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Artigos-->AS ELEIÇÕES EM SÃO PAULO -- 01/11/2004 - 16:00 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AS ELEIÇÕES EM SÃO PAULO



Filemon F. Martins



Não se trata de aversão ao partido, mas os resultados das eleições municipais em São Paulo apontam que o Partido dos Trabalhadores não conseguiu continuar seu caminho vitorioso, que culminou com a eleição do Presidente da República.

Trata-se, evidentemente, de um importante recado do eleitor, que se sentiu enganado pelas decisões do partido, especialmente no governo federal, onde tudo o que se pregou antes da campanha, fez-se de forma diferente: O não rompimento com o FMI, altas taxas de juros praticadas, reformas aprovadas para satisfazer interesses escusos de capitalistas e banqueiros, pagamento de juros da dívida externa, em detrimento do trabalhador brasileiro, que acreditou no governo do PT, na esperança de ver um País melhor e crescendo com independência.

O que se viu foi um governo estagnado, sem autonomia, dobrar-se ao capital financeiro internacional e aos banqueiros, numa paspalhice jamais vista, tentando fazer o cidadão crer que tudo melhorou e que o Brasil está crescendo. O eleitor brasileiro, de uns tempos para cá, tem aprendido o suficiente para perceber quando está sendo engambelado com promessas mirabolantes, como ocorreu no passado em São Paulo, com “P.A.S.” e “FURA-FILAS”, cujos resultados são sobejamente conhecidos.

Quem necessita usar o transporte coletivo em São Paulo, não consegue entender onde está a tão decantada “revolução no transporte” apregoada pela propaganda política do PT, em São Paulo. Os ônibus continuam ruins, não têm organização de horário, demoram demais e às vezes, aparecem dois ônibus de uma só vez. As peruas, mesmo cadastradas na Prefeitura, querem colocar os passageiros uns nos colos dos outros, querendo ganhar cada vez mais, sem que haja fiscalização como deveria. Somente quem anda de carro pode pensar, eventualmente, que houve uma “revolução no transporte” coletivo da cidade de São Paulo.

Não é possível que a cúpula petista não perceba a esparrela que se avizinha no que diz respeito às eleições presidenciais em 2006. Este aviso nos leva a crer que os eleitores estão observando todos os passos e atitudes do PT e seus aliados, no Congresso Nacional e do chefe do Governo, no Palácio do Planalto. Se não é possível fazer, porque não há dinheiro ou porque lá dentro o poder econômico manda mais, então não prometa além do que dá para realizar.

O resultado das eleições em São Paulo, a maior cidade brasileira, quebra, de certa forma, o projeto de poder que o PT pretende ou pretendia implantar no País. Enquanto isso, a prefeitura da cidade de São Paulo (Palácio das Indústrias) e o governo do Estado de São Paulo (Palácio dos Bandeirantes) ficam sob o controle do PSDB, principal concorrente do PT nas eleições presidenciais em 2006.

Assim, cabe ao PT fazer uma reflexão profunda de sua política social, educacional e econômica, embora não creia que os caciques que influenciam o chefe do governo estejam preocupados com isso, porque esperam que no futuro a propaganda política venha salvar a Administração do Partido dos Trabalhadores. Se assim for, ledo engano. Os eleitores já estão decepcionados com o andar da carruagem e certamente serão mais exigentes e responsáveis.

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