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Artigos-->Você não é o seu corpo -- 13/10/2004 - 22:57 (Vera Bassoi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Numa linguagem simbólica, a Bíblia nos conta que Deus pegou uma porção de barro e esculpiu um corpo. Pronto! O corpo estava ali, inerte. Deus soprou nas narinas e animou aquele corpo – deu-lhe “anima”, ou seja, alma – e chamou-o de Adão.

Adão habitou aquele corpo que passou a servir como veículo para o seu Eu. E o seu Eu era nada mais, nada menos, do que a centelha divina – o próprio hálito de Deus.

Façamos uma analogia entre o corpo de barro e o nosso corpo físico: - os quatro elementos da Natureza, ou seja, a terra, o fogo, a água e o ar, também se encontram no corpo humano.

• A terra

- todas as substâncias químicas que formam o nosso corpo, que constituem as nossas células, tecidos e órgãos, existem no solo do planeta Terra (manganês, potássio, fósforo, ferro, cálcio, etc...).

• O fogo

- através da troca de energias e do metabolismo existente no interior do nosso corpo, principalmente no aparelho digestório onde se realiza a quebra de partículas dos alimentos e processa-se a combustão, há um constante gerador de energia vital. O corpo mantém, com isso, sua temperatura própria.

• A água

- aproximadamente 70% do planeta Terra é composto por água e, no nosso corpo, essa mesma proporção aparece em forma de líquidos (sangue, urina, suor, saliva, etc.)

• O ar

- através da respiração é que o ar entra nos pulmões. É importantíssima a função desempenhada pelo aparelho respiratório, pois é dentro dos alvéolos que a molécula de oxigênio, retirada dentre as substâncias que compõem o ar, passa para a corrente sanguínea levando vida nova para todas as células.



Temos, então, que:- os órgãos são constituídos por tecidos, os tecidos por células, as células por moléculas, as moléculas por átomos. E os átomos formam tudo e todos, interagindo numa dança sem fim, que não se sabe onde começa e onde termina, mas sabe-se, com certeza, serem eles a própria energia que proporciona a vida.

“VIDA”? Alguém falou em “VIDA”?

Sim. Agora é hora de lembrar do sopro divino. Por que agora?

Porque tudo que existe na Natureza tem vida, mas a vida humana tem um diferencial que é a Alma. E a Alma é a centelha divina que habita no corpo físico. Somos seres espirituais vivenciando uma experiência humana.



Como afirma Alan Cohen, no seu livro “A Realidade Eterna”, “Você e eu somos muito mais que nossos ossos, emoções, pensamentos e experiências. Vivíamos no mundo espiritual antes de chegarmos à Terra, e viveremos como espíritos quando partirmos daqui. Enquanto estamos neste plano, vivemos como espíritos também, mas jamais conseguiremos desfrutar da nossa magnitude, se acreditarmos em limitações. O mais nobre propósito da vida é recordar nossa natureza espiritual diante das sugestões e aparências que afirmam sermos apenas matéria.

Nossa natureza espiritual é a única coisa com a qual o mundo não pode se intrometer ou roubar de nós.

Independentemente das experiências que estejamos vivendo, do que perdemos ou ganhamos no drama terrestre, quais pessoas que entram ou saem da nossa vida, nosso verdadeiro Eu permanece íntegro, intacto e perfeito. É algo que sempre tivemos e sempre teremos”.



E assim é, porque somos eternos.

No entanto, o caráter material e transitório daquilo que não sou eu, mas que é o meu corpo, tem um aspecto claro e definido – ele me pertence. E se o corpo me pertence, logicamente, Eu não sou ele. Digo que ele é apenas o meu veículo.



Enquanto utilizamos o corpo como veículo, temos a clareza que o Eu é quem o conduz. Um veículo sempre tem um condutor.

Então, quando nos referimos a algo que possuímos e que é diferente de nós mesmos, dizemos assim: os faróis do meu carro, as rodas da minha bicicleta, e assim por diante. Do mesmo modo, quando nos referimos às partes do corpo, dizemos: os meus pés, a minha cabeça, o meu estômago...

Logo, se é meu, não sou eu.

Concluo que meu corpo é a morada da minha alma. E quando o meu corpo físico se desintegrar e se transformar, ou melhor, se reciclar, a minha Alma, que é o meu verdadeiro Eu, simplesmente mudará de endereço cósmico.



Autora: Vera Bassoi



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