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Poesias-->Meu poema do Anjo -- 21/02/2002 - 14:47 (Isa Musa de Noronha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MEU POEMA DO ANJO



(que Drummond me perdoe...)









Quando eu nasci, um anjo bêbado,

Daqueles que não sabem mais

Se servem a Deus ou ao Diabo

Caiu sobre meu berço.

Queria um remédio pra soluço

E eu que andava tonta de chorar

Não soube lhe dar.

De pirraça, esse anjo traçou-me uma sentença:

Ser sem rumo, sem predestinação e tendo que

Encontrar, na marra, o meu próprio

Modo de ser.



E fui crescendo em mundo de cartas marcadas,

Cheio de certo e errado,

Isto pode, aquilo não pode,

E a maldição do anjo bêbado

Me acompanhando.



Não virei gauche, jamais carreguei bandeiras,

Consegui não fugir da escola,

Não virei artista nem bandido

Mas olho sempre desconfiada,

Os altares cheios de anjinhos barrocos...

Onde estará aquele anjo,

O bêbado, que marcou minha testa

Com o sinal dos desamparados?



Como praga de anjo bêbado não pega,

Faço parte daqueles "despredestinados"...

Os que devem tentar ousar

Fazer seus próprios caminhos.

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