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Artigos-->Auto-Libertação -- 11/09/2004 - 20:43 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Auto-Libertação

"... Nada trouxemos para este mundo

e manifesto é que nada podemos levar

dele." Paulo. (I Timóteo, 6, 7)



Se desejas emancipar a alma das grilhetas escuras do "eu", começa o

teu curso de auto-libertação, aprendendo a viver "como possuindo tudo

e nada tendo", "com todos e sem ninguém".



Se chegaste à Terra na condição de um peregrino necessitado de

aconchego e socorro e se sabes que te retirarás dela sozinho, resigna-

te a viver contigo mesmo, servindo a todos, em favor do teu

crescimento espiritual para a imortalidade.



Lembra-te de que, por força das leis que governam os destinos, cada

criatura está ou estará na solidão, a seu modo, adquirindo a ciência

da auto-libertação.



Consagra-te ao bem, não só pelo bem de ti mesmo, mas, acima de tudo,

por amor ao próprio bem.



Realmente grande é aquele que conhece a própria pequenez, ante a vida

infinita.



Não te imponhas, deliberadamente, afugentando a simpatia; não

dispensarás o concurso alheio na execução de tua tarefa.



Jamais suponha que a sua dor seja maior que a do vizinho ou que as

situações do teu agrado sejam as que devam agradar aos que te seguem.

Aquilo que te encoraja pode espantar a muitos e o material de tua

alegria pode ser um veneno para teu irmão.



Sobretudo, combate a tendência ao melindre pessoal com a mesma

persistência empregada no serviço de higiene do leito em que

repousas. Muita ofensa registrada é peso inútil ao coração. Guardar

sarcasmo ou o insulto dos outros não será o mesmo que cultivar

espinhos alheios em nossa casa?



Desanuvia a tua mente, cada manhã, e segue para diante, na certeza de

que acertaremos as nossas contas com Quem nos emprestou a vida e não

com os homens que a malbaratam.



Deixa que a realidade te auxilie a visão e encontrarás a divina

felicidade do anjo anônimo, que se confunde na glória do bem comum.



Aprende a ser só, para seres mais livre no desempenho do dever que te

une a todos, e, de pensamento voltado para o Amigo Celeste, que

esposou o caminho estreito da cruz, não nos esqueçamos da advertência

de Paulo, quando nos diz que, com alusão a quaisquer patrimônios de

ordem material, "nada trouxemos para este mundo e manifesto é que

nada podemos levar dele".

XAVIER, F. C. Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro:

Feb. Cópia da capítulo 47.

Amorosamente

Ana Celeste

Salvador/Bahia







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