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Teses_Monologos-->O mito do "Caba Bom". -- 09/07/2007 - 10:53 (Paulo Milhomens) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Deixe de Conversa!1
Uma análise histórica sobre a autoridade feminina potiguar contemporânea e a construção do mito do “Caba Bom”.

Paulo Milhomens2

O mito é uma história sempre mais cheia de vida quanto mais se repete.
(Ellias Canetti)

A priori, quando resolvi debruçar-me sobre este trabalho, levei em consideração minha recém-chegada ao Nordeste e os elementos culturais oriundos de outros estados em que residi. Trata-se de uma análise complexa, abrangente, já enfatizada em outros trabalhos de cunho antropológico/sociológicos. Embora pensadores vanguardistas como Gilberto Freire3 já tenham iniciado um estudo peculiar sobre a família brasileira nordestina a partir do núcleo da Casa-Grande e Senzala, ou propostas integracionistas do tronco afro-indígena em Ribeiro (1994)4 e a formação das identidades regionais, a proposta de observação e proposição acerca da natureza feminina potiguar, baseia-se na contribuição de uma mentalidade presente (a autoridade da mulher potiguar no elemento família) como a justaposição à liderança masculina nesta sociedade. Tenho como fundamento, minha observação dedutiva (geral) e indutiva (particular), tomando como base aspectos comportamentais gerais de mulheres potiguares residentes no Natal e outros municípios. Considero, como análise fundamental, os pressupostos de empiricismo como medida de constatação, posteriormente verificando a proposição científica que deverá assemelhar-se (em tese) aos conceitos defendidos a posteriori.

“Deixe de conversa!”

Utilizo como título, uma frase comum à linguagem potiguar, mas também verificada em regiões do interior, construções da ‘fala’ popular local designando símbolos e códigos referentes a determinados tipos de situações cotidianas e/ou sociais. O corpo social objetivado pelo autor está situado no Nordeste do patriarcas. A figura do homem como administrador dos negócios familiares constitui historicamente seus limites nas práticas domésticas, a qual sua formação machista impôs limites, derivando na justificativa de afirmação feminina o empreendimento no núcleo central da ‘Casa-Grande’. Seria uma mentalidade sexista supor “apenas” que os papéis sexuais no Nordeste – de uma maneira geral – estivessem condicionando estaticamente mulheres e homens a atividades hierárquicas. Embora a ideologia colonial esteja presente mesmo nas sociedades urbanas brasileiras, os resultados da contra-cultura5 permitiram este debate. A própria situação das capitais litorâneas do Nordeste – sobretudo a cidade do Natal – durante a Segunda Guerra6 e o período de contestação das políticas afirmativas de gênero, criaram as condições necessárias para o estudo das mentalidades enquanto papéis sexuais fixos. Porém, este trabalho têm como objetivo constatar a construção do mito do “caba bom”. Ou em linhas gerais: o homem macho. A terminologia “caba macho” não é uso exclusivo da cultura nordestina, é usurfruto da miscelânia portuguesa nas várias regiões do Brasil, sobretudo do Norte e Nordeste. Mas no Rio Grande do Norte, essa expressão adquire níveis afirmativos de um estereótipo masculino: a virilidade. A própria incapacidade de homem potiguar na construção antropológica de um ser mais sensível socialmente, traduz-se na redução dos papéis administrativos do lar, onde se torna menos participativo e, conseqüentemente, excluído pela mulher no exercício da organização familiar em vários aspectos (decisões de compra e venda, controle de finanças e autogestão das idéias – a melhor escola para os filhos, círculo social, viagens,etc.). “Deixe de conversa!”. Até nas relações afetivas o controle feminino ganha contornos democráticos e paradoxalmente autoritários – resposta direta à força física do homem – na resolução dos problemas que ameacem a estabilidade do núcleo familiar, chegando até a punir e consentir com “práticas” masculinas ditas “naturais” à “safadeza” de seu sexo.


A construção do mito

Devemos levar em conta a grandiosidade geográfica da expressão “caba bom” e “caba macho”7. Sua construção histórica na própria tradicionalidade contextual potiguar, enquanto um estado de arquétipo do homem potiguar8 contemporâneo. O presente estudo visa analisar a estrutura familiar presente, e conseqüentemente o poderio feminino nas entrelinhas e sua ascensão social. O antigo sistema colonial português por base no trabalho escravo africano e indígena, constitui as matrizes agrárias do servilismo feminino (as mucamas amamentadoras e amantes dos senhores) dentro da hierarquia nas grandes propriedades rurais de monocultura, sobretudo nos séculos XVIII e XIX, período de consolidação da cultura cafeicultora no mercado externo9. As relações econômicas interferem diretamente na estrutura do domicílio patriarcal, favorecendo determinadas lacunas no sistema familiar. O homem cuida dos negócios externos (comércio e assuntos relativos à fazenda), ao passo que sua ausência é substituída pela matriarca, uma construção histórica do que conhecemos como ‘governanta’, justificativa lógica da autoridade marital. Como não há possibilidade do embate físico10, outras estratégias de sobrevivência e manutenção vão sendo criadas, conforme as circunstâncias do ‘mando’, o alicerce maior da senhora do café e/ou engenho com a criadagem posta a serviço na propriedade – obedecendo regras, evidentemente – mas absorvendo posições de controle, criando um corpo domiciliar institucional. Trata-se de um poder balanceável, medido, de apropriações subjetivas (até agregando elementos religiosos na sua formação) e tangenciadas. Não é o poder central – tanto no Brasil escravocrata quanto nos dias atuais – , porém, interfere direta e indiretamente nas relações hierárquicas instaladas sob um viés sexista (adaptando-se a este). Poderíamos caracteriza-la intelectual (ora da mulher sertaneja ou litorânea) pela ótica libertária das feministas. Estamos falando de um mito construído com ajuda das mulheres potiguares pós-modernas. O garanhão, o viril, a voz empostada na rua, o andarilho noturno dos cabarés com luzes vermelhas, o torcedor famigerado do América e ABC (clubes de futebol da capital). Aquele a qual a mácula do macho provedor precisa ser mantida, mesmo que não o seja. Tomando como pressuposto a frase: “Uma mentira repetida várias vezes, torna-se verdade”. Isso vai de encontro a problemática deste estudo na sua constatação maior. Essa forma de poder não desaparece, mas é levada a crer na sua onipotência, ao passo da legitimidade feminina colocar-se como uma estrutura mediadora, necessariamente circunstancial, como podemos constatar em Foucault (1993):

A partir do momento em que há uma relação de poder, há uma possibilidade de resistência. Jamais somos aprisionados pelo poder: podemos sempre modificar sua dominação em condições determinadas e segundo uma estratégia precisa.
(Michel Foucault, p.241.)


Este conceito aplica-se nas relações de gênero potiguar em questão, sobretudo nos parâmetros afetivos heterossexuais – o núcleo normativo institucional cristão-ocidental. O estudo perpassa pela organização matrimonial do stablishement oficial, onde seria mais apropriado enfatizar as cobranças sociais referentes à mulher procriadora e administradora das relações alter-domésticas. Neste caso, é fundamental fazer o homem potiguar acreditar na sua importância (ela de fato existe) jurídica – aos olhos do Estado de Direito – respaldado pelos tendões de Aquiles de sua companheira11. Crer na própria imagem – particularmente externa no social – configura os desejos cotidianos, os elementos “mundanos” eróticos, a autorização poligâmica de consentimentos vários. Trata-se de uma invenção antropológica, bastante reduzida ao critério do clichê, principalmente se estivermos cúmplices no mesmo seio doméstico. Ele pode até falar alto (como a maioria dos homens norte-rio-grandenses) e expor publicamente sua autoridade. No entanto, não é capaz de argüir com a multi-facetada organização do parlamento feminino. Essa analogia com o sistema de governo monárquico-parlamentar contemporâneo soa plausível. A rainha reina, mas não governa. O parlamento decide através do primeiro ministro. De fato é essa a constatação? Uma autoridade imagética fisicamente vantajosa, mas psicologicamente reduzida pelas dinâmicas culturais existentes?. “Deixe de conversa!”. Pensemos na lógica da imaginação e suas correspondentes modalidades, vistas em Chauí (2004):
Imaginação irrealizadora, que torna ausente o presente e nos coloca vivendo numa outra realidade que é só nossa, como no sonho, do devaneio e no brinquedo. Essa imaginação tem forte teor mágico.
(Marilena Chauí, p.146.)

Percebemos como a construção dá-se pelos métodos de conquista no gênero. Até a permissão no patamar viril alterca idéias do elemento feminino nas relações sociais. Evidentemente, esta análise se aplica a todo o Nordeste, o que daria outra verticalidade no trabalho, interessantemente numa etapa posterior. As possibilidades de controle desta ‘matriarca’ também aparecem na relação ‘materna’. A relação mãe/filha na cultura norte-rio-grandense é outro traço preponderante. Quando falamos em dinâmicas culturais de poder pátrio, a sustentabilidade do universo feminino é mantida pelo elo cultural da sobrevivência, mesmo com as conseqüências da formação educacional masculina. Este “ethos” de mulheres justapõe o patamar da liderança imaginária do líder pátrio – conforme vimos anteriormente – , fortalecendo laços culturais apoiados num viés machista, acarretando essa divisão senhorial de mulheres sobreviventes, consciente ou inconscientemente coniventes com o alicerce do “caba macho”. É bom que se faça acreditar (ele) na masculinidade, na tradicionalidade e efeito do “caba bom”. Até as mais remotas lendas acerca da valentia sertaneja do cangaceiro Lampião, segundo ditos da Tradição Oral, revela uma submissão de vontades à Maria Bonita, sua companheira12. Ora, seria ingenuidade de nossa parte, acreditar num possível papel “limitado” das mulheres no cangaço. E este “caba bom” (possuidor de várias amantes, “macho”, procriador incondicional, torcedor do América ou ABC, ausente do lar por razões educacionais, de voz empostada e rígida) “se abre”13 de contentamento (talvez por não perceber a farsa existente em seu redor). Mas curiosamente, há uma necessidade constitutiva desse sistema, tornando as especulações acerca do tema – incapaz de chegar a teses definitivas – instigantes, revelando um caráter engenhoso (e árduo) da posição social e familiar da mulher norte-rio-grandense, tomando como base toda a cultura nordestina.

Feminilidade como conduta política e afirmativa (ou neo-feminilidade?)

Tomando como exemplo o filme de Pedro Almodóvar14, “Volver” (2006), contextualiza na história de mulheres residentes em Madri, mas vinculadas a uma vila próxima, chamada La Mancha, de onde descendem os parentes mais antigos. Raimunda (Penélope Cruz) e Soledad (Lola Dueñas) são irmãs que trabalham arduamente para o auto-sustento e cuidados com uma tia idosa, de nome Paula. O marido de Raimunda está desempregado e a filha em plena adolescência. Soledad trabalha em seu salão de beleza ilegal, vivendo sozinha desde que o marido foi embora com uma cliente. Neste breve resumo, teríamos um roteiro cinematográfico bastante previsível. Almodóvar trabalha neste filme exclusivamente com personagens femininas, reduzindo papéis masculinos ao elemento óbvio: o homem macho desvinculado dos dramas afetivos na história de suas mulheres. A idéia de Almodóvar consiste em visualizar o lado sobrevivente da mulher em sua idealização artística. A população de La Mancha traz consigo um histórico de insanidade mental, provocado por fatores climáticos – através da lógica do filme – oriundos desta região, com incêndios constantes. Curiosamente, os homens de La Mancha falecem mais cedo, gerando um contingente de viúvas no povoado que passam a dividir a solidão como mecanismo afirmativo (as mulheres da região desenvolvem diversas atividades coletivas, um ambiente de cuidados mútuos e cotidianos). A busca por similitudes na história de Almodóvar seria mera observação, se não levássemos por base as diferentes estratégias políticas afirmativas da mulher em determinados meios culturais. Em La Mancha, a solidão das viúvas e mães solteiras é amenizada por atos simbólicos de convivência afetiva, com visitas de apoio entre as mulheres da vizinhança. Estamos falando de uma região situada no centro-oeste de Espanha. A figura do “hombre macho” modifica certos traços do “caba macho”, quando falamos em tempo, lugar e espaço. Os referenciais são outros, mas a idéia de afirmação do sexo é a mesma. A luta continua em língua e espacialidades distintas. O Rio Grande do Norte conserva a tradição da onipotência masculina. O filme de Almodóvar exibe mulheres sobrevivendo sem homens em determinadas etapas de suas vidas, algo verificado em várias culturas ocidentais pelo mundo. Porém, aqui as mulheres assumem o espírito da sertaneja combatente e da curiosa litorânea, trazendo em sua formação cultural e psicológica novos elementos exógenos favorecidos pela geografia. Podemos dizer que sua existência árdua (assim como em Castella) perpetua-se por sua neo-feminilidade – uma conduta de política afirmativa.
O presente estudo visa uma contribuição histórica acerca da autoridade feminina, não propondo estabelecer rupturas, tampouco o vanguardismo lúdico dos aspirantes na ciência. Uma questão de curiosidade, para ser mais exato. O que nos estimula a continuar investindo no tema.

1.Expressão comum em todo o Nordeste. No Rio Grande do Norte designa indignação ou suspeita, por intermédio da exigência confirmativa. O pesquisador potiguar Luís da Câmara Cascudo é fonte obrigatória para os estudos concernentes à formação lingüística no neste Estado.
2.Licenciado em História pela Universidade Federal do Tocantins (UFT).
3.Ver:. FREIRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. Rio-São Paulo: Recordo, 2002.
4.Conceito discutido pelo antropólogo Darcy Ribeiro em seu livro “O Povo Brasileiro”, porém, há uma nota introdutória no livro de Freire, escrita por ele (reedição mais recente), contemplando o mesmo tema.
5.Com o processamento dos movimentos de direitos civis pela igualdade de gênero e políticas para a mulher, iniciados com vigor na década de 1960-1970, foi possível promover mudanças na estrutura tradicional pelas discussões acerca da liberação feminina frente ao modelo machista colonial do país.
6.A cidade do Natal, capital do Rio Grande do Norte, passou por uma violenta transformação cultural promovida pela implantação de uma base militar estadunidense durante o período da Segunda Grande Guerra (1939-1945), e processando a partir desta época, uma assimilação de novos elementos na cultura norte-rio-grandense pela influência estrangeira.
7.A alusão da expressão “caba”, deriva de ‘cabra’, gíria de associação étnica. A palavra é encontrada nos usos e costumes do Brasil colonial, aludindo a miscigenação pela tonalidade da pigmentação. O cabra (mulato, ou filho de “mula”) designa um indivíduo mestiço, apresentando características peculiares no seu fenótipo. Entende-se como um outro tipo, sub-dividido na mentalidade racista da época, perdurando no imaginário brasileiro.
8.A palavra “potiguar”, significa no dialeto Tupi (por ascendência lingüística mais próxima) “comedor de camarão”.
9.Sobre este tema, abordando diretamente a economia brasileira no século XIX, verificar os estudos de Caio Prado Jr. (historiador) e Florestan Fernandes (economista), base para muitos cientistas da atualidade.
10.Tomo como base, a tese exposta por Maria Helena Guerra e Carlos Byington em recente programa televisivo (Café Filosófico, março de 2007) sob o mito de “Eva e Pandora” nas culturas grega e judaico-cristã. Como nas duas culturas, a mulher exerce um papel de responsabilização dos males terrenos conforme a interpretação de justificativa de controle, a força física e a gestação são dois elementos onde o homem adquire vantagem de poder. Neste caso, nos cabe dizer que o corpo da mulher está sujeito a transformações biológicas que as deixam fisicamente mais vulneráveis, levando-se em consideração a maior força do homem nos aspectos físicos e a durabilidade do tempo na sua sensibilidade orgânica.
11.Essa analogia reflete a própria mentalidade feminina na educação pátria, conforme a assimilação cognitiva dos valores morais e religiosos auxiliam determinado sistema de vantagens de um sexo sobre outro.
12.Estudos sobre as relações de poder no cangaço constituem um vasto campo de pesquisa em todo o mundo. Na Tradição Oral, as estórias populares sobre Lampião e Maria Bonita encontram farto material na Literatura de Cordel, inclusive abordando temas amorosos.
13.Gíria local potiguar (também encontrada em outras regiões do Norte e Nordeste do país) denotativa ao estado de bom humor. Ex: O “caba” se “abre” de tanto rir.
14.Cineasta espanhol, conhecido por seus filmes focados no universo feminino enquanto enredo e estilo. É o mais famoso diretor de cinema de Espanha depois de Luis Buñel. “Volver” (Voltar) é seu filme mais recente.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRESCIANI, Maria Estella Martins. A mulher no espaço público. (Org.). Revista Brasileira de História – Órgão da Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH). São Paulo: Marco Zero, vol.09, nº 18, agosto de 1989/ setembro de 1989.
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FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1993.
LASCH, Christopher. A mulher e a vida cotidiana: amor, casamento e feminismo. LASCH-QUINN, Elisabeth. (Org.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
MUSUMECI, Bárbara Soares. Mulheres invisíveis. São Paulo: Civilização Brasileira, 1999.
NOVINSKY, Ilana W. Heresia, mulher e sexualidade (Algumas notas sobre o Nordeste Brasileiro nos séculos XVI e XVII). Artigo (Vivência, história, sexualidade e imagens femininas). BRUSCHIANI, Maria Cristina A. & ROSEMBERG, Fúlvia. (Orgs.). Editora Brasiliense: São Paulo, 1980.
SANTOS, Lígia Pereira dos. Histórias do corpo negado. Um reflexão educacional sobre gênero e violência feminina. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)/ Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Programa de Pós-Graduação em Educação (Tese de Doutorado), Natal, 2005.

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