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Artigos-->Qual Sua Patente Tenente? -- 24/07/2004 - 03:28 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Qual Sua Patente Tenente?"

KaKá Ueno...30 06 04.

Filiada25@aol.com



Não é que você seja baixinho,

seu cão é que é uma vaca!

E a pesar do mais,

o céu é alto, muito alto!

Alto demais!

E de tão alto tornou-se profundo e infinito...

Vago e reto,

lento e escuro...

Ainda terão que passarem por todas às portas sem chão,

por causa da corrupção.

Só os tetos se abriram,

por onde iram vagar corpos?

Há de haver aqueles que sobraram...



Os alcatruzes são calados e solitários,

são calvos,

são sábios!

Mas,

os soldados em prontidão,

não me deixam passar...

Sabendo que lá dentro havia um homem solidário,

apelei para o seu égo,

aquela patente pregada nos ombros,

e o homem fardado com quepe e coturno,

mirou sua baioneta,

e com um gesto serio pouco amável e carrancudo,

disse siga!.



Não há nada em que eu possa me inspirar,

não há uma arrecadação...

Os sótão estão lotados...

E os porões amarrotados...

Todos estão tão sós.

Estão buscando uma maneira de se solidarizar...

Mas não há uma passagem,

não há incentivo...

Para onde quer que olhemos,

só há amargura e solidão.



O chefe exposto,

ainda dá ar de bravura...

Desconcertado e perante o altar montado,

O ex. algoz grita calado,

lamenta e gesticula...

Não há muito o que fazer,

ele esta só!

e os elos ligados, são às correntes que os mantém preso...

Talvez tenha encontrado o que lhe faltava.

Um porque de manter-se,

não há!

Os filhos se foram,

mataram-os...

Sua ascensão ruiu.



Não há democracia onde há imposição!

Não haverá amor em cinqüenta anos de destruição...

Só luta pela reconstrução!

Os arquivos espalhados,

e as memórias no lixão...

O manuseio das coisas que um dia fora sagrado,

vivem em mãos de quem nada sabem.



E na casa da vovó,

o velho não fala!

Calvo e trôpego,

Anda do quarto prá sala,

e de lá,

prá mesa de jantar...

Um caminhar curto,

uma estrada longa,

de visão resumida,

e de olhares indiferentes...



Os velhos ainda não morreram,

e suas coisas foram divididas...

Seu mundo vão se estreitando...

Seus atos e hábitos são irrelevante,

são de pequeno trato,

do tamanho de uma casa de brinquedos.



Seus valores de nada iram adiantar...

Não servirão para esta geração.

Nenhuma reputação terá salvação,

ainda que palavras sejam ditas,

os ouvidos e às bocas calaram...

Enquanto os sentidos clamam por soluções...

E às aptidões,

os clamores terão ênfase dos direitos perdidos,

dos conceitos que foram violados,

dos pais e dos familiares,

nada será igual ao mar que se expande...

mas, terá o cheiro do retorno retrogrado,

da lama encharcada que a chuva molhou,

enquanto apaga a poeira que transcende,

a embriagues e a confortante morte que apetece o rigor da vida.

Nem a neblina,

trará de volta a pálida pele da menina fina,

ou das ladys senhoras ricas...



Pouco importa que a massa seja a maioria,

e que segregaram em pequenos bandos a sociável camada...

Acuados, reservam-se o direito de manterem-se vivos.

A tese dos mortos revigora,

enquanto o paladar e o olfato,

apenas presenciam.



KaKá Ueno...30 06 04.

Filiada25@aol.com









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