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Discursos-->Discurso a moda de Chuang-tsé (taoismo) -- 19/06/2007 - 08:43 (Jacques Levin) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Seres
Simplesmente
Estão.

Nada a ser feito

Nem progresso econômico
Nem formas melhores
De se fazer as coisas

Mas apenas
A magnífica postura
Ao se fazer
O que deve ser feito

Uma árvore ereta
Recebe a luz do sol
Não precisa sequer
Sair de casa

Um corpo animal
Deixa-se estar
Sonolento

O interior de um peixe
Não é molhado pelo mar
Mas os animais aéreos
Devem ter cada uma
Das suas bilhões de células
Atingidas pelo ar

Se queres construir
Para a eternidade
Lembra do aqui e do agora
Pois essa é a única
Eternidade de que
Dispomos

A luz permeia
Todo o universo
Se reflete nos corpos
E vem aos nossos olhos

Não há significado
Nessa reflexão
Desde que não exista
Intenção
Os preconceitos são
Criados pela memória
E esta se forma
Do desejo.
O desejo advém
De necessidades
A serem satisfeitas.
Justas ou injustas
Queremos o frio
Quando há calor
O calor quando há frio
Uma barriga cheia
Escravos para fazer
As coisas chatas
Coisas que demandam
Força física
Desconforto
Repetição monótona
De rotinas.
Coisas que não emocionam

Todos gostamos de ser servidos
Ninguém gosta da servidão
Da obrigação, da responsabilidade
Que é o contrário do desejo.
É um não-desejo
Logo, um desejo também.

Ao ser humano
Exige-se
Um árduo treinamento
Para que possa andar
Na corda bamba
Durante alguns anos.

Todos são vilipendiados
Sacrificam-se, se queixam
E temos que agüentar
Sorrindo
A choradeira.

NOTA:
Não espero muitas leituras com esse discurso à moda de Chuang-tsé.
Gostaria de pedir que os leitores eventuais atribuam uma nota, não só a esse, mas a qualquer outro texto lido, de qualquer autor, pois ao deixar a nota em branco, vale a nota zero.
Obrigado.
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