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Discursos-->"A Internet é pior do que um mar desconhecido" -- 20/03/2007 - 17:33 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Discurso para todas e todos que escrevam como escreverem nunca desistam de o fazer desmotivados pela esconsidade da inveja critica. Um escritor deveras jamais expressará semelhante coisa para outrem.

O reputado pensador, escritor e exímio ensaísta português Eduardo Lourenço, logo que de sopetão uma jornalista lhe perguntou qual o seu parecer sobre a Internet, respondeu expontâneo sem hesitar: «- É pior do que um mar desconhecido».

Quem bem relaciona a expressão, decerto que facilmente conclui que a Internet é um estreito e exemplar paradigma da vida. Na Internet há tudo-de-tudo, desde o indeterminado núcleo até aos inalcansáveis extremos da inteligência. A Internet é a montra evidente, e muito mais incisiva ainda, de tudo quanto de bom e mau a humanidade revela ou esconde.

É necessário possuir uma boa dose de desprendimento louco para afrontar identificado a profusa covardia que se acoita entre os escombros da confusão, algo que já deu uma das súmulas-cúmulo capaz de colocar um jacaré a rir: uma tipa com 132 quilos teve a coragem de apresentar-se diante a um tipo de 1,42 mts com 47 quilos de peso. De rir e de, logo que o raciocínio badala os mais lídimos sentimentos da humanidade, estancar em estupefacção com o rosto encolhido em sério confrangedor.

Da vida, desistir, desmotivar, deixar cair o espírito em desespero, é o mais crasso de todos os erros humanos, é espécie de funeral antecipado com o vivo-morto a locomover-se à vista. Da Internet, outrossim e por causas tão-só advindas do empurrão invejoso, essa coisinha-de-nada que afinal acaba por enformar a deprimência global, é também uma cedência que permite aos ínvios o glorioso gáudio da perversidade.

Não e não, mil vezes não, ainda que só seja para dar apoio aos que lutam contra a esconsa estupidez dos-da-terra-queimada, os tais que sob o biombo democrático querem engolir tudo e todos.

Vaja-se um democrata a dizer publicamente a outrem: - Não escrevas assim. Escreve como eu ou não escrevas. Porventura não haverá por aí um de vós que me empreste uma pistola para abater de imediato um indivíduo destes? Destes?... Temos de abatê-los com o desprezo.

António Torre da Guia
Porto - Portugal
Comentarios

luzBelchior  - 08/07/2020

E ao António Torres da Guia, a minha homenagem pela frontalidad. Obrigada

Luz Belchior  - 08/07/2020

Aquilo que eu gostaria de ter escrito, mas não encontrei palavras. Só mesmo de um grande senhor como Eduardo Lourenço!!

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