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Textos_Religiosos-->O Papa em Portugal - II -- 14/05/2010 - 08:16 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Especial: Papa em Portugal


Missão do Papa, segundo o Papa

Confidências aos bispos de Portugal

FÁTIMA, quinta-feira, 13 de maio de 2010

(ZENIT.org). A missão do Papa consiste em fazer Deus presente no mundo e, por isso, deve abrir-se cada vez mais ao mistério da cruz, confessou Bento XVI nesta quinta-feira aos bispos de Portugal reunidos em Fátima.

O encontro, celebrado na sala de conferências da Casa Nossa Senhora do Carmo, ofereceu-lhe a oportunidade de confidenciar aos bispos de Roma o que jamais havia feito nos cinco anos de seu pontificado.

Agradeceu e pediu aos peregrinos de Fátima que orassem pelo sucessor de Pedro, recordando as palavras de Jesus para este apóstolo após a ressurreição: "Eu orei por ti, para que tua fé não desfaleça. E quando te converteres, fortalece os teus irmãos" (Lucas 2232).

E, continuando, afirmou: "Como veem, o Papa precisa se abrir cada vez mais ao mistério da Cruz, abraçando-a como única esperança e última via para ganhar e reunir em Cristo todos os seus irmãos e irmãs em humanidade".

Estas palavras completam a resposta de Bento XVI aos jornalistas no voo que o levou de Roma para Lisboa, dia 11 de maio, nas quais considerou que o terceiro segredo deixado pela Virgem em Fátima não é aplicado somente ao atentado a João Paulo II, mas também indica "a necessidade de uma paixão da Igreja, que naturalmente é refletida na pessoa do Papa, mas o Papa está pela Igreja e, portanto, são sofrimentos da Igreja esses que são anunciados. O Senhor nos falou que a Igreja teria de sofrer sempre, de diversos modos, até o fim do mundo".

"A novidade que podemos descobrir hoje nesta mensagem reside no fato de que os ataques ao Papa e à Igreja não vêm só de fora, sendo que os sofrimentos da Igreja procedem, na realidade, de dentro da Igreja, do pecado que há na Igreja", acrescentaria o Papa aos jornalistas naquela coletiva de imprensa.

Em seu encontro com os bispos, Bento XVI explicou que, "em obediência à Palavra de Deus, é chamado a viver, não para si mesmo, mas de forma que Deus se faça presente no mundo".


***

Papa aos doentes: sofrimento que salva

“A força divina brilha na fraqueza humana”

FÁTIMA, quinta-feira, 13 de maio de 2010

(ZENIT.org) - O sofrimento tem valor redentor com Cristo. Com estas palavras, o Para Bento XVI encorajou a multidão de doentes que acompanhava a Celebração da Eucaristia hoje no Santuário de Fátima.

Antes de abençoá-los com o Santíssimo Sacramento, ao terminar a Missa, o Papa falou com os doentes presentes "e com os que nos seguem pelo rádio e a televisão", ou "através da oração".

"Queridos doentes, acolhei este chamamento de Jesus que vai passar junto de vós no Santíssimo Sacramento e confiai-Lhe todas as contrariedades e penas que enfrentais para se tornarem - segundo os seus desígnios - meio de redenção para o mundo inteiro."

"Meu irmão e minha irmã, tens para Deus um valor tão grande que Ele mesmo Se fez homem para poder padecer com o homem, de modo muito real, na carne e no sangue, como nos é demonstrado na narração da Paixão de Jesus", afirmou emocionadamente o Pontífice.

Por isso há, adicionou, "em todo o sofrimento humano, Alguém que partilha o sofrimento e a sua suportação; a partir de então se propaga em todo o sofrimento a consolação do amor solidário de Deus, surgindo assim a estrela da esperança (Bento XVI, Enc. Spe salvi, 39) se aparece deste modo".

"Com esta esperança no coração, poderás sair das areias movediças da doença e da morte e pôr-te de pé sobre a rocha firme do amor divino. Por outras palavras: poderás superar a sensação de inutilidade do sofrimento que desgasta a pessoa dentro de si mesma e a faz sentir-se um peso para os outros, quando na verdade o sofrimento, vivido com Jesus, serve para a salvação dos irmãos."

Isto é possível, o Papa afirmou, porque "fontes da força divina jorram precisamente no meio da fragilidade humana".

Jesus, o Papa explicou, diz a cada pessoa doente: "Vem comigo. Toma parte com o teu sofrimento nesta obra de salvação do mundo, que se realiza por meio do meu sofrimento, por meio da minha Cruz. À medida que abraçares a tua cruz, unindo-te espiritualmente à minha Cruz, desvendar-se-á a teus olhos o sentido salvífico do sofrimento. Encontrarás no sofrimento a paz interior e até mesmo a alegria espiritual".


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Papa supera histórica dicotomia dos católicos comprometidos no âmbito social

Contemplação e ação, defesa dos pobres e da vida

FÁTIMA, quinta-feira, 13 de maio 2010

(ZENIT.org). - De Fátima, Bento XVI apresentou nesta tarde de quinta-feira um programa para os cristãos comprometidos no âmbito social, no qual supera a histórica divisão entre a contemplação e a ação. Além disso, o Papa pediu pela superação da dicotomia estabelecida ao longo das últimas décadas, que contrapôe o compromisso com a justiça social e a defesa da vida humana.

O Pontífice sintetizou desta maneira os ensinamentos por ele expostos ao longo de seus cinco anos de pontificado e em suas três encíclicas, em um encontro com as organizações da pastoral social na Igreja da Santíssima Trindade, da cidade mariana.

As lições da crise

O Pontífice iniciou extraindo lições da atual "crise sócio-econômica, cultural e espiritual" e de seu impacto sobre as reflexões dos cristãos.

A doutrina social da Igreja, explicou, não deve ser reduzida ao caráter de um "puro conhecimento intelectual, mas de uma sabedoria que dê sabor e tempero, ofereça criatividade às vias cognoscitivas e operativas para enfrentar tão ampla e complexa crise".

"Que as instituições da Igreja, unidas a todas as organizações não eclesiais, melhorem as suas capacidades de conhecimento e orientações para uma nova e grandiosa dinâmica que conduza para aquela civilização do amor, cuja semente Deus colocou em todo o povo e cultura", pediu o Papa.

"Quem aprende de Deus Amor será inevitavelmente pessoa para os outros. Realmente, o amor de Deus revela-se na responsabilidade pelo outro", acrescentou.

Conjugar contemplação e ação

Neste sentido, reconheceu que "não é fácil conseguir uma síntese satisfatória da vida espiritual com a ação apostólica".

"A pressão exercida pela cultura dominante, que apresenta com insistência um estilo de vida fundado sobre a lei do mais forte, sobre o lucro fácil e fascinante, acaba por influir sobre o nosso modo de pensar, os nossos projetos e as perspectivas do nosso serviço, com o risco de esvaziá-los da motivação da fé e da esperança cristã que os tinha suscitado."

"Os pedidos numerosos e prementes de ajuda e amparo que nos dirigem os pobres e marginalizados da sociedade impelem-nos a buscar soluções que estejam na lógica da eficácia, do efeito visível e da publicidade."

A síntese entre contemplação e ação, porém, lembrou Bento XVI aos presentes, "é absolutamente necessária (...) para poderdes, amados irmãos, servir Cristo na humanidade que vos espera".

"Neste mundo dividido, impõe-se a todos uma profunda e autêntica unidade de coração, de espírito e de ação."

Para tal, o Papa pediu que seja clara a orientação das instituições humanitárias ligadas à Igreja.

"A firmeza da identidade das instituições é um serviço real, com grandes vantagens para os que dele se beneficiam. Passo fundamental, além da identidade e unido a ela, é conceder à atividade caritativa cristã autonomia e independência da política e das ideologias, ainda que em cooperação com organismos do Estado para atingir fins comuns."

Justiça social e defesa da vida

À luz destas reflexões, o Pontífice pediu também pela superação das divisões verificadas no comprometimento social de alguns católicos, que por vezes veem no auxílio aos mais pobres e na defesa da vida - em especial dos não-nascidos - elementos contraditórios.

"Vossas atividades assistenciais, educativas ou caritativas sejam completadas com projetos de liberdade que promovam o ser humano, na busca da fraternidade universal. Aqui se situa o urgente empenhamento dos cristãos na defesa dos direitos humanos, preocupados com a totalidade da pessoa humana nas suas diversas dimensões."

Por isso, expressou seu "profundo apreço a todas aquelas iniciativas sociais e pastorais que procuram lutar contra os mecanismos socioeconômicos e culturais que levam ao aborto e que têm em vista a defesa da vida e a reconciliação e cura das pessoas feridas pelo drama do aborto".

"As iniciativas que visam tutelar os valores essenciais e primários da vida, desde a sua concepção, e da família, fundada sobre o matrimônio indissolúvel de um homem com uma mulher, ajudam a responder a alguns dos mais insidiosos e perigosos desafios que hoje se colocam ao bem comum", destacou.

"Tais iniciativas constituem, juntamente com muitas outras formas de compromisso, elementos essenciais para a construção da civilização do amor", finalizou.


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“A missão de Fátima não terminou”, afirma Papa
Para mais de meio milhão de pessoas

FÁTIMA, quinta-feira, 13 de maio de 2010

(ZENIT.org).- Quem pensa que a missão profética de Fátima se concluiu, estaria enganado, afirmou hoje o Papa, durante a homilia da Missa Solene celebrada na esplanada do Santuário de Fátima, junto com mais de meio milhão de peregrinos, de Portugal e de outras nações europeias.

A missão da Igreja hoje, disse o Papa, é "mostrar o amor de Deus" a uma humanidade "disposta a sacrificar seus vínculos mais santos no altar de estreitos egoísmos da nação, etnia, ideologia, grupo, indivíduo".

"O homem pode desencadear um ciclo de morte e de terror, mas não consegue interrompê-lo... Na Sagrada Escritura aparece com frequência que Deus está em busca de justos para salvar a cidade dos homens, e o mesmo acontece aqui, em Fátima", acrescentou.

A solene Eucaristia de hoje, com sol radiante, foi celebrada na esplanada do Santuário, presidida pelo Papa e concelebrada por 4 cardeais, 77 bispos e 1442 sacerdotes. A cerimônia começou com a procissão da imagem de Nossa Senhora de Fátima.

"Eu também vim como peregrino a Fátima, a esta ‘casa` que Maria escolheu para nos falar nos tempos modernos. Vim a Fátima para rejubilar com a presença de Maria e sua materna proteção. Vim a Fátima, porque hoje converge para aqui a Igreja peregrina, querida pelo seu Filho como instrumento de evangelização e sacramento de salvação."

O Papa insistiu em seu pedido pela "humanidade afligida por misérias e sofrimentos": "Estreito ao coração todos os seus filhos e filhas, especialmente quantos vivem atribulados ou abandonados, no desejo de comunicar-lhes aquela esperança grande que arde no meu coração e que, em Fátima, se faz encontrar mais sensivelmente."

"Sim! O Senhor, a nossa grande esperança, está conosco; no seu amor misericordioso, oferece um futuro ao seu povo: um futuro de comunhão consigo", exclamou Bento XVI.

O Pontífice quis antecipar a próxima celebração do centenário das aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos, prevendo que os sete anos que faltam para essa comemoração "possam acelerar o pré-anunciado triunfo do Coração Imaculado de Maria a glória da Santíssima Trindade".

"Mais sete anos e voltareis aqui para celebrar o centenário da primeira visita feita pela Senhora ‘vinda do Céu`, como Mestra que introduz os pequenos videntes no conhecimento íntimo do Amor Trinitário e os leva a saborear o próprio Deus como o mais belo da existência humana".

"Deus pode nos alcançar, oferecendo-se à nossa visão interior", pois Cristo tem "o poder de preencher os corações mais frios e tristes", já que "a fé em Deus abre ao homem o horizonte de uma esperança certa que não desilude; indica um sólido fundamento sobre o qual apoiar, sem medo, a própria vida; pede o abandono, cheio de confiança, nas mãos do Amor que sustenta o mundo".

Neste sentido, propôs como exemplo os Pastorinhos, "que fizeram de sua vida uma oferenda a Deus e uma partilha com os demais, por amor a Deus".

"Nossa Senhora ajudou-os a abrir o coração à universalidade do amor - acrescentou. Só com este amor de fraternidade e partilha construiremos a civilização do Amor e da Paz."


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Portugueses descobrem verdadeiro rosto de Bento XVI

Pe. Lombardi comenta os primeiros dias da viagem papal

Por Anita S. Bourdin

FÁTIMA, quinta-feira, 13 de maio de 2010

(ZENIT.org). - Os portugueses estão descobrindo o verdadeiro rosto de Bento XVI, que não é de forma alguma o de um homem distante, constatou o Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Nesta entrevista, concedida à jornalista Aura de Miguel, o porta-voz vaticano reconheceu que "a etapa de Lisboa está sendo maravilhosa, graças à companhia da multidão, que compareceu não apenas para a Missa, mas também se fez presente nas ruas, com grande entusiasmo".

"Os portugueses pensavam que o Papa era um homem distante, inacessível, frio; mas viram que é o contrário. É discreto, mas muito próximo, amável, cheio de amor. Foi o que pudemos ver quando esteve com os jovens e também com as crianças", disse.

Apresentavam Lisboa como uma "grande metrópole secularizada", prosseguiu o Pe. Lombardi, mas esta descobriu que "o Papa ama o povo português e está a seu lado".

Por esta razão, o Pe. Lombardi reconheceu que o Pontífice está "muito contente, agradecido pela acolhida", e que pôde sentir "o amor do povo português e seu desejo de encontrar o Papa, manifestando-se nos sorrisos, nos cantos e na alegria, e este é um momento muito feliz para ele".

Em Fátima, prosseguiu o porta-voz, a atmosfera é "completamente diferente, com centenas de milhares de peregrinos e a demonstração de uma fé simples, popular"; "pode-se sentir este amor, esta alegria de estar junto ao Papa, de celebrar esta grande festa da fé: é uma experiência excepcional".

O Pe. Lombardi reconheceu que estes quatro dias de viagem têm sido intensos, repletos de encontros públicos e privados, mas que o Pontífice partilha das prioridades definidas pelos bispos de Portugal: "a cultura, os sacerdotes, o comprometimento social - pontos cruciais, tanto para a Igreja como para a sociedade".

Por este motivo, o porta-voz vaticano está convencido de que esta viagem vai "contribuir para a renovação da Igreja, não apenas em Portugal".


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