O CÍRCULO
O círculo onde a asa cai,
solta, folha, livre da árvore,
foi corrente e alvo.
Do seu giro original,
resta a matéria.
Hoje, do vento, aceita a rosa,
da voz do tempo, a asa e a ferrugem.
O círculo aceita a geometria da fala
que o veste por dentro,
como dois raios, um dia a metro.
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