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Artigos-->O VALOR DO VOTO CONSCIENTE -- 22/09/2004 - 11:00 (Roberto Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O VALOR DO VOTO CONSCIENTE



A consciência política do eleitor brasileiro está mudando gradativamente, mas as mudanças ainda são imperceptíveis. Muitos políticos viciados continuam elegendo-se com discursos falso-populistas. Lula é um exemplo típico, o slogan máximo da publicidade oficial milionária do governo federal “Brasil – um país de todos” mostra que, se o país fosse realmente de todos não precisaria gastar tanto dinheiro para mostrar a realidade. Quase dois anos de mandato e Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário do que pregava no palanque, pouco fez para reverter os índices sociais negativos, aumentar a renda do trabalhador, criar novos empregos e fazer o Brasil crescer com justiça social.

Para que o eleitor escolha bem o seu candidato é importante não se deixar enganar por promessas inviáveis, propaganda enganosa na mídia. O uso do poder econômico em favor de candidatos manipulados por índices de pesquisa discrimina aqueles concorrentes dos partidos menores. Na campanha para presidente da República, em 2002, boa parte dos candidatos, como José Maria entre outros, com programas de governo interessantes para o País, não tiveram a chance de aparecer na mídia.

Pela lei eleitoral, o tempo destinado aos partidos na tevê é proporcional às suas representações parlamentares nas duas casas do Congresso Nacional – Câmara e Senado. Daí, cada partido divide o seu tempo de propaganda para seus candidatos – alguns, no caso do Enéas Carneiro, do PRONA, dava para dizer “Meu nome é Enéas!”. Outros, nem isso. Nos debates na tevê, a discriminação é revoltante – só os candidatos bem ranqueados nas pesquisas são convidados para expor suas idéias e programas de governo. Os demais candidatos passam a margem do processo de divulgação na mídia.

As emissoras de tevês, rádios e jornais, pré-fabricam a imagem de quem bem desejam botar no poder. Qual o político deve ser eleito, para depois compensar as doações de campanha com as verbas publicitárias e licitações oficiais. No Rio de Janeiro, Rosinha Matheus, é exemplo de manipulação do poder, em que a mulher substituiu o marido, Garotinho, no governo do Estado com facilidade espantosa. Neste 3 de outubro, as eleições municipais são mais uma oportunidade de o eleitor mostrar nas urnas que está consciente, votando naquele candidato que melhor represente sua cidade, o seu município.

Não trocar seu valioso voto por falsas promessas. Rejeitar o discurso ultrapassado que nessas ocasiões ganha ar de novidade. As promessas de séculos, agora parece serem realizadas. Os políticos empoados, voz afiada e gesto empolgante tentam fazer crer que tudo vai mudar. No fundo, as mesmas práticas que só beneficiam alguns privilegiados em detrimento da maioria da população excluída. Num exemplo de descaso com o eleitor – disse presidente Lula em discurso – “os parlamentares nordestinos não se empenham em trabalhar pela Região Nordeste que os elegera”. Tem razão o presidente.

No fogo cruzado da propaganda nas campanhas eleitorais nos municípios, as falsas promessas são o colírio usado para ludibriar o incauto eleitor. Mas com o título na mão, o cidadão pode mudar o continuísmo desses políticos oportunistas. A pergunta é: que candidato eleger para conduzir os destinos de nossas cidades, nos 5.561 municípios? A resposta está no voto consciente do eleitor. Lembrando que os índices de pesquisas nem sempre são garantia de um bom candidato. A manipulação eleitoral é uma prática perversa de perpetuar maus políticos no poder. Cabe ao eleitor mudar essa situação, mudar o Brasil.



Roberto Carvalho, jornalista

















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