Ninguém escapa da curiosidade instintiva, por mais culto que seja. Quando temos consciência disso, é comum procurarmos o autocontrole para nos livrar de uma situação que consideramos especulativa. Quase todo mundo que passa nas proximidades de um acidente de trânsito ou de um lugar onde acabou de ocorrer um crime, por exemplo, tem o impulso de parar para ver o que foi exatamente que aconteceu. Por isto, os jornais que jorram sangue têm grande aceitação popular e, generalizando, os programas televisivos, que seguem linhas semelhantes, também (não necessariamente retratando acidentes e crimes, mas que explorem as nossas reações instintivas).
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