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Artigos-->A Elegância do Comportamento-martha medeiros-ana celeste -- 04/09/2004 - 17:48 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO



Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso,

esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.



É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange

bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.



É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora

de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não

há festa alguma nem fotógrafos por perto.



É uma elegância desobrigada.



É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.



Nas pessoas que escutam mais do que falam.



E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no

boca a boca.



É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de

voz.



Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem

prazer em humilhar os outros.



É possível detectá-la em pessoas pontuais.



Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é

quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à

secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda

dizer se está ou não está.



É elegante não ficar espaçoso demais.



É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.



É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.



É elegante retribuir carinho e solidariedade.



Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do

gesto.



Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a

estar nele de uma forma não arrogante.



Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da

observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.



A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de

status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu,que

acha que com amigo não tem que ter estas frescuras.

Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que

não irão desfrutá-la. Educação pode enferrujar por falta de uso. E,

detalhe: não é frescura.



Martha Medeiros



(Do livro "Non Stop" - Crônicas do Cotidiano



Muito bom, não?

Amaorosamente

Ana Celeste

Salvador/Bahia









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