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Poesias-->Anjo Humano -- 09/05/2000 - 14:40 (Mirella Trevisan) |
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Silêncio absurdo,
Que mata e me aflige
Sem dar valor ao meu querer.
Som quase surdo
Que incomoda, distrata
E sua alma a mim quer ceder.
Sou anjo mudo, sem asas
Tomado pela dor do esquecimento
Com sangue nas veias em meio a dor,
que me machuca mas me edifica
Sendo doce fonte vital, meu alimento
Que destrói um deus que dá desgraça ao invés do amor.
Sou um anjo sozinho,
Exilado da maldita religião
Que bebe do sangue dos seus fiéis
E não respeita outra escolha, essa ingrata!
Considera meu ato traição
E eu considero tua estória mero erro humano.
Para vós, o sangue dele tem poder.;
Para vós, não sois digno de entreis em tua morada.;
E ainda se diz digno de entrar em um mundo que julgo meu.
És um nada perdido e merece ser esquecido
Pois para mim, eu sou meu próprio deus |
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