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Artigos-->Thomas Murner -- 26/08/2004 - 08:37 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Veja mais==>>>História da Literatura do Médio Alto Alemão

































Thomas Murner

Franciscano, satírico

Nascimento provável: 24.12.1475 Oberehnheim (Obernay, Alsácia)

Falecimento presumível: entre 1.1. e 23.8.1537 Oberehnheim

Biografia



Por causa de uma grave doença, fruto de bruxaria, deixando-o como criança solitária, Murner foi preparado para a atividade espiritual. Ele visitou a escola monástica dos franciscanos em Strassburg, aos 15 anos entrou para a Ordem e ordenou-se em 1494.

De 1494 até o início de 1498 (Magister artium).

Murner estudou na Universidade de Friburgo (Breisgau) tendo como mestre o humanista Jakob Locher. Em seguida, estudou poesia antiga ciências naturais e completou seu curso de Teologia.

Murner dirigiu várias universidades, entre elas a de Colônia (1498), Cracóvia (1499/1500), Praga e Viena. Livrando-se da própria doença, Murner argumenta com "Martelo de bruxa", de 1487, sobre a problemática das magias de bruxas. Também, entre seus primeiros artigos, há um folheto da época da guerra dos suábios ("Invectiva contra astrólogos", 1499), provando seu interesse sobre os acontecimentos, quando atuou como porta-voz jornalístico do lado católico no tempo das Reformas.



Desde 1501, Murner morou novamente em Strasburg onde serviu a sua Ordem como conferencista, conselheiro e pastor. Nos bastidores de uma emergente situação competitiva, entre a escola franciscana e a de Johann Geiler de Kaysersberg, Jakob Wimpfeling e Sebastian Brant, quando planejavam o Gymnasium Humanista, Murner, primeiramente por escrito e, depois, publicamente, acusou Wimpfeling de organizar um feudo literário, cujo lema "Germânia" ele atacou em seu texto "Germânia nova" (1502). Ficou marcado o fim desse breve tempo com o "Honestorum poematum condigna laudatio" (1503), de Murner, quando predominava uma raiva crescente, as partes não poupavam ataques pessoais e incessantes escárnios entre si ("Murr-narr"~= "Rosna idiota").



Em 1505, Murner foi coroado como Poeta Laureatus pelo Imperador Maximilian. Depois de licenciar-se e doutorar-se como teólogo, em 1506, pela Universidade de Freiburg, tomou parte da direção geral de sua Ordem em Roma. Em uma conferência para os cidadãos de Freiburg, em 1509, editou o famoso "De reformatione poetarum" no qual Murner declarou-se um humanismo cristão. Seu primeiro poema com rimas em alemão, "Da Ordem dos quatro pastores heréticos", aconteceu em 1509, em Berna, quando pôde acompanhar o infame processo de heresia, em que quatro dominicanos foram acusados de ligações com o Demo e queimados no contexto da discussão sobre a misteriosa concepção de Maria Imaculada.



Depois de ocupar por curto prazo a Seção dos Guardiães, em Speyer (1510), Murner ficou trabalhando (1511-13) como pastor e mestre de literatura em Frankfurt/Main. Sua missão como Guardião do Convento Principal de Straßburg, em julho de 1513 durou pouco: depois de apenas dez meses, foi expulso sob a acusação de administração desonesta. Em 1515, Murner ensinou em Trier, por pouco tempo, onde organizou a primeira conferência jurídica em idioma alemão. Depois, morou novamente em Straßburg, onde sua tradução alemã "Eneida", de Virgílio, apareceu em 1515. Em 1518, matriculou-se na Faculdade de Direito de Basel, graduando-se em 1519, apesar de objeção veemente por parte do jurista, de Freiburg, Ulrich Zasius sobre a promoção de ambos como doutores em Direito. Sua tradução alemã do "Institutiones" (1519) deu início a um tipo de literatura legal importante para a formação da nova terminologia jurídica alemã.

Colecionando tópicos e materiais de seus sermões, Murner rimou , em 1509, várias sátiras moralizadoras que estão entre os mais signficativos poemas satíricos alemães. Na tradição de Sebastian Brant e Johann Geilers de Kaysersberg, ele critica a máscara dos exorcistas tolos e de escritores de guildas caloteiras e apela para que o ser humano mantenha-se frente ao espelho do auto-conhecimento ("Tolo encantamento", "Guilda brincalhona", ambos em 1512). Com seu "Geuchmat" (1519) e o "Moinho de Schwindelsheim no tempo de Gredt Müllerin" (1515) castiga as loucuras do tolo Buhler e as mulheres negligentes. Sempre diversificando, traça o panorama de uma decadente ordem social cujo sistema de valores é distorcido por bobos depravados, egoístas e caloteiros. Em nenhum nível, nenhuma instituição espiritual ou profana foi poupada pelos ataques satíricos, magistralmente amoldados pela linguística de Murner.



Embora Murner reconhecesse a desgraça da igreja e a criticasse, via um caminho errado na Reforma. De Straßburg, onde atuava novamente no convento franciscano, encetou campanha jornalística direcionada acima de tudo contra Luther, tendo se transformado em alvo de furiosas respostas dos partidários de Luther, em 1520. Como seus folhetos de oposição não tinham a intenção de difamar pessoalmente os pró-reformadores, Murner usou o idioma alemão como instrumento efetivo de propaganda anti-luterana. O trabalho principal sobre sua briga contra a Reforma, a extensa sátira "Do grande engano luterano" (1522), avaliado como o melhor desempenho literário de Murner, foi proibido pelo conselho dos cidadãos de Straßburg poucos dias depois seu lançamento. Sem meia-voz satírica, com grande lamento e dor cunhou a "Canção da queda da convicção cristã" (1522), cujo título expressa o que Murner sentia diretamente da situação reinante.



Depois de uma tentativa mal sucedida, na Inglaterra com Heinrich VIII.



Para achar apoio (1523), por causa do avanço da Reforma, que venceu também em Straßburg e assumiu as decisões do convento dos franciscanos, Murner (1524) teve que se retirar para Oberehnheim, e de lá (1525) teve que fugir, disfarçando-se em meio aos camponeses rebeldes. Até 1529, viveu em Luzern, onde adquiriu alto prestígio como padre da cidade e porta-voz dos defensores do Catolicismo. Uma vez mais, Murner estava no centro de ambas as forças e, por meios publicitários (sermão, folheto, sátira), promoveu discussões sobre confissões que, então, eram apontadas para Zwingli e a Reforma suíça. Na controvérsia sobre Baden, em Aargau (1526), cujos arquivos ele publicou (1527), Murner representou junto a J. Eck e J. Faber a posição dos conservadores, que ele explicou, também, no sermão "A divina missa sagrada imerge a sós". Durante as negociações sobre a Primeira Capela Livre (1529), como o partido protestante exigia que ele se entregasse, a fim de ser julgado pela corte, em Basel, Murner abandonou Luzern, alojando-se temporariamente na estância do Eleitor de Imperadores, Ludwig V, em Heidelberg. E, desde 1530, trabalhou como pastor em Oberehnheim, até falecer (1537).

Veja mais==>>>Walther von der Vogelweide





Thomas Murner

Franziskaner, Satiriker

geb. angebl. 24.12.1475 Oberehnheim (Obernay, Elsass)

gest. vermutl. zwischen 1.1. und 23.8.1537 ebenda

Biographie

Wegen einer schweren, als Behexung verstandenen Erkrankung, die ihn als Kind zum Einzelgänger stempelte, wurde Murner für den geistlichen Stand bestimmt. Er besuchte die Klosterschule der Franziskaner in Straßburg, trat mit 15 Jahren in den Orden ein und erhielt 1494 die Priesterweihe. 1494 bis Anfang 1498 (Magister artium) studierte Murner an der Universität Freiburg (Breisgau), wo der Humanist Jakob Locher zu seinen Lehrern gehörte. Das anschließende, durch Beschäftigung mit der antiken Dichtung und der Naturkunde ergänzte Studium der Theologie führte Murner an mehrere Universitäten, darunter Köln (1498), Krakau (1499/1500), Prag und Wien. Ausgehend von seiner eigenen Erkrankung, erörtert Murner die seit dem "Hexenhammer" von 1487 hochaktuelle Problematik des Hexenzaubers. Auch andere frühe Schriften, u.a. eine Flugschrift aus Anlass des Schwabenkrieges ("Invectiva contra astrologos", 1499), belegen sein Interesse am Zeitgeschehen, das ihn in der Reformationszeit zum publizistischen Wortführer der katholischen Seite werden ließ.

Seit 1501 lebte Murner wieder in Straßburg, wo er seinem Orden als Dozent, Disputationsredner und Prediger diente. Vor dem Hintergrund einer sich abzeichnenden Konkurrenzsituation zwischen der Franziskanerschule und einem von Johann Geiler von Kaysersberg, Jakob Wimpfeling und Sebastian Brant geplanten humanistischen Gymnasium wurde Murner in eine zunächst brieflich, dann öffentlich ausgetragene literarische Fehde mit Wimpfeling verwickelt, dessen Denkschrift "Germania" er in der "Germania nova" (1502) angriff. Das vorläufige Ende der mit zunehmender Erbitterung geführten, persönliche Angriffe und Spott nicht aussparenden Auseinandersetzung ("Murr-narr"), markiert Murners "Honestorum poematum condigna laudatio" (1503).



1505 wurde Murner von Kaiser Maximilian zum Poeta laureatus gekrönt. Nachdem er 1506 an der Universität Freiburg (Breisgau) zum Lizentiaten und Doktor der Theologie promoviert worden war, nahm er in Rom am Generalkapitel seines Ordens teil. Auf einer Freiburger Vorlesung beruht die 1509 gedruckte Schrift "De reformatione poetarum", in der Murner für einen christlichen Humanismus plädiert. Seine erste deutschsprachige Reimdichtung, "Von den fier ketzeren Prediger ordens", entstand 1509 in Bern, wo er den berüchtigten Ketzer-Prozess verfolgen konnte, in dem vier Dominikaner im Zusammenhang mit dem Streit um die unbefleckte Empfängnis Marias der Teufelsbündnerei angeklagt und verbrannt wurden.

Nachdem er für kurze Zeit das Amt des Guardians in Speyer innehatte (1510), wirkte Murner 1511-13 als Prediger und Lesemeister in Frankfurt/Main. Seine Berufung zum Guardian des Straßburger Hauptklosters im Juli 1513 blieb ein Zwischenspiel: Nach nur zehn Monaten wurde er unter dem Vorwurf eigennütziger Amtsführung abgesetzt. 1515 lehrte Murner für kürzere Zeit in Trier, wo er als erster juristische Vorlesungen in deutscher Sprache hielt. Anschließend lebte er wohl wieder in Straßburg, wo 1515 seine deutsche Übersetzung von Vergils "Aeneis" erschien. 1518 immatrikulierte er sich an der juristischen Fakultät der Universität Basel und promovierte dort 1519 trotz heftigen Einspruchs seitens des Freiburger Rechtsgelehrten Ulrich Zasius zum Doktor beider Rechte. Seine deutsche Übersetzung der "Institutiones" (1519) bildet den Anfang einer für die Entstehung der neuen deutschen Rechtssprache wichtigen juristischen Literaturgattung.



An Themen und Stoffe seiner Predigten anknüpfend, schrieb Murner 1509 mehrere gereimte Moralsatiren, die zu den bedeutendsten deutschen satirischen Dichtungen zählen. In der Tradition Sebastian Brants und Johann Geilers von Kaysersberg tritt er in der Maske des Narren-Exorzisten und Schreibers der Betrügerzunft auf, um den Menschen seiner Zeit den Spiegel der Selbsterkenntnis vorzuhalten ("Narrenbeschwörung", "Schelmenzunft", beide 1512). Mit der "Geuchmat" (1519) und der "Mühle von Schwindelsheim und Gredt Müllerins Jahrzeit" (1515) geißelt er die Torheiten närrischer Buhler und liederlicher Frauen. In immer neuen Variationen entwirft er das Panorama einer zerbrechenden gesellschaftlichen Ordnung, deren Wertesystem von lasterhaften und eigennützigen Narren und Betrügern pervertiert ist. Kein Stand, keine geistliche oder weltliche Institution bleibt von Murners sprachlich meisterhaft gestalteten satirischen Angriffen verschont.



Obwohl Murner die kirchlichen Missstände kannte und kritisierte, sah er in der Reformation einen Irrweg. Von Straßburg aus, wo er wieder für das Franziskanerkloster tätig war, entfachte er 1520 eine vor allem gegen Luther gerichtete publizistische Kampagne, in deren Verlauf er zur Zielscheibe wütender Repliken der Anhänger Luthers wurde. Wie seine proreformatorischen Gegner, die auch vor persönlicher Verleumdung nicht zurückschreckten, nutzte Murner die deutschsprachige Flugschrift als wirkungsvolles Instrument antilutherischer Propaganda. Das Hauptwerk seines Kampfes gegen die Reformation, die umfangreiche Satire "Von dem großen Lutherischen Narren" (1522), die als beste literarische Leistung Murners gilt, wurde wenige Tage nach ihrem Erscheinen vom Straßburger Rat verboten. Ohne satirischen Unterton, ganz von Trauer und Schmerz geprägt, ist das "Lied von dem Untergang des christlichen Glaubens" (1522), das Murners Gefühlslage unmittelbar zum Ausdruck bringt.

Nach einem erfolglosen Versuch, in England bei Heinrich VIII. Unterstützung zu finden (1523), musste sich Murner 1524 infolge des Vordringens der Reformation, die auch in Straßburg siegte und zur Auflösung des Franziskanerklosters führte, nach Oberehnheim zurückziehen und dort 1525 "in leyischer Kleidung" vor den aufständischen Bauern fliehen. Bis 1529 lebte er in Luzern, wo er als Stadtpfarrer und Wortführer der Verteidiger des Katholizismus hohes Ansehen erwarb. Noch einmal stand Murner im Zentrum des von beiden Seiten mit publizistischen Mitteln (Predigt, Flugschrift, Satire) geführten Streits der Konfessionen, der sich jetzt gegen Zwingli und die Schweizer Reformation richtete. In der Disputation zu Baden im Aargau (1526), deren Akten er 1527 veröffentlichte, vertrat Murner gemeinsam mit J. Eck und J. Faber die altgläubige Position, die er auch in der Predigt "Die gottesheilige Messe von Gott allein erstiftet" (1528) darlegte. Als in den Verhandlungen über den 1. Kappeler Frieden (1529) die protestantische Partei seine Auslieferung forderte, um ihn in Basel vor Gericht zu stellen, verließ Murner Luzern, hielt sich vorübergehend am Hof des Kurfürsten Ludwig V. in Heidelberg auf und wirkte von 1530 bis zu seinem Tod als Seelsorger in Oberehnheim.







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