O PLANEJAMENTO MODERNO
Quando iniciamos uma simples ida ao centro da cidade para resolver um assunto bancário, comercial ou mesmo social, formamos sem mesmo perceber o que chamamos aqui de planejamento intuitivo. Imaginamos o meio de transporte, o local onde vamos ou pretendemos estacionar o carro, o ponto de ônibus ou a estação do metrô que devemos saltar. Procuramos racionalizar tempo e trajeto, simplificar ações para o cumprimento de uma agenda previamente feita, mesmo que não escrita.
Tais comportamentos como os chamados de rotina, como o acordar e escovar os dentes, tomar banho, o café da manhã, o destrancar a porta da sala ou cozinha, podem ser considerados também de planejamento involuntário.
Mas, na vida dos negócios a tecnologia oferecida a cada instante nos obriga necessariamente a fazer um estudo mais apurado dos aspectos circunstanciais do que se passa no mundo globalizado.
Se demoramos a tomar iniciativas e decisões podemos perder oportunidades muitas das vezes únicas, porém por outro lado corremos o risco de errar, se tais decisões forem precipitadas ou elaboradas sem o cuidado devido para a resolução do assunto a ser resolvido.
Nesses momentos, alguns minutos, horas ou dias podem determinar medidas adequadas para resoluções acertadas e bem sucedidas, embora muitas das vezes exista tais impossibilidades, como por exemplo decisões médicas cardiológicas onde o pronto atendimento e a urgência do momento devem ser condutas imediatas. Mas, mesmo nesses casos já existe, pela experiência, um comportamento pré-assistencial definido, onde o planejamento foi fé.
Outros casos que podemos relatar, são os de acidentes que envolvem vítimas e catástrofes que dependem de socorro e decisões imediatas. Para esses casos a velocidade de raciocínio e a ação imediata são determinantes.
Porém, no mundo dos negócios o que chamamos de URGÊNCIA são na realidade PRIORIDADES, e por isso mesmo devemos seqüência-las uma a uma com o devido cuidado para que não haja inversões, dificultando assim o nosso PLANEJA-MENTO, quer, diário, mensal ou anual.
O executivo moderno que cuida das prioridades de planejamento deve, por sugestão ser: audacioso, mas cauteloso, ser honesto e fiel as necessidades de cada momento, ter uma intuição apurada e segui-la, estar disponível para acompanhar o desenvolvimento profissional e tecnológico, estar atento as mudanças mercadológicas, ser ágil sem ser apressado, saber ouvir e filtrar as dificuldades dos seus comandados, saber delegar com inteligência, investir habitualmente seu tempo em treinamento e reciclagem.
O aspecto humano não deve jamais ser esquecido do homem que lida com planejamento, pois os seus funcionários se bem treinados e sabendo trabalhar com uma CONSCIÊNCIA COLETIVA INTELIGENTE será o ponto de referência de sua conduta, e muito provavelmente, do seu sucesso e futuro promissor.
Nos dias de hoje, não existe mais espaço para os tradicionais, mas sim para os revolucionários, e independentemente da idade a tendência é acabar os VELHOS EXECUTIVOS RESMUNGÕES, dando lugar aos sinceros mentores que sabem compartilhar fracassos ou sucessos, mesmo que para si tomem a responsabilidade dos resultados em qualquer tarefa planejada.
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