ROLDÁN, Alberto F. – Do Terror à Esperança. Londrina: Descoberta, 2001, p. 77-100.
O autor se propõe a apresentar as origens do milenarismo, termo que é defendido com muita veemência pelos adeptos desta linha de pensamento, contudo, é rechaçado pelo autor, visto que carece de base bíblica sólida.
A leitura mais literal do apocalipse embasa o segmento milenarista, que sempre toma volume em contextos de caos e sofrimento.
O pré-milenarismo é dispensacionalista, o que exprime um reino de Deus visível aqui na Terra, e duas voltas de Cristo. O autor não aprofunda bem estas idéias, visto que elas mesmas tem seu caráter obscuro.
O pré-milenarismo histórico caracteriza-se pela leitura literal do apocalipse.
As duas leituras concordam em que Cristo vai reinar 1000 anos sobre a terra, e discordam as outras conclusões.
O pós-milenarismo diz que Cristo vai voltar depois dos 1000 anos de paz e justiça, e realizados pela pregação do evangelho à toda criatura. Entretanto, toda essa leitura também carece de fundamento bíblico e histórico para ter um crédito consistente.
O amilenarismo não crê no milenarismo, assim, Cristo voltará depois de que toda criatura ouvir e se converter.
A escatologia ciência-ficçao veio para preencher um vazio que se instaurou na mentalidade ansiosa por mudanças advinda do fim da modernidade, com o alto desenvolvimento tecnológico. Enfim, essa linha de pensamento produziu grandes aberrações entre a literatura e o cinema, fazendo com que muitos acreditassem numa vinda de Cristo de modo secreto e sensacionalista.