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Artigos-->PERSCRUTANDO O MEU EU -- 18/07/2004 - 20:46 (L. Stella Mello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Muitas vezes fazemos coisas que nos parecem necessárias sob o impulso da emoção ou, quem sabe, de uma espécie de obrigação, algo que nos move, impelindo-nos por uma necessidade transcendental.

Assim eu tenho escrito, assim tenho agido sob esse impulso, não ao primeiro comando, mas, já na certeza interior que este é o papel que me cabe dentro do meu propósito de vida, dentro do lugar que ocupo momentaneamente.

Sinto-me um porta-voz. Minhas palavras não são premeditadas nem levianas. Não são dogmáticas...Mas, expressões simples e sincéras que se desdobram deixando à mostra a naturalidade das coisas.

Assim, fui compreendendo essa agremiação que se estende por várias partes, alcançando pessoas, mentes, mãos, corações, que se multiplicam pelas vozes, pelos sentimentos, e ecoam uníssonos sem serem elevadas, sem estridência, mas profundas, inseridas no propósito naior e mais dígno.

Sob vários ângulos tenho perscrutado a minha presença que, nessa época em que atravessamos, por esse mudar de século, e mesmo de milênio, pensei, já me tardava!

Não sei se eu estava sendo preparada para algo, mas, minha disposição foi maior que a própria expectativa!...

Então, o meu coração vai indicando as páginas guardadas, pequenos tesouros que fizeram os olhos de uma simples garota, brilhar!

Certezas chegaram como há tanto esperadas... Mas, no íntimo, sei que não sou um sol ou uma luz radiante de verdade... Mas, feliz serei se conseguir ser como um sopro de vento que afasta o pó; a pequenina luz que o raio do sol deixa escapar por entre as copas das árvores; a suave canção que ecoa no silêncio do deserto; o rumorejo das águas mansas dos riachos pela mata; o trinar de um pássaro junto ao arvoredo, o ruflar suave da ave que passa; o vislumbrar colorido das asas das borboletas que vão, de flor em flor...

Basta-me, apenas, saber que existo e que permeio a natureza como aprendiz servil.

Ensaiando os passos, experimentando a voz, tentando voar dentro desse mundo mágico da Arte, onde agressividade não existe, assombro, temores, medos, segredos, rancores, desprezos ou tristezas são fantasmas desmitificados.

Sinto que sou mero elo dessa corrente, ligando a idéia à razão.

Sem ser imprescindível, faço-me útil.

Esta á a razão de ser do meu papel!!!



Stella
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