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Artigos-->O CASO SACCO E VANZETTI -- 30/07/2004 - 16:05 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quem já leu o livro de Haward Fast(que foi professor da Universidade de Bostom, na dércada de vinte) e/ou o livro A Tragédia de Sacco e Vanzetti, de Francis Russell, tomou conhecimento de um erro judiciário (dentre tantos outros, pelo mundo afora), que levou dois inocentes à morte, tanto que a Justiça de Massachusetts, há poucos anos, mandou correspondências para as duas famílias, na Itália, pedindo desculpas pelo acontecido.

É verdade que o professor Haward Fast (não lembro o nome do livro dele) inocentou os dois. Já Francis Russell, no seu referido livro, escreveu que Bartolomeo Vanzetti era inocente e quanto a Niccola Sacco, tinha dúvidas. De tal forma que escreveu uma segunda obra sobre o assunto (da qual só tivemos notícia, i.e., ainda não lemos), em que confirma a inocência de Vanzetti e prova a culpabilidade de Sacco.

Mas, como dizem renomados criminalistas que "É melhor perdoar um culpado do que condenar um inocente", somos de opinião que Sacco, também, deve ser inocentado. Porque, no primeiro livro de Francis Russell, ele revelou os álibis de Sacco de que não estava no local do crime, na hora em que aconteceu, de vez que tinha ido ao Consulado Italiano (em Bostom), providenciar sobre uma viagem ao seu país; sendo, inclusive, objeto de gracejo por parte de funcionários consulares, por ter levado uma fotografia muito grande para o documento pretendido. Antes, encontrou o professor Guadami, com quem "bateu um papo" e fez um lanche, num bar perto da repartição diplomática. Outrossim, apresentou testemunhas com as quais mconversou no bonde com destino ao centro de Bostom. Acresce que, na época, havia, na região, um assaltante que era sósia de Sacco, e, o prisioneiro português Celestino, vizinho de cela, que gritava para os os guardas ouvirem:"Vocês vão matar dois inocentes! Eu participei do assalto na Sapataria Slater @ Morril, em Baintree Sul, mas, os dois homens da cela junto, lá não estavam!" Ainda, a crença do respeitado advogado Dr. Franckfurter, de que os dois eram inocentes...

Aliás, no que diz respeito a Bartolomeo Vanzetti, não há a menor dúvida da sua inocência. Daí, estamos curiosos para ler "as provas" do escritor Francis Russell sobre a culpabilidade de Sacco. No tocante a Vanzetti, soe acrescentar que houve prova documental de compra de peixes, que foi vender com um garoto

como ajudante - que foi testemunha informante no processo, por ser, então, de menor idade - no momento em que acontecia o latrocinio, a quilômetros de distância. Só que o Dr. Franckfurtet confiou na "Comissão de Alto Nível", nomeada pelo governador Alvan Fuller; e entregou o documento(não havia xerox na época!) que "desapareceu", misteriosamente!

Por fim, solicito a quem tiver o segundo livro do Francis Russell, em que condena Sacco, a fineza de emprestar-me ou vender-me.

OBS. Texto escrito de memória. G.L.
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