, toda meladinha, ele se aproveitando disso, lubrificando bem a bucetinha dela para enfiar-lhe, finalmente, o mondrongo duro nos seus guardados. Antes, porém, foi enfiando o dedo, entrou a mão, escorregou o braço numa fundura sem fim.
- Danou-se! Isso é um lascão de boceta ou uma cacimba bem funda? Essa é mais arrombada que papoco de tiro de canhão!
No enfiado que fizera, o cabra quase viu o dedo sair pela boca da menina. A coitada ria e chorava, deitada no chão, as pernas abertas, a cheba à mostra, as mãos na cabeça, nuazinha, arreganhada, sendo possuída pelo ajegado que aproveitava a peia perdida no afolosado, gozando exultante nos seus guardados, só saltando fora depois de quase se ver enfiado todo naquela areia movediça que chupava ele todo para dentro dela.
- Eita, gota! Essa mulé quage que me ingoli todo? Sai-te!
Foi aí que, enquanto ele se ajeitava para vestir suas calças, ela largou-lhe uma dedada no furico dele, sentindo a injetada bulir na sua tripa gaiteira. Deu um salto solto no ar ocasionando o maior remexido no seu bucho, da cólica desenterrar bosta velha na maior caganeira.
- Cagão! -, acusou ela depois que se sentiu preterida pelo marmanjo.
Dedada providencial demovendo a prisão de ventre do seboso Judilinho que fabricava um monturo de bosta bastante proeminente.
- Isso num é um home! É um cagado de gente arrodeado de merda por todos os lados! Fui!

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