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| Cronicas-->P com P -- 02/10/2001 - 23:28 (Mastrô Figueyra de Athayde) |
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Planeta pede paz. Povo punhalado pede paz. Para pilantras pelegos, pistolas parecem palavras perfeitas. Pulsam pelos punhos projéteis proporcionais, penetrando pela pele. Pimpolho pede paz.
Prédio paralelos, pànico, pessoas polvorosas. Perdas, piedade. Poeta pede paz.
Paulista, povo passional. Passatempo predileto - passear. Pelas passarelas, pessoas partem pensativos, perplexos, portando porretes. Princesa pede paz.
Parentes palpitantes papam papinha. Policiais pedem pamonha. Pais pedem paz.
Pagar pato parece pouco. Patriotismo proclamado, pávido, parte pelo pendão. Pivete pede paz.
Periferia permeia parte principal. Pedras perfiladas próximas perambeiras percebem pedido penoso. Pequeninos pedem paz.
Peregrino perito parece perigoso. Prepara pólvora, plano perfeito. Paralisados, população participa passivamente. Pedem patriotismo. Pessoas pedem paz.
Partir para Palestina pode provocar pesadelos planetários. Polaco pede paz.
Percorrer perdido penitenciárias. Pensar parece pouco. Passeatas podem parar provocando peroração pungente. Parece prerrogativa? Todos pede paz.
Mastró Figueira de Athayde é cronista e ex-fuzileiro naval
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