Apesar de muita gente ruim desacreditar na existência de um Deus criador de todas as coisas dos universos infinitos, apregoando ao acaso todas as manifestações de vida; somos supervisionados pelas leis imutáveis de um Deus único, eterno e perfeito em todas as suas perfeições... E desde os primórdios da nossa sofrida humanidade que Deus administra os seus desígnios, correlacionados ao nosso destino humano de provas, expiações e missões... E sendo Deus um Ser incriado, é impossível tentar sondar a sua natureza íntima e seus caracteres particulares no que tange a sua atuação indelével na criação incessante de novos mundos espirituais e materiais...
A sua indiscutível bondade e a sua perfeccionista justiça divina nos propiciam a idéia de que estamos sempre à disposição das eternas decisões reencarnacionistas, sempre interagindo no cenário das paixões existenciais; produzindo os nossos destinos conforme o merecimento de cada um... Pouquíssimos desconhecem a intervenção divina na vida que se expande pelos universos infinitos, pois Deus sendo infinito dispõe de todos os atributos à sua insondável onipotência... E clareza nos seus pensamentos oniscientes e onipresentes predomina por toda a Eternidade – que é a sua esposa e fiel escudeira dos seus segredos invioláveis e insondáveis...
Os mandamentos de Deus que são descumpridos pelos espíritos maus e pelos homens descrentes são, em momento oportuno, violações das leis imutáveis divinas punidas categoricamente, e a rigor, pelo criador de todas as coisas, através da sua insuperável onipotência... Para se conseguir o perdão divino é preciso que haja o arrependimento sincero dos pecados cometidos, e a partir disto se prepara no plano espiritual a reparação apropriada aos danos causados às leis de Deus... E justamente são as provações, as expiações e as missões que regeneram as criaturas pecadoras... É uma grande tolice dos incrédulos pensarem na possibilidade de que com Deus se pode brincar: o todo poderoso é muito sério e nada passa despercebida aos seus cuidados divinos...
Negar a bondade de Deus é desconhecer a plenitude da sua capacidade de avaliar as nossas falhas, concebendo a idéia de que Deus não possa ser perfeito em todas as suas perfeições... Deus é onipotente porque é único e mantém a harmonia dos universos infinitos, através da sua mente infinitamente poderosa... Deus é onipotente porque é infinito e abrange o infinito dos universos infinitos, sendo energia espiritual desprovida de corpo perispiritual... Deus é onipotente porque é imaterial e difere de todas as coisas que são materiais e perecíveis... Deus é onipotente porque é imutável não podendo deixar de ser a perfeição de todas as suas perfeições, não estando disponível às metamorfoses de tudo que é material em decomposição... Deus é onipotente porque sempre foi eterno, não tendo princípio e nem fim... Deus é onipotente porque é justo, só podendo ser dele o juízo e as definições cosmológicas necessárias ao equilíbrio de todas as coisas existentes (materiais e espirituais)... Deus é onipotente porque é bom o suficiente para saber discernir as disposições apropriadas às suas criaturas...
São tantos os atributos de Deus que atestam a sua majestosa superioridade, diante de todas as suas criaturas, que fica impossível não acreditarem na sua capacidade onipotente de reger os universos infinitos – de uma forma plena e absoluta... Um fio de cabelo que cai aos pés de uma mulher mundana, apodrecida no Sistema Capitalista selvagem e mercenário, não passa despercebido aos olhos mágicos e profundos da onipotência da divindade... É plausível, portanto, perceber a grandiosidade desta energia espiritual incomensurável, que cria, incessantemente, novos mundos cosmológicos; criando, também, constantemente, multidões de espíritos novos destinados à existência eterna, passando primeiro, é lógico, pela fieira das encarnações materiais planetárias...
Todas as implicações contrárias a unicidade de Deus e a sua supremacia cósmica são disposições inerentes de manifestações de espíritos inferiores, as quais não dispõem da necessária ciência espiritual do Espiritismo aos devidos esclarecimentos da onipotência divina... E os espíritos maus (encarnados ou não) tendem a ser ateístas, provavelmente por desconhecer as suas tendências de se julgarem deuses... E Deus sendo bom e prudente não deixa de direcioná-los ao caminho da verdade e do Bem, através do processo reencarnatório obrigatório. A justiça de Deus é tão perfeita que todos os espíritos (ainda que muito perversos) chegarão à perfeição de Espíritos Puros... É evidente que todas as inclinações lucíferas dos espíritos maus tendem a retardá-los à depuração espiritual, mantendo-os por muito mais tempo nas camadas da inferioridade da espiritualidade... Deus é onipotente porque não existe o Diabo, e nenhum espírito tem a invulnerabilidade de se perpetuar no Mal...
