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Artigos-->Uma outra versão de Honesto para Ernesto -- 20/10/2004 - 09:25 (Paulo Milhomens) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Paulo Milhomens

Ator, universitário e membro do grupo teatral DST-Zudos



Para Kátia Maia.

Representante do CMC – Conselho Municipal de Cultura de Palmas, em resposta à nota de repúdio publicada em veículo de notícias desta cidade.



Antes de começar esta carta, gostaria de esclarecer uma coisa a senhora Kátia Maia: o CMC – Conselho Municipal de Cultura, a Secretaria de Educação e muito menos o Núcleo Executivo de Cultura ( gerenciado por Marcelo Souza ) nunca estiveram comprometidos com a real situação dos artistas dessa cidade. Parece-me que todo esse frisson provocado pelas demissões de servidores públicos na gestão final de Nilmar Gavino Ruiz, está relacionado a interesses mais políticos do que sociais. Vamos analisar a argumentação utilizada por Kátia em sua nota de “repúdio” a prefeita. Imagino que as oportunidades para artistas nas suas várias ramificações ( Artes Cênicas, Música e Artes Visuais ) devem ser desenvolvidas com critérios objetivos e técnicos. Em suas letras, diz que “apresentou a carta” – eu mesmo nunca fui chamado para reunião alguma – à comunidade artística, onde todos foram “coniventes” com a idéia. Espero que a senhora Kátia coloque de uma vez por todas na sua cabeça, que as pessoas comprometidas com uma política cultural séria nessa cidade, nunca foram chamadas ao Núcleo Executivo de Cultura, ou qualquer outro órgão administrativo para tratar de seus interesses. Ela diz que os “projetos não terão continuidade” com a saída de Marcelo Souza? No contexto de minha profissão, falando especificamente de Tocantins, sua gestão de tempo hábil só favorece servidores ligados a uma elite cultural que elabora editais para projetos com intenções particularistas. Palmas não possui hoje nenhuma intervenção de caráter popular para acesso de manifestações artísticas para seus artistas. Na região sul e norte, por exemplo, grupos de hip hop, capoeira, música e teatro crescem vertiginosamente em suas comunidades, com trabalhos ainda excluídos no processo de mídia e divulgação. O edital para projetos culturais lançado no início do ano, além de pragmático em suas resoluções e claúsulas, tornou-se um show de hermeticidade para quem quisesse concorrer: o formulário continha exigências muito fora da realidade local. Até mesmo os critérios de execução das atividades norteiam um trabalho restrito para a arte no Brasil – segmentação e individualização. Mas afinal, quem se beneficiou com esses projetos nas comunidades?



Esperamos que o futuro governo de Raul Filho (PT) possa gerar uma política cultural séria, dinâmica, sem exercícios de favorecimento pessoal ou formação de cartéis interessados em verba pública. Aliás, a medida tomada pela prefeita Nilmar Gavino Ruiz é um tiro que não saiu pela culatra. Para domínio geral, o Ministério Público pode confiscar os bens da gestora do executivo, caso não cumpra com a Lei de Responsabilidade Fiscal. As mesmas contratações e cargos comissionados feitas em sua administração vão de encontro aos favorecidos pelo poder público. Demitir com tanta pressa? O alto escalão reclama? Reuna seu grupo de amigos Kátia, e explique-se para a sociedade...



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