Nos últimos anos, a família vem sendo desmoronada por culpa do "sistema". Notamos que, em tudo a família está na pior: nas jornadas de trabalho, nos sistemas de moradia e com empregos de salários baixos. Hoje sujeita-se a tudo com temor ao desemprego. As famílias que dependem de um sistema de habitação oficial, quando conseguem uma "fôrma" de casa e têm que gastar muito para edificá-la. O lar, doce lar de antigamente, não existe mais.
Nos portões não existem mais as plaquinhas de "seja bem vindo", mas orgulhosamente os letreiros de " cuidado com o cão". Como se gasta com a educação dos cachorros... Nos dias atuais o que chama a atenção são os projetos escolares, entre eles a Escola da Família... Há mais de 20 anos o Mobral, o Domingo Mobral, a Escola para todos,o projeto Minerva,proporcionavam a busca de melhoria educacional... Nas escolas de hoje notamos que apesar de tantas mudanças, o " educador" está mais pronto para punir do que para animar o alunado a saltos para o futuro. Temos nas escolas um visual de "presidios" com tantos sistemas de segurança e grades... Nas "celas" de aula ainda muita coisa tem do antigamente... A cada época a palmatória seu estilo. Nota-se que, em grande parte, o cuspe e o giz ou os calhamaços de deveres de casa, fazem do aluno um prisioneiro psicológico das escolas do dia inteiro, independente do espaço geografico em que esteja. A Educação profissionalizante ou interação solidificante do mundo moderno vive distante da maioria dos professores que também são prisioneiros do sistema e nos espaços geográficos do fazer didático e anotações curriculares, avaliações disciplinares e conteúdos lançados em caderneta. A navegação por video-games, computadores ainda estão distantes do coletivo. Na hierarquia da educação cada um tem um conceito e os gestores querem sempre para si o dom de "guru" dos tempos. Acreditam ter nas mãos, à serviço da " reforma" da sociedade uma dom que as vezes não sai do próprio pensamento... O professor precisa ser o leme do mundo... Sabemos que abrir cadeias é fácil... O difícil é trabalhar sério para que os seres constitucionais de nossa espécie não precisem mais de punições. Espera-se que com Educação sejam fraternos e construam um mundo melhor, onde se diga: graças a Deus, enfim acabamos com as prisões; a Educação social venceu pelo bem comum. Enquanto isto, testemos o nosso limite de tolerância e convivência social.
A conveniência de cada não pode ser regida pela lei de Talião.