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Discursos-->Minha Escola Noturna -- 29/05/2007 - 23:46 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Adultos cujos sonhos mutilados na adolescência, não deram trégua, obrigando ao trabalho precoce, duro, árduo, sem tempo, ao menos, para olhar para as estrelas em noite de lua cheia
fazendo fantasmas no quintal.
Jovens que reservam o dia para o trabalho, no sustento faminto de uma família cheia de bacurinhos...

“Traz o Zé pra vacina! Olha o Chiquinho na lama! Maria tirou a roupa no quintal
e o pai?! Ah, esse chegou bêbado!”.

Que lástima... O quartel, a hora do rush, as aulas rolando.
Talvez dê pra chegar na hora da merenda. Menos mal... O estômago já dá sinal de “bronca”. Depois, o sono... Olhos se fechando para aquela aulinha chata do professor que “fala mais do que pensa”.
Quadro-negro, palavreado interminável e pensar na madrugada do dia seguinte:
a pasta dental acabou “Será que tem um sabonetinho de quebra-galho?”
O banho gelado, a barba sem espuma, quase arrancada com a gilete cega...
“Eita, mundo caolho!”
E ainda têm a coragem de anunciar o “Fome Zero”... Com trutas ao molho de alcaparras e escalopinho de filé mignon ao molho madeira, na farta mesa, com champanhe-caviar e sobremesas espumantes de mousses inigualáveis.

Sonha, Zé!
Quem sabe um dia vai dar pra comprar filé?!
Quando eles pararem de roubar lá em cima...

Talvez...
Num dia de São Nunca, à tarde!



É preciso dar
Um sentido REAL à vida
Há que fazer algo
Para amenizar a dor

Há que ajeitar
As coisas tortas
Sem melindrar o outro
Nem supervalorizar a si mesmo

É urgente
Olhar para o próprio umbigo
E tentar ver o piercing da infecção
Da dor... Do gemido sem razão

Nas fotos:
alunos do Ensino Médio
no ginásio da escola
na apresentação
de um Projeto Interdisciplinar








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