Lá pelo meio do caminho, vi o cansaço da vida.
Mas fui seguindo e seguindo, “vagarinho”,
E sem perceber a brisa
Que vinha envaidecida
A soprar-me a face
E no frescor da tarde,
Nem ao menos percebi.
O sol que arde
E como queima minha alma...pobre alma
Arrasta-me pela vida, sem perder a calma
Choro! Imploro! Mas venho, tentando não vir
Mas tenho que estar, tenho que ir
Aqui ou algum outro lugar.
Pela vida, por faze-la feliz
Por tantas outras coisas
Que as vezes nem a razão diz...
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