LEGENDAS |
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Poesias-->SONETO - Amálgama do prazer -- 04/03/2002 - 20:18 (Manuel de Azevedo) |
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Sinto ao beijar-te, voar alto o condor,
Planando sobre os alpes da paixão.
Garras agudas em meu coração,
Encravam teu olhar rapinador.
Você e eu, serpente e encantador,
transcendendo a hipnotização.
Ascendendo ao altar da sedução,
Numa tocata dos clarins do amor.
Qual fagulha de fogueira cigana,
A sensação que da tua pele emana,
dança sobre a chama que arde em mim.
Teu corpo é uma colossal escultura,
Que em meu leito destila seiva pura,
Um amálgama do prazer sem fim. |
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