A QUEDA DE SADAN HUSSEIN FOI BOM PARA O BRASIL?
0000FF”> Talvez poucos tenham feito essa pergunta, pois pensamos antes no nosso pró ou antiamericanismo. E daí conclui que Sadan tinha que ser derrubado, ou que os EUA não tinham o direito de derrubá-lo. Além disso, pensamos na guerra, nas notícias que chegam a cada dia e formamos nossa própria opinião. Mas em nenhum momento nos lembramos de pensar nas conseqüências econômicas para o nosso país.
É bom lembrar que o Iraque já foi um dos grandes parceiros econômicos do Brasil. Na realidade, no começo dos anos 80 o Iraque era um dos maiores importadores de automóveis do Brasil. E até hoje se carros brasileiros circulando na capital Bagdá.
Além dos carros, podia se ver diversas empresas brasileiras construindo estradas e na infra-estrutura daquele país. Havia ainda projetos de cooperação e construção de usinas hidroelétricas.
Com a queda de Sadan Hussein, todos esses projetos foram abandonados, as empresas brasileiras tiveram que sair do Iraque. A parceria entre empresas brasileiras e o governo Iraquiano deixaram de existir. Certamente algumas empresas como a Mendes Junior e a Norberto Ordebrecht tiveram grandes prejuízos.
Dizer que a queda de Sadan Hussein trouxe grandes prejuízos ao Brasil é um exagero, mas não resta dúvida de que foi ruim. Ainda mais porque o Brasil se opôs a invasão americana e portanto está descartada a participação do país na reconstrução.
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