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Discursos-->BARRACO DE SUOR -- 24/01/2007 - 09:06 (GERALDO EUSTÁQUIO RIBEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BARRACO DE SUOR

Os meios de comunicação do Brasil é um dos mais privilegiados do mundo, como noticia ruim dá mais ibope, ela nunca vai deixar de estar nas manchetes, se depender da qualidade dos nossos políticos.
Ontem (23-1-2007), o noticiário mostrou para todo o país, e como sempre, vindo de Brasília, como deve ser o trato com os pobres.
Desta vez foi o governador.
Ele exigiu reintegração de posse de uma área invadida há quase dois anos, se é propriedade do governo e o governo é do povo e para o povo, teoricamente não existe área invadida a não ser para fins lucrativos.
A constituição diz: Todo cidadão tem direito à moradia digna.
O que a constituição não diz é que o cidadão precisa ter dinheiro para isto.
Carregadeiras avançaram sobre os barracos derrubando paredes e telhas novas como se fossem de brinquedo. Nem tempo para tirar os móveis foi dado àquela gente, que na grande maioria deve ter contribuído para a eleição do atual governador.
De fraudar ele entende.
Vamos retornar a um passado recente: primeiro a renúncia para não perder o direito de se candidatar novamente depois de ter fraudado o painel de votação do Congresso.
Os dois voltaram.
Nos braços e abraços do povo.
Um ocupando a mesma posição, a de mandante e coronel sem chicote.
O outro se elegeu governador de Brasília.
O lugar certo.
O berço da corrupção.
A moradia da insensibilidade.
E como não podia ser diferente, começa o ano destruindo.
Os barracos destruídos não eram de brinquedo.
Eram de suor!
O povo sim, é...
Um brinquedo.
Que brinca de troca-troca até na hora de votar, elegendo vagabundos que se aproveitam da renúncia, sabendo de antemão que o eleitor tem memória curta.
E ignora completamente o poder de um voto.
O valor da cidadania.
O preço da ignorância.
E assim este país vai sendo construído aos trancos e barrancos, tranco que o pobre leva todos os dias e barranco onde pensa ter construído o seu sonho.
Que será derrubado por uma máquina, sob o olhar atento da “justiça” a serviço de quem há muito tempo renunciou à ética, honestidade e moralidade.
Pobre dos pobres!
Pobre povo!
Pobre país.!
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