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Cordel-->Os filhos do cordel do Usina -- 17/09/2002 - 16:12 (Jorge Ribeiro Sales) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O cordel tem os seus filhos
Com alguma coisa em comum
Todos são muito aplicados
Com exceção de nenhum
Prestem agora atenção
Que com o meu coração
Vou descrever um por um

O primeiro virou mestre
Já nasceu um grande homem
Talentoso de menino
Cordelista de renome
Lá prás bandas do Pará
A sua arte é rimar
Mestre Egídio é o seu nome

Nasceu Daniel Fiúza
Que virou mestre também
Garotinho bom de briga
Sua praia é o bem
Mas a briga,mal lhe faz
Fica feliz é na paz
Trata guerra com desdém

Veio então a Milene
Boa de briga também
É uma doce criatura
Que não faz mal a ninguém
Poesia é sua sina
É um amor de menina
Melhor com ela que sem

O menino Tanajura
Foi logo pro exterior
Rapazinho inteligente
O seu lema é paz e amor
Homem fino , recatado
E como diz o ditado
Quem vai e vem é ioiô

E o irmão Zé Limeira
Foi muito mais foi ao além
Cordelista estimado
Eu gosto dele também
Um Preto Velho azulado
Tem foigo de sete gato
Conhecer ele faz bem.

A grande Lilian Maial
É poeta de primeira
Sei que na academia
I’nda vai ter sua cadeira
Fizemos alguns versos juntos
Eu aposto virão muitos
Minha bonita parceira

Eu agora vou falar
Do Rubênio e eu diria
Homem de sete instrumentos
O seu cordel é magia
É músico compositor
Não bastasse ser doutor
Foi parar na Academia

O que dizer do Lumonê
Homem de muita raça
Gente fina moço bom
Tem talento e é boa praça
Cordelista a toda hora
Não é a Nossa Senhora
Mas ele é cheio de graça

Roberto de Lima e Souza
Vive lá em Santa Maria
Além de irmão é um amigo
Seus cordéis têm harmonia
Escreve com muito ardor
No cordel ele é doutor
Sou seu leitor quem diria

Que digo deste fenômeno
De nome Piolho Chato
Isto é só um apelido
Não é seu nome de fato
É cordelista do bom
Ele nunca sai do tom
E o seu talento é nato

Maria que belo nome
De trás prá frente é Airam
Nosso próximo personagem
Que compõe com muito afã
Poeta desde menino
Cordelar é seu destino
E eu também sou seu fã

Agora vou lavar a boca
Para falar de Georgina
Esta é unanimidade
E a todos nós ensina
É uma doçura é um mel
E como diz Daniel
Ela é a dama do Usina

Vocês conhecem o Conrado?
É o Coadinho Nascoxas
Nasceu assim por acaso
Nunca deixa a corda frouxa
Quando quer, ele é ruim
Implica com Manezim
Tem os bagos de cor roxa

Por falar em Manezim
Manezinho do Icó
Nordestino de valor
Cordelista em dó maior
Ele conseguiu fazer
Sem muito teretetê
Noves filhos numa só

E o Diogenes Pereira
Tendo na mão o seu cetro
Difunde boas idéias
Quando ele fala é direto
Com a caneta na mão
Do fundo do coração
Escreve prá mais de metro

Chegue aqui Jorge Filó
Companheiro meu xará
Que belo dom Deus te deu
Nesta arte de rimar
Do Ciro Gomes não gostas
Nele não faz tuas apostas
Prefere o voto anular

Athos Ronaldo Miralha
Natural de Santiago
Lá dos recantos do Sul
No cordelar é um mago
Descreveu aqui primeiro
De Giselle seu traseiro
Com maestria e afago

Eu lhes digo vos afirmo
Se fizermos uma enquete
De quem produz mais aqui
Domingos vai pintar o sete
Ele escreve todo dia
Cordel e muita poesia
Chova até canivete

François Pecori Massa
Com ele a gente faz coro
Mandou uma carta aos poetas
Para incendiar o foro
Tem nome de estrangeiro
Mas é um bom brasileiro
E não leva desaforo

Manoel Antonio Bonfim
Prega prá nós sua loucura
Seu pai teve treze filhos
Não é mentira ele jura
Menino bom ,bom rapaz
Primeiro a propor a paz
E diz que vota no Lula

E o cabra macho cearense
Que nos atende Zé Ferro
Um nordestino valente
Que não se assusta com berro
Faz cordel camoniano
Se alguém provoca este mano
Fará reserva no inferno

João Rodrigues onde estás?
Por que tu andas sumido
Bate em nós a saudade
De um cordelista querido
Fizeste um último cordel
Em resposta a Daniel
Volte prá nós bom amigo

Tem muito conhecimento
Cultura é o seu nome
O cordelista Dom Kless
Acha que Ciro é o homem
Chama Lula de nazista
Diz que Che foi terrorista
Se Ciro perder ele some

E a filha muito amada
Que não fica no cordel
Falo agora de Salete
Sabe mais que bacharel
Tem engenhos especiais
Amiga dos animais
Quando morrer vai pro céu

Ainda tem o Almir
Que chegou em boa hora
Em pleno mês de setembro
Sei que não vai mais embora
Deixou dois cordéis apenas
Mas sei que virão centenas
Não joga conversa fora

Permitam-me eu vou falar
Num exemplo de mulher
Poeta Valéria Tarelho
Em quem boto muita fé
Grande escritora do Usina
Corajosa, gente fina
Fará cordel se quiser

Ia esquecendo do Cesar
Que assina por Cê A
O seu cordel é dos bons
É outro que vai emplacar
Tem um cordel diferente
Assim leve,transparente
E fácil de interpretar

E finalmente tem eu
Um cordelista amador
Um aprendiz de cordel
Fiúza quem me ensinou
Se eu não fui bem de rima
Rasgue o papel ,não imprima
Mas fiz tudo com amor

Quis fazer esta homenagem
Aos amigos do cordel
Mas não sou o Mestre Egídio
Nem tampouco Daniel
E fiz assim o que pude
Se pegou mal, Deus me acude
Perdoa-me Deus do céu





























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