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Artigos-->NAS ÁGUAS DA POESIA/OBRA DE ENGENHARIA -- 12/10/2004 - 13:30 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


OBRA DE ENGENHARIA / Nas Águas da Poesia

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



Muito firme a construção

Não existe vazamento

Na mistura do cimento

A obra surgiu do chão

Do interior, do sertão

NAS ÁGUAS DA POESIA

Construída em parceria

Á luz do pleno direito

O serviço foi perfeito

Obra de engenharia



O mestre da obra acima

Foi DANTAS, o engenheiro

O projeto é pioneiro

A obra, por si, fascina

Embaixo, também assina

DAUDETH, o advogado

O contrato celebrado

Muito boa, a parceria

NAS ÁGUAS DA POESIA

O livro foi publicado



Itaipu é menino

Frente à obra grandiosa

Feita em verso e prosa

Com ajuda do Divino

Embalada pelo sino

A fé remove montanha

Tornou real a façanha

A geração de energia

NAS ÁGUAS DA POESIA

Todo bom-gosto se banha



Volume d’água crescente

Movendo a imaginação

Giram rodas de emoção

Água limpa, transparente

Espelho de nossa gente

Borbulham na fantasia

Enxurrada de harmonia

A obra nos engrandece

A nossa alma se aquece

NAS ÁGUAS DA POESIA



Trabalho alicerçado

No talento conhecido

Do pessoal envolvido

Cada tijolo assentado

Reflete o resultado

Serviço com maestria

Competência e ousadia

Fruto da criatividade

Nadando com liberdade

NAS ÁGUAS DA POESIA



O amor foi represado

A obra se fez usina

Cada verso uma bobina

Água por metro quadrado

Do fundo do peito minado

Assim a água subia

A dez cacimbas por dia

E cem de inspiração

Levantou-se a construção

NAS ÁGUAS DA POESIA



Me considero suspeito

Pra falar da grande obra

Mas tenho razão de sobra

Digo com todo respeito

Mas, acho, só tem um jeito

De acreditar na magia

Ligue já pra parceria

Adquira seu exemplar

E comece logo a nadar

NAS ÁGUAS DA POESIA



Pelo que ouvi falar

O preço é uma piada

É compra simbolizada

Você não vai acreditar

Assim que puder, vá comprar

O melhor investimento

Não perca este momento

Invista em energia

NAS ÁGUAS DA POESIA

Seu lucro é cem por cento



Você faz economia

Não gasta muito dinheiro

Vale a pena, companheiro

A regra da mais valia

Nesse caso, é garantia

Vem com valor agregado

Produto valorizado

Preço de custo do dia

NAS ÁGUAS DA POESIA

Parabéns, e obrigado



Peço, por fim, um aparte

Poeta não é mercenário

Poeta é como canário

Seu ofício é sua arte

Seu canto, seu verso, destarte

Tem regras de economia

NAS ÁGUAS DA POESIA

O custo também existe

Canário precisa de alpiste

Pra fazer a cantoria.











































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