O Medo
Onde estou me oprimes
Se vou me impedes
Quando faço me liberto
Ferve cresce logo se esquece
A penumbra me assusta
Quando não vejo recuo
Inseguro sinto-me fraco
Na guerra inconsciente me engajo
Ao atacar defendo-me
Abstrato, incrédulo, covarde
Aos parasitas cuidado!
O veneno rápido invade
Monstro medo bebo o pranto
Fogo quente sofro tanto
Sentido, hormônio
Não sei seu âmago
No mundo, em tudo, o louco humano.
Cria o mito
Sofre desiludido
Ímpeto voraz
Um monte intransponível
É sombra do fato quando não conhecido
Em todo fato oriundo do ato
Ele, o medo padece |