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Infantil-->A Corrida da Bicharada (S.Silvestre dos bichos) -- 31/12/2006 - 18:25 (Paulo Marcio Bernardo da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A corrida da Bicharada! (S. Silvestre dos bichinhos)

Dona coruja era a Prefeita da Cidade dos Bichos e resolveu fazer uma corrida para saber quem era o mais rápido e mais resistentes entre os animais.

Ela se reuniu com a tartaruga que era a Secretaria de Cultura, com o gavião atual Secretário dos Esportes e o Mico Leão Dourado, Secretário de Turismo e juntos resolveram marcar a corrida para as cinco horas da tarde do último dia do Ano.

A Corrida ficou conhecida como “São Silvestre da Bicharada”. A prova seria difícil, pois teria pelo menos quinze mil metros, Seria com subidas e descidas entre arvores, pedras e muito mato. Ganharia quem chegasse primeiro na praça central junto ao monumento dos dinossauros.

Tudo combinado, começaram a fazer os preparativos e a devida divulgação. Colocaram cartazes nos pontos principais dentro da floresta. Os macacos distribuíram panfletos e as araras e papagaios foram encarregados de falar com todos os animais. O interesse era muito grande, porque o primeiro premio era uma linda viagem, com estadia toda paga até a África para integração com os animais de lá.

Não demorou quase nada e todos da região já estavam informados. Sabiam que vinham animais de outros paises, e os favoritos eram os leões, os leopardos e quem sabe as girafas. As apostas eram feitas em toda a floresta. Uns apostavam que ninguém venceria os elefantes, pois eles corriam em equipe e três, correndo lado a lado, não deixariam que os demais animais os ultrapassassem. Outros apostavam no veado pela rapidez da sua arrancada e outros também eram bem apostados por causa de suas resistência.

O dia finalmente chegou! A saída, na porta da Prefeitura ia ser com muita festa. A macacada era representada por Tião, um macaco prego, muito respeitado pela comunidade. Era bem treinado por roubar bananas dos bananais e sair correndo dos pregadores sem nunca ser pego. Outro também bem cotado era o Brincalhão, um quati esperto e muito alegre. Sem ser muito comentados, vinham lebres, antas, a onça pantaneira, o tigre, e os demais.

Á hora chegou! Falou a Prefeita coruja. Aos gritos da Araponga será dada a partida! E a araponga “Téim” subiu no galho da árvore e deu o seu grito (martelada) para o inicio da corrida.

O leopardo saiu na frente; logo atrás vinham os elefantes fazendo uma parede sem deixar ninguém mais passar. Mas a lebre, pequenininha passou por baixo dos elefantes e se colocou em segundo lugar. O leão começou a rugir forte pedindo passagem e deu uma mordidinha na pata do elefante, conseguindo assim abrir caminho para os outros animais. A girafa olhava por cima e conseguia sair mais fácil dos obstáculos do caminho e não demorou a chegar entre os primeiros colocados. O veado ficou com medo de passar pelo leão e conseguir uma melhor colocação.

Na subida do monte do Urubu, o leopardo começou a cansar e logo foi ultrapassado por outros animais, e sem ser notada a lebre agora era a primeira, seguida de perto pelo leão que continuava a rugir pedindo passagem. O macaco Tião ficou pelo caminho, pois viu uma bananeira com frutos maduros e preferiu comer a correr. O Brincalhão (quati) também perdeu a concentração e passou a ser apenas um participante alegre.

Mas aconteceu uma grande surpresa já na reta de chegada para a Praça dos Dinossauros, eis que surge alguém que não estava nem sendo falado. Só o capim se mexia. O barulho que se ouvia era um “ruirui” “ruirui” e nada mais. Ninguém sabia quem era. O bicho era pequeno e não era favorito e nem mesmo apostado. Era marrom e peludo. E já bem pertinho da linha de chegada pode então ser identificado.

Passando pela linha de chegada em primeiro lugar para se tornar o bichinho mais veloz e mais querido, chega “SUICA” um furão jovem e muito simpático.

A festa foi geral! A bicharada gritava SUICA, SUICA,SUICA e seu nome nunca mais foi esquecido. Ele foi comemorar a vitória no pescoço da girafa para que todos pudessem vê-lo!

Papagaios, Araras, Arapongas e outros bichos gritalhões não paravam um só instante.
Para terminar a festa ouviu-se o canto do uirapuru e a banda dos macacos ficou responsável pelo grande carnaval que durou toda a noite de Ano Novo.

Todos ficaram felizes e foi marcada para o final do ano que vem a “segunda corrida de S. Silvestre da Bicharada”.

31/12/2006
Paulo M. Bernardo




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