“Aos 14 anos de idade eu queria saber como você era, então resolvi “experimentar”. Logo não conseguia viver sem ter você pelo menos cinco vezes ao dia tocando meus lábios e se espalhando por todo o meu corpo. O tempo foi passando e a cada dia eu precisava mais e mais de você junto de mim. Sempre ouvia falar que você poderia me fazer mal, tantas propagandas preventivas, que alertavam as conseqüências... mas eram propagandas que aos meus olhos não faziam efeitos, não dava a mínima importâncias para tais. Hoje, tenho 45 anos de idade, estou aqui, deitado nesta cama de hospital, cercado por mil tubos diferentes... e você? Onde está no momento em que eu mais precisava de apoio, de ajuda? Pois é, você foi embora porque conseguiu o que queria de mim, agora, deve estar a procura de outra pessoa frágil como eu e que facilmente se entregará à você”.
A cada dia o número de vítimas aumenta, mais e mais pessoas, em especial os jovens, vêm tomando os mesmos rumos, escolhendo um caminho diferente, abandonando os velhos amigos, companheiros nas horas de necessidade e optando por ficar ao lado de um outro “parceiro” da vida... o cigarro!
Não basta apenas fazerem propagandas antifumo, pois de nada adianta. Muitos jovens não dão importância a tais “comerciais” e entram de vez neste vício. É preciso investir muito mais do que é investido para começar a mexer um pouquinho na cabeça das pessoas, é preciso criar novas formas de prevenção das inúmeras conseqüências do cigarro. Porém, é importante lembrar que, nestes últimos meses, percebi algumas mudanças nas embalagens deste produto e, sem dúvida, são muito impactantes, mas isto não é o suficiente, é preciso que todos se unam e façam uma corrente “solidária”. Não basta apenas o governo gastar fortunas que terá pouco retorno na vida das pessoas, é preciso que os pais também saibam orientar seus filhos e ajudá-los nas horas que estes mais necessitam.
Deste modo, unidos e lutando por uma causa nobre, conseguiremos “tirar” e impedir que mais pessoas façam parte da mesma história descrita inicialmente. Quem sabe assim poderemos viver uma vida um pouco melhor e mais saudável, sem nos preocuparmos que na próxima esquina estarão vendendo cigarros aos nossos filhos num futuro muito próximo.
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