Usina de Letras
Usina de Letras
154 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62190 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50596)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->MILENE = Ólari Lari Lolé ! -- 03/10/2002 - 09:45 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ólari lari lolé
Siga o vira em português
Que eu dancei tanta vez
E saltei batendo o pé
Com a Maria da Fé
Rosada como maçã
Mas agora com afã
Com a Milene é que danço
E de sambar não me canso...
Ólari lari lolé
Xárivi tatá tatá!

E se às vezes não dá
Por causa dalguns sambistas
Que pretenden dar nas vistas
Com o seu caracacá,
O raio da fada má
Logo vem e me fulmina
A inspirição divina
Deixando triste o Tuninho
Que padece coitadinho
Da corda que desafina.

Logo a Milene confina
Com boa disposição
E como tem coração
Troca o volteio da sina
Mudando ao ar o clima
Com o engenho que tem
Sabendo lograr também
Com garra peculiar
A arte de bem rimar
Tal como é e convém.

Ora pois e muito bem
Senhora de seu papel
Já adoptou o cordel
E está quase a cem por cem
Com o denodo que tem
Quiçá para demonstrar
Que o jeito de versejar
Também pertence à Mulher
Como pertence a qualquer
Que sabe cordelear.

Não se lhe pode negar
O mérito de bem cumprir
Já que deseja fruir
Na Usina o seu lugar
Com alegria e bem estar
E se lhe notam defeito
Como ninguém é perfeito
Qualquer um que é inimigo
Pode amanhã ser amigo
Com o perdão de seu peito.

Por evidência aceito
A sua retratação
Pois deseja a comunhão
Entre a Usina a preceito
Embora nesse pleito
Eu tivesse demonstrado
Que fiquei muito zangado
E deveras confrangido
Pois não sou homem fingido
Nem hipócrita tolerado.

Sou sim à luz de meu fado
Seu amigo de verdade
Que lhe quer e tem vaidade
De estar sempre a seu lado
E se em algo estou errado
Sou homem de boa fé
Respeitando-a tal qual é
Por paixão de alma sã
Xirivi tatá tatá
Ólari lari lolé!

Torre da Guia
DR-SPA-1.4153


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui