Nossa alma é uma centelha desprendida de uma fonte maior de sabedoria, de belezas sublimes, que se irradia infinitamente, através do tempo e do espaço, gerando formas, força, inteligência, vida.
Esta fonte resume toda ciência, toda inteligência, toda justiça, toda arte, e por isso a chamam “DIVINA!”
Está além da compreensão humana, muito além do sentimento.
E, em se tratando de Arte, não há como explicá-la sem ser da maneira convencional. Como não se pode explicar a inspiração...
Dentro de cada ser existe um elo de ligação com a força que o criou. Para alguns é mais fácil “tanger essa corda”, vibrá-la e colocá-la no plano do conhecimento.
Não podemos, de forma completa, explicar, aquilatar o quanto de arte traz o trabalho de um artista, nem de onde vem essa força que lhe move o traço, o gesto, a palavra ou o som.
Todas as formas de arte, queiramos ou não, vêm por determinado meio. E deste conhece-se pouquíssimo. Vejam os grandes compositores de todos os tempos!
Vejam os pintores, escultores, os criadores do que sempre se chamou “Arte”.
Também os grandes pensadores, os grandes cientistas. Os maiores no seu mister, os mais sutis, aqueles que conseguiram chegar mais próximo da perfeição, perante nossos olhos ou ouvidos, de onde teriam eles trazido essa forma de pureza, de beleza, sublimando o humano?
Muitos falam, dissertam, argumentam, e vão mais longe que podem alcançar, para explicar a Arte, quando a VIDA é a própria arte!
E, dentro do viver, do sentir, do pensar, juntamos o intuir, o aprofundar nos diversos canais e trazer as formas diversas de interpretação de que for capaz.
Assim eu sinto.
Tudo para nós é relativamente perfeito, relativamente bonito, relativamente puro, como é relativamente novo.
A vida é sempre uma continuação.
O ser humano é sempre novo, está sempre mudando, sempre evoluindo. Vivemos em uma espiral em movimento de ascensão.
Viajamos pelo espaço e pelo tempo!
Viajamos pela vida eternamente...
L.STELLA
lstellamello@uol.com.br |