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Midia sem mascara
Artigos-->Bush + 4 anos ! Graças a Deus! -- 03/11/2004 - 20:20 ( Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Resumo: O Brasil é um país onde ignorância e estupidez geram votos, possui um presidente apedeuta pertencente a um partido mentiroso, mas segundo a mídia nacional o bufão retardado é o presidente dos EUA.







Hoje em dia, quando quero comprar livros não hesito em fazer uso da Internet ou, quando disponho de tempo, prefiro me perder na Charing Cross Road (a rua com maior concentração de lojas de livros usados em Londres), visito livrarias convencionais apenas em último caso e muito a contragosto.





A razão para tanto é simples: chega a causar poluição visual, em qualquer livraria que se chega, o número de livros escritos contra os EUA e, principalmente, contra George W. Bush. Falando nesse tipo de literatura Michael Moore vem logo à tona, mas este mestre do porcumentário chega mesmo a ter classe quando posto ao lado de seus colegas menos favorecidos. De comparações entre Bush e Hitler a livros dedicados a demonstrar o quão idiota é o presidente americano, as estantes estão cheias. Some-se isso aos tradicionais livros de Marx e Engels, Chomsky e a matilha desconstrucionista francesa, e o estrago está garantido.





Ora, o que mais me irrita é que, apesar de toda essa ‘literatura’ a disposição do público anti-Bush, não conheci ninguém ainda capaz de provar que o presidente americano é realmente um mentecapto. Qualquer um pode passar por gênio ou por idiota em ‘documentários’ minuciosamente editados, em livros que fazem uso de frases retiradas de seu contexto original ou em debates com cartas marcadas, onde todos os participantes comungam das mesmas idéias. Não existe prova maior para tanto do que a imagem de estadista sério, equilibrado e mesmo inteligente que se vendeu do atual presidente brasileiro antes das eleições e que levou mais de um ano para o Brasileiro se dar conta – se é que se deu – que a ignorância e o analfabetismo são o lado menos preocupante do caráter do sr. Luís Inácio da Silva.





A única forma segura de testar a inteligência de um homem de Estado (e de quebra sua honestidade) é analisar a coerência entre seu discurso e seu programa de ação. Por discurso, me refiro ao conjunto de idéias e conceitos que dão suporte ao seu posicionamento político em relação aos temas chaves que se apresentam no decorrer de seu mandato, demandando soluções efetivas. Tal critério é o quociente mais seguro para mensurar o desempenho de um político por, justamente, abranger tanto seu corpo ideológico quanto o âmbito de suas ações – sua natureza e resultados –, concentrando-se assim no que há de mais importante na sua constituição intelectual. Do coeficiente de coerência entre a ideologia e a práxis política de um homem de Estado, segue inapelavelmente o axioma que diz que quanto mais incoerente e contraditórias a razão entre idéia e ação, mais idiotas ou canalhas tendem a ser os indivíduos estudados. Nesse critério, aliás, Bush está bem acima da média dos demais governantes do planeta, senão vejamos.





O finíssimo Jacques Chirac não cansa de bradar aos quatro cantos do mundo sobre a inépcia americana em combater o terrorismo e de como o unilateralismo deste país é uma grave ameaça ao mundo civilizado... mas o mesmo Chirac, junto com o resto do governo francês, é infinitamente mais inepto na hora do combate sério contra o terrorismo. Os militantes islâmicos estão tomando as rédeas do controle na França, diversas áreas da periferia de grandes cidades já se encontram como que num estado paralelo onde espancamento de mulheres que não usam o véu ou os homicídios em defesa da honra se tornam rotinas; o que faz o governo para combater tal mal? Proíbe a manifestação religiosa nas escolas, atingindo a maioria cristã pacífica e dando apenas mais razões para uma minoria islâmica militante se radicalizar cada vez mais. Chirac reclama do unilateralismo americano, mas será que existe unilateralismo maior do que a França passar por cima das sanções impostas pela ONU mantendo fortes elos comerciais com o Iraque de Saddam Hussein, vendendo armas e gerando recursos que serviram para matar centenas de milhares de vítimas inocentes? Diante de tais contradições, Chirac só pode ser um bouffon... ou, o que é pior, um canalha.





Nelson Mandela, considerado por muitos como o modelo de estadista africano – hoje principal atração turística da África do Sul – não hesitou um segundo em aparecer na TV par condenar Bush por ser um bully, mas este grande homem esquece de condenar os membros de seu partido que estão promovendo perseguições políticas, opressão e mesmo linchamento de fazendeiros brancos. Kofi Annan, secretário geral da ONU, condenou a atitude americana de invadir o Iraque como um gesto de imperialismo, mas a ONU sob seu comando tem cometido alguns dos maiores gesto de dominação imperialista da História do Ocidente, não hesitando nem mesmo em colocar terroristas na sua folha de pagamento quando isto lhe convém. Até o Dalai-lama do Tibet, que já foi um líder espiritual, hoje entre um e outro livro de auto-ajuda barato que escreve, já se definiu como um marxista, provavelmente levando para o Budismo a idéia torpe da Teologia da Libertação e traindo a memória dos milhões de Tibetanos mortos e outros tantos milhões esmagados sob a opressão chinesa, cujo líder Hu Jintao, entre ameaças de invadir Taiwan, não perde tempo em acusar a América de ser um país imperialista. O que prova tamanhas contradições? O que elas dizem de tais líderes?





Bush, um conservador cristão, nunca escondeu essa sua posição e nunca a traiu. Em todas as questões controversas que contam votos importantes Bush manteve-se firme em seus princípios, sendo contra o aborto, contra o casamento homossexual (mas não contra a união civil) e a favor de Israel mesmo quando a opinião pública americana se mostrava dividida. Na guerra contra o terror, Bush fez o melhor uso das informações que possuía para dar início à investida antiterrorista. É verdade que existiam pontos falhos nos relatórios obtidos, mas algo que ninguém hoje duvida é que as células terroristas estavam muito mais avançadas do que o que se imaginava; a prova cabal para tanto é o intento com que os terroristas têm se aplicado para a desestabilização do Iraque e, conseqüentemente, do Oriente Médio.





Agora vejamos o candidato John Kerry, que possui 95% dos votos dos brasileiros – esses seres politicamente maduros – e que personifica os anseios anti-Bush em todo o mundo. O candidato se diz a favor de uma guerra maciça contra o terror, mas em todo o seu desempenho como senador sempre votou pela diminuição dos investimentos militares e dos serviços de inteligência; o candidato se diz verdadeiramente envolvido com os americanos menos favorecidos, explorados por republicanos corruptos, mas tem como principal ‘acionista’ de sua campanha o bilionário George Soros, que construiu sua fortuna a custa de especulação em moeda estrangeira e que em sua escalada quase quebra o Banco da Inglaterra (imaginem o que ele pode fazer com um país da África ou da América Latina). Dadas as contradições entre o que Kerry diz e o que ele faz, só podemos concluir que ele é mesmo um idiota... ou, assim como Chirac e tutti quanti, é um canalha.





Neste jogo, porém, os idiotas estão do outro lado. Como o Brasil é um dos poucos países no mundo onde ignorância e estupidez geram votos, constato assim que idiotas são mesmo os que lêem estes livros mal-escritos e assistem estes documentários ofensivos à inteligência crítica e acham que tornaram-se mais inteligentes. Idiotas são os que não percebem que existe uma indústria mundial, com forte garras em todo aparato de produção cultural sistematicamente tentando vender a imagem de George W. Bush como um bufão incapaz de amarrar os próprios sapatos. Mas já que esse bufão é o maior inimigo vivo dos terroristas e é quem mais mete medo em Estados como a Coréia do Norte, a Rússia ou o Sudão, será que ninguém pára a fim de pensar na possibilidade de estarmos sendo envolvidos numa grande mentira e num complexo jogo de interesses, cujas difamações contra George W. Bush seriam apenas a ponta do iceberg?





Os brasileiros acreditam que George W. Bush é um retardado e que a luta pelo terror é a luta pelo petróleo. Melancólico, eu concluo que os terroristas terão vencido a guerra no dia que o resto do mundo, numa gaiola de néscios, passar a pensar como o Brasil.

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